Picaretagens, trambiques e crimes que colocam a saúde em risco

As redes sociais se tornaram um paraíso para pseudo cientistas e, principalmente, VIGARISTAS.

O que tem de gente publicando ‘posts’ (matérias curtas) ou fazendo ‘lives’, apresentações em tempo real em vídeo, atribuindo à vitamina B12 ações que ela não tem, prescrevendo suplementos alimentares para emagrecimento afirmando serem ‘termogênicos’ (sequer sabem o que é uma reação termogênica) e alegando serem isentos de contra-indicações e aprovados pela ANVISA, ou suplementos à base de cartilagem de tubarão para dores reumáticas, efeito já desmentido pelo Centro Brasileiro de Informações de Medicamentos (CEBRIM) do Conselho Federal de Farmácia em boletim de fevereiro de 1998, já está superando as raias do ridículo, do abuso e exigindo intervenção das autoridades de saúde nacionais.

Urge explicar para leigos e também para profissionais de outras áreas (advogados, biólogos, biomédicos, psicólogos, por exemplo) que se metem a médicos e farmacêuticos que o exercício destas duas profissões está resguardado pelas leis específicas que as regem. Além disso, o exercício ilegal dessas profissões incorre no art. 282 do Código Penal, e quem se mete a indicar, prescrever ou fazer propaganda de fármacos de qualquer tipo ainda pode responder por charlatanismo (art. 283) e curandeirismo (art. 284). Divulgar informações falsas em saúde é crime disposto no art. 287 do Código Penal.

Abaixo estão os atalhos das principais sandices sobre o assunto encontradas em redes sociais e também em websites desde o início deste portal.

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