Psicofarmacologia

Este texto é uma contribuição gratuita aos psicólogos e originou-se de um tema livre apresentado no 4º Encontro Paranaense de Psicologia realizado em Curitiba no mês de agosto de 1989.

Aquilo que foi uma palestra de 50 minutos, ampliado e publicado em livro em 1993, evoluiu durante os últimos 33 anos, chegando a este texto que deixo à leitura dos psicólogos, não sem antes tecer alguns comentários pertinentes e propor algumas reflexões muito necessárias nestes dias de predomínio de ideologias políticas espúrias que pretendem se sobrepor às ciências.

  1. O objetivo desta publicação não é ensinar os psicólogos a prescrever fármacos, posto que os profissionais da Psicologia não têm competência técnica e menos ainda legal para tal prática. Apenas médicos, dentistas e veterinários estão habilitados na forma da lei a prescrever fármacos. Pretende-se, aqui, mostrar ao profissionais a influência e as alterações que todo e qualquer fármaco pode produzir no processo psicoterapêutico e também sobre o psicodiagnóstico baseado em testes psicológicos.
  2. A psicologia, que se define por si mesma como ciência, deve ater-se estritamente ao método científico, sendo vedado aos profissionais da Psicologia a defesa de ideologias e a promoção de qualquer atividade que não seja cientificamente comprovada, aprovada, adotada e normatizada dentro dos limites da prática profissional. Ideologias como as de gênero, raciais, sexistas e tantas outras, gestadas e abortadas na sociedade por políticos medíocres, incompetentes e parasitas do contribuinte, não tem nenhuma base científica e objetivam unicamente fomentar o caos e promover lutas fratricidas entre classes, sexos e cores de pele que apenas beneficiam gente abjeta e sem escrúpulos que não quer igualdade, mas unicamente privilégios às custas de quem trabalha, produz e paga impostos.
  3. Existe apenas uma espécie humana, Homo sapiens. Não existe uma raça ou sub raça Homo niger e, portanto, a cor da pele não faz a menor diferença no funcionamento do organismo; na forma como a maquinaria bioquímica faz a vida acontecer. Pele não pensa. É o cérebro que pensa através de reações e intereções moleculares do conjunto de seus neurônios. Coloquem dezenas de esqueletos de negros e brancos sobre uma mesa de necrópsia e peçam aos maiores patologistas do mundo a identificação deles pela morfologia óssea. Não conseguirão. Dêem a um farmacêutico-bioquímico dezenas de lâminas de extensão corada de sangue para contagem diferencial de série branca em hemograma e peçam-lhe que diga quais são de brancos e quais são de negros. Impossível!
  4. A ideologia de gênero também é outra aberração que viola as leis mais básicas da natureza, que desenvolveu mecanismos cada vez mais complexos durante milhões de anos para fortalecer e perpetuar as espécies, chegando ao ápice da evolução com a espécie humana, para a qual criou dois indivíduos opostos sexualmente e que se unem, se reproduzem compartilhando seus materiais genéticos que, pela diferença (ou diversidade) fortalece a descendência. Se não fosse necessário toda essa evolução e se o homossexualismo fosse naturalmente consagrado, não precisaria existir um homem e uma mulher, um macho e uma fẽmea em cada espécie superior e todos se reproduziriam igual as bactérias, por cissiparidade, ou seja, o cidadão estaria andando no meio da rua e do nada ele “racharia” no meio, aparecendo outro indivíduo igual a ele ao seu lado. Muito mais simples, não? Quando entrei na faculdade, há quase 40 anos atrás, psiquiatras consagrados como Lawrence Kolb classificavam os homossexuais comuns (aqueles que admitem seus sexos biológicos atendo-se a ele) como neuróticos histéricos dissociativos, enquanto os travestis ou aqueles que renegavam o sexo biológico e viviam imersos na fantasia de pertencer ao sexo oposto, como esquizofrênicos paranoides (KOLBE, L, 1987).
  5. A psicoterapia é a prática da persuasão e se concretiza pela capacidade do profissional em convencer pela palavra, podendo utilizar até, no máximo, métodos corporais, mas não invasivos como fármacos, agulhas (acupuntura), banhos, chás, florais, homeopatia e outras formas de tratamento que não estejam dentro do corolário técnico aprovado e normatizado pelo Conselho Federal de Psicologia. Não se mexe em um organismo impunemente e os fármacos podem produzir modificações imprevisíveis (efeito paradoxal) que poderão até inviabilizar a continuidade da vida.

