Bactéria multirresistente se espalha em UTI do Hospital da Criança

Antes de 2011, os médicos simplesmente jogavam a culpa da resistência bacteriana nas costas dos farmacêuticos, mas depois da RDC 44/10, a desculpa acabou.

A partir dela, publicada em dezembro de 2010, apenas os médicos poderiam prescrever antimicrobianos, e não há como se livrar da responsabilidade transferindo-a para outros.

Por que os médicos são os culpados pela resistência bacteriana?
Os médicos, patrocinados pela indústria farmacêutica com viagens, brindes, presentes e uma infinidade de benesses, prescrevem qualquer novo antibiótico lançado, não esgotando a capacidade e o espectro dos existentes, favorecendo as mutações bacterianas que são transmitidas por conjugação entre as bactérias..

Médicos têm prescrito levofloxacina para infecções que uma simples penicilina benzatina resolveria com uma única dose e com zero hepatotoxicidade. A levofloxacina, além de ser bastante tóxica para o fígado, ainda provoca resistência bacteriana.

A demonização da prescrição farmacêutica pelos médicos, apoiada nos bastidores pela indústria farmacêutica, deve-se exatamente ao fato de o farmacêutico não se vender a ela, otimizando e racionalizando o uso de antibióticos. Leia aqui

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Pressão 12 por 8 agora é pré-hipertensão: Nova diretriz da SBC

Quanto a indústria farmacêutica está pagando para cardiologistas desafiarem a lógica e renegarem a natureza, além de jogarem suas reputações no lixo?

Sendo muito generoso com quem defende esse tipo de sandice, a única explicação é que mataram aula de fisiologia básica.

Com uma tensão arterial (pressão arterial) de 12X8 ou 120mmHg X 80mmHg, um esquimó morre congelado em seu iglu. Alpinistas também morrem congelados em altas altitudes. A tensão arterial aumenta em altitudes elevadas, em lugares frios, também com a idade.

Padronizar parâmetros bioquímicos e fisiológicos é atestar que seres humanos são robôs, máquinas que podem ser programadas e não apresentam variação fisiológica alguma, independentemente da idade ou do ambiente em que vivem.

Será que os farmacêuticos terão que ensinar fisiologia básica para os cardiologistas? Leia aqui

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Comparando a Google Gemini com o Copilot da Micro$oft

Comparei as duas inteligências artificiais, das quais pago assinatura, em uma tarefa bem simples: desenhar a estrutura do isoflurano.

O objetivo era descobrir se ambas mostrariam imagens da estrutura química desse anestésico volátil que é um dos pilares das minha pesquisa de doutorado em Clínica Cirúrgica pela UFPR.

O resultado foi um desastre. O Copilot sequer mostrou uma imagem da estrutura química, enquanto a Gemini até mostrou, mas ERRADA! A estrutura mostrada não era a do isoflurano.

A estrutura química do isoflurano é essa:

Quando digo que a inteligência artificial não passa de mais um modismo que ainda causará muita decepção e prejuízo, todos torcem o nariz, mas a realidade é essa. Assim como o 5G e o projeto Genoma Humano, que prometeram revoluções, mas entregaram muito pouco, a inteligência aritficial é outra histeria coletiva que logo seguirá o mesmo caminho dos outros dois.

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