A semaglutida não resolve o problema básico da obesidade, que é o desequilíbrio entre os complexos enzimáticos de ácido graxo-sintetase e da 3-HMG-CoA-sintetase.
É apenas um agonista do receptor de GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon tipo 1) que engana o receptor, fazendo com que ele estimule o pâncreas a aumentar a produção de insulina. Esta aumenta o número de receptores de glicose nas membranas celulares, reduzindo a glicose livre no plasma.
O grande problema desse mecanismo de ação farmacológico é o fenômeno fisiológico conhecido como “up-regulation” (regulação para cima) de receptores, algo que poderá cobrar um alto preço dos usuários no futuro, especialmente pelo aumento da probabilidade de induzir o desenvolvimento de diabetes.
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