Antes de prosseguir, agradeço ao meu Irmão e Amigo Psic. Manoel Carlos dos Santos pelo estímulo em perseverar nesta pesquisa durante todas estas décadas, dedicando-lhe esta obra.

Conteúdo

  1. Psicopatologia
  2. Regrinhas básicas da farmacologia
  3. Picaretagens farmacoterapêuticas
  4. Receptores farmacológicos
  5. Vias de administração de fármacos
  6. Farmacocinética
  7. Farmacodinâmica

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Farmacologia

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Dipirona: modo de ação analgésica

INTRODUÇÃO
Analgesia por AINEs é explicada pela ação inibitória da síntese local de PGE2 (Vane, 1971). Essa ação previne o desenvolvimento da hiperalgesia , isto é, a  sensibilização dos receptores de dor para estímulos químicos e físicos.

Dipirona é um analgésico e antipirético muito utilizado em diversos países onde sua propaganda é permitida.

Existe uma impressão entre os médicos de que a dipirona tem um efeito clínico diferente dos AINEs. Existem muitos artigos e estudos na literatura mostrando que a dipirona tem efeito analgésico maior que aspirina, que é um antiinflamatório inibidor de COX clássico (Mukherjee et Sudha, 1980; Petrova et al. 1980) ou paracetamol (Daftary et al, 1980), um analgésico do grupo da anilina, e por isso o perfil do efeito farmacológico da dipirona é certamente diferente do que dos AINEs e também dos analgésicos de ação central (Nikolova et al, 1980; Nikolov et al., 1980). No entanto, esse sítio de ação analgésica é um mecanismo controverso. A ação central foi proposta por Von Tomek (1955) e não confirmada por Lorenzetti (1999) que, ao aplicar dipirona intra-cerebroventricular de rato, não conseguiu inibir a hiperalgesia induzida por prostaglandina em pata trazeira de rato.

2 – O QUE É DIPIRONA

Dipirona é o nome genérico de ácido [(2,3-dihidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino]metanossulfônico, também chamado de 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfonato de sódio (ou de magnésio), e ainda denominado de metamizol, um segundo nome genérico e muito encontrado na literatura farmacológica norte-americana e européia.

Com peso molecular de 351,36 e uma distribuição relativa de 44,44% de carbono, 5,16% de hidrogênio, 11,96% de nitrogênio, 6,54% de sódio (7,26% se for magnésio), 22,77% de oxigênio e 9,13% de enxofre, apresenta fórmula empírica C13H16N3NaO4S.H2O (ou C26H32MgN6O8S2. Na dipirona magnesiana ligam-se duas moléculas de dipirona ao cátion magnésio). É preparada a partir da metilação do grupo amino da sulfamipirina, tratada com aldeído metanóico (formaldeído ou formol), em solução de bissulfito de sódio. Muito solúvel em água (1g/1,5ml), é pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter, acetona, benzeno e clorofórmio, sendo um complicador quando é necessário fazer uma cromatografia de camada delgada para diferenciação da dipirona de outros tóxicos e barbitúricos em processos jucidiais onde é pedido a identificação toxicológica com fins forenses, pois os melhores carreadores de moléculas em cromatografia de camada delgada são justamente o benzeno, o éter, o etanol, o hexano e a acetona, sendo o metanol muito pouco utilizado devido à sua toxicidade e a água não ser usada por dissolver a camada de sílica da placa.

Observando a molécula da dipirona, é possível identificar duas estruturas ligantes que tem papéis importantes no mecanismo de ação deste fármaco. O primeiro é o grupamento benzoil, que tem atividade anestésica comprovada, tanto que a maior contribuição da cocaína para a farmacológia foi a identificação dos componentes de sua fórmula estrutural e a descoberta de que, retirando-se o radical benzoil, a cocaína perdia sua ação anestésica (Cavazzani, 1994).

Outro ligante de importância na estrutura da dipirona é o grupamento sulfato, responsável por sua alta solubilidade em água e pela sua facilidade de absorção, é potencilamente agressivo para a medula óssea, podendo causar desde neutropenias, agranilocitoses, até aplasia de medula óssea, uma patologia hematopoiética muito severa que só tem um tratamento, o transplante de medula óssea que, se não realizado em tempo, pode levar o indivíduo ao óbito.

Grupamento sulfato:

Foi patentetada sob nº 254, pelo Laboratório Hoechst em 1911, na Alemanha com o nome de Metamizol® que hoje acabou virando nome genérico, como aconteceu com a Aspirina®, que é marca registrada de ácido acetilsalicílico, desenvolvido pela Bayer e que se consagrou, tornando-se um nome genérico.

3 – MECANISMO DE AÇÃO

Apesar de todas as pesquisas já realizadas apontarem para uma ação bloqueadora da hiperalgesia exercida pela ligação a um receptor periférico, combinado com ação espinal da dipirona e com poucos efeitos antiedematosos e/ou antiiflmatórios, alguns bancos de dados insistem em continuar afirmando que a ação da dipirona atua unicamente por inibição de cicloxigenase, inibindo a síntese de prostaglandinas (Abbate et al, 1990; Anon, 1973; Reynolds, 1994; Gladtke, 1983; Arellano et Sacristan, 1990).

No volume 116, de setembro de 2000 do banco de dados Drugdex (Micromedex) aparece a citação feita no parágrafo anteiror, ignorando os trabalhos realizados entre 1996 e 1999 por Aleksander Zampronio, Berenice B. Lorenzetti e Sérgio H. Ferreira, que apontam para a ação periférica da dipirona sobre um receptor sináptico com estimulação epinhal via ativação da arginina/cGMP em neurônios sensoriais primários.

A ação antitérmica da dipirona pode ser explicada pelo antagonismo direto de cininas pirogênicas em receptores do centro termo-regulador, localizado no tálamo.

4 – FARMACOCINÉTICA

4.1 – INÍCIO DA AÇÃO

Na hipertermia (febre), após administração oral, o efeito hipotermiante começa a aparecer entre 30 minutos e no máximo em uma hora (Ajgaonkar et al, 1988; Giovannini et al, 1986; Reiner et al, 1984). O pico máximo de resposta ficam entre 4 e 6 horas (Ajgaonkar et al, 1988; Giovannini et al, 1986; Reiner et al, 1984).

4.2 – NÍVEL MÁXIMO DE CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA

Após administração oral, pode ser encontrado um nível máximo de concentração após 1 a 2 horas (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980). O nível máximo de concentração plasmática do metabólito ativo 4-MAA encontrado foi de 11, 21 e 41 mcg/ml, após administração oral de 750, 1500 e 3000mg de dipirona, respectivamente (Vlahov et al, 1990). Na realidade e dipirona é uma pro-droga que é metabolizada no trato intestinal em 4-metilaminoantipirina (4-MAA), o metabólito ativo (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980). O 4-MAA é metabolizado no fígado em 4-aminoantipirina (4-AA), um segundo metabólito ativo (Brune, 1988; Flusser et al, 1988).

A dipirona não apresenta interações conhecidas com alimentos ou então são clinicametne insignificantes (Levy et al, 1995; Flusser et al, 1988).

4.3 – SÍTIOS DE DISTRIBUIÇÃO

Cerca de 58% do 4-MAA e 48% do 4-AA são distribuidos ligados às proteínas plasmáticas (Zylber-Katz et al, 1985). Os metabólitos da dipirona tem sido encontrados no líquido céfalo-raquidiano. Em estudo controlado, 28 pacientes com indicação terapêutica de dipirona, tomando 1g por via oral (dois comprimidos de 500mg) em tempos diversos (6 em 6 horas) foram submetidos a punção lombar em vários intervalos de tempo e colhido cerca de 2ml de líquor sendo detectada a presença dos metabólitos em concentração menor que no plasma, mas guardando uma proporção líquor/plasma de ambos os metabólitos (Cohen et al, 1998).

4.4 – VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO

O volume de distribuição do 4-MAA é de 40 litros (Vlahov et al, 1990).

4.5 – METABOLISMO

4.5.1 – PAREDE INTESTINAL

A metabolização da dipirona na parede intestinal é extensa (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980).

O metabolismo é feito monoenzimaticamene por hidrólise no trato intestinal formando o 4-MAA, um dos seus metabólitos ativos (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980).

4.5.2 – FÍGADO

No fígado o metabolismo também é grande (Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Volz et Kellner, 1980). O 4-MAA é transformado em 4-AA (Brune, 1988; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980) e outros metabólitos inativos e de pouca importância. Em portadores assintomáticos de hepatite B, com função hepática normal, testes demonstraram prejuízo no metabolismo oxidativo da dipirona quando comparado com sujeitos não portadores (Levy et al, 1997).

4.5.3 – METABÓLITOS

1. 4-Metilaminoantipirina, é um metabólito ativo (Flusser et al, 1988; Brune, 1988).

2. 4-Aminoantipirina, também é um metabólito ativo (Brune, 1988; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980).

3. 4-Formil-aminoantipirina (4-FAA), é um metabólito inativo (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4. 4-acetilaminoantipirina (4-AcAA), também é inativo (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4.5.4 – EXCREÇÃO

4.5.4.1 – Leite Materno

Os metabólitos ativos da dipirona, tanto o 4-MAA, quanto o 4-AA podem ser encontrados em altos níveis no leite materno. Estão em concentração igual ou até maior que no plasma. No entanto, os metabólitos foram encontrados no leite até 48 horas após administração única de dipirona por via oral , devendo o uso de dipirona ser evitado durante o aleitamento materno (Zylber-Katz et al, 1986).

4.5.4.2 – Rins

A excreção renal é intensa, sendo a maior via de eliminação (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980). Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA são excretados primeiramente na urina (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4.5.5 – MEIA VIDA

O metabólito 4-MAA tem uma meia vida de 2 a 3 horas (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980). O tempo de eliminação médio do metabólito 4-MAA é significativamente aumentado nos portadores assintomáticos de hepatite B, quando comparado com indivíduos sadios. (Levy et al, 1997), enquanto o tempo de meia-vida de eliminação do 4-FAA está significativamente diminuido em portadores de hepatite B em comparação com sujeitos não portadores. Os tempos de meia-vida de eliminação dos metabólitos 4-MAA e 4-AcAA não apresentam diferenças estatísticas significantes entre os dois grupos. (Levy et al, 1997).

O metabólito 4-AA tem uma meia-vida de eliminação de 4 a 5 hoas (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

5 – Diluição e Estabilidade

A Dipirona é compatível com solução glicosada a 5%, solução de NaCl a 0,9%
e Ringer lactato*.
A administração deve ser imediata em “bolus” (ou em bolo) já que a estabilidade é limitada nas
três soluções, devendo ser evitada a infusão contínua*.

* Informações do fabricante Aventispharma  (fabricante da Novalgina®).
6 – RESTRIÇÕES AO USO

6.1 – CONTRA-INDICAÇÕES

Discrasias sanguíneas ou depressão da medula óssea, hipersensibilidade, rinite, urticária, asma e reações alérgicas à aspirina ou outros agentes antiinflamatórios.

6.2 – PRECAUÇÕES

História de úlceras gastrointestinais, hemorragias gástricas ou perfurações da mucosa; disfuções renais; hipertensão cardíaca (sobrecarga ventricular esquerda) ou disfunções cardíacas agravadas por retenção de fluidos e edema; disfução hepática; infecções pré-existentes; porfíria; deficiencia de glicose-6-fosfato desidrogenase e uso concomitante com clorpormazina.

6.3 – REAÇÕES ADVERSAS

Anemia hemolítica e aplasia de medula óssea tem sido reportada durante o uso de dipirona (Anon, 1986; Sansone et al, 1984; Lay, 1966). Agranulocitose é a ocorrência mais frequente durante a administração de dipirona e pode ser fatal (Arellano et Sacristan, 1990; Hargis et al, 1989; Kiatboonsri et Richter, 1989; Anon, 1986; Gladtke, 1983; Anon, 1973; Bottiger et Westerholm, 1973; Sadusk, 1965; Huguley, 1964), tendo muitos casos acontecidos durante 20 anos de uso de dipirona na Holanda (van der Klauw et al, 1998). A incidência da indução de agranulocitose tem variação geográfica. Aparece em altas frequências em Barcelona e Berlim e em pequnos índices em Budapest, Tel-Aviv e Sofia (Anon, 1986; Arellano et Sacristan, 1990; Anon, 1973; Vlahov et Bacracheva, 1989) e varia de estudo para estudo. Diferenças regionais são muito provavelmente relatadas pela avaliação e uso em modelos em vários países. A incidência de agranulocitose varia em 1,1 por milhão, durante a primeira semana de administração (Anon, 1986) e um caso para cada 3000 usuários (Bottiger et Westerholm, 1973). Calculos baseados em dados levantados, sugerem que o uso da dipirona está associado a menos de 7000 casos por ano no mundo todo (Kiatboonsri et Richter, 1989).

Os efeitos cardiovasculares incluem hipotensão de moderada até severa (Hoigne et al, 1986; Sanahuja et al, 1990). Evidencias de hipotensão com doses orais também tem sido descritas (Giovannini et al, 1986; Paeile et Gallardo, 1974).

Efeitos centrais mais significativos são sonolência, astenia e cefaléia (Lehtonen et al, 1983; Paeile et Gallardo, 1974).

Efeitos gastrointestinais incluem náusea, vômitos, irritação gástrica e xerotomia, que tem sido relatadas com a administração parenteral de dipirona (Marthak et al, 1991; Lehtonen et al, 1983; Paeile et Gallardo, 1974; von Szeged et Michos, 1986).

Broncoespasmo também tem sido descrito em administrações contínuas de dipirona (Arellano et Sacristan, 1990).

Entre as reações cutâneas pode ser encontrado necrose epidermal tóxica, urticária, “rash” cutâneo (Anon, 1973; Arellano et Sacristan, 1990; Pandhi et al, 1984; Pasricha, 1979; Lehtonen et al, 1983; Saban et al, 1991).

Choque anafilático também pode acontecer, com uma incidência de 1 caso em 5000 administrações (Fosseus et Straughan, 1983; Arellano et Sacristan, 1990; Kiatboonsri et Richter, 1988).

6.4 – TERATOGÊNESE

Em estudo controlado, com administração de dipirona via oral durante a gravidez, mostrou que o desenvolvimento de tumor de Wilms foi da ordem de 10,9% (com p<0,05). Esse estudo incluiu 109 casos de tumor de Wilms e 218 controles. A idade significante dos casos ao tempo do diagnóstico foi de 41,1 meses. As mães foram questionadas sobre o uso de medicamentos durante a gravidez para se determinar a correlação do desenvolvimento do tumor e o uso de medicamentos e a dipirona foi a mais utilizada durante a gravidez de mulheres cujos filhos apresentaram o tumor, possivelmente devido a facilidade de acesso à droga. Sem dados de estudos prospectivos, o aumento na indicencia de tumor de Wilms em crianças expostas à dipirona não pode ser atribuida definitivamente ao fármaco, no entanto, baseado nesses estudos o uso de dipirona durante a gravidez deve ser evitado (Sharpe et Franco, 1996).

6.5 – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

6.5.1 – ACENOCOUMAROL

Não foram observados efeitos significantes nos tempos de coagulação durante uso concomitante com a dipirona (Zylber-Katz et al, 1985), porém sempre é indicado o máximo de cuidado e monitorização do paciente em uso concomitante de dipirona com anticoagulantes orais, especialmente se houver necessidade da adição de um antiinflamatório não esteróide ao tratamento. O efeito adverso mais comum é o aumento do risco de hemorragias.

6.5.2 – ALENDRONATO

Durante três anos de estudo clínico controlado, envolvendo 2027 pacientes que recebiam antiinflamatórios não esteroidais, a incidência de efeitos adversos gastrointestinais foi similar entre os pacientes recebendo alendronato e pacientes recebendo placebo. No entanto, quando administrado alendronato com AINEs, e dipirona, a incidencia aumentava, especialmente a irritação gástrica, efeito também observado com a dipirona (Prod Info FosamaxÒ , 1999).

6.5.3 – INIBIDORES DA ECA

É conhecida a interação entre os inibidores da ECA e a dipirona, podendo surgir bradicardia, frequentemente induzida por hipercalemia (Shionori, 1993). Esse distúrbio pode levar a paradas cardíacas (Kurata et al, 1999).

6.5.4 – BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS

Em uso concomitante de dipirona com beta-bloqueadores, tem sido reportado aumento na tensão arterial e interferência no controle da pressão sanguínea (Radack et al, 1987; Webster et al, 1984; Abate et al, 1990; Chalmers et al, 1984; Durao et al, 1977; Salvetti et al, 1984; Watkins et al, 1980).

6.5.5 – BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO

O uso de dipirona com bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina), aumenta o risco de hemorragia gastrintestinal (Pahor et al, 1996).
7 – EFICÁCIA COMPARATIVA

7.1 – ACETAMINOFENO (Paracetamol)

7.1.1 – FEBRE

Dipirona na dose de 0,5g oral demonstrou efeitos antipiréticos mais acentuados que o paracetamol na mesma dose em pacientes com febre tifóide e estudo controlado. A redução da temperatura retal foi muito mais significativa com dipirona do que com paracetamol até uma ou duas horas após a administração. Existe uma tendência da dipirona para um efeito prolongado, em torno de 6 horas ou mais (Ajgaonkar et al, 1988).

7.2 – ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (Aspirina)

7.2.1 – FEBRE

Em um estudo pequeno, duplo-cego, o efeito de 500mg de dipirona “per-ós” foi superior à mesma dose de ácido acetilsalicílico no tratamento de febre (Reiner et al, 1984).

7.2.2 – DOR PÓS-OPERATÓRIA

O efeito de 500mg de dipirona 500mg “per-ós” é consideravelmente superior ao do ácido acetilsalicílico na mesma dose no tratamento de dor, em estudo controlado (Arellano et Sacristan, 1990).

7.3 – N-METIL-BUTIL-ESCOPOLAMINA (Hioscina)

7.3.1 – NA CÓLICA RENAL

Em estudo controlado com n=96 pacientes com cólica renal, a hioscina em dose 20mg intravenosa foi inefetiva na remissão dos sintomas dolorosos, enquanto a dipirona na dose de 1 grama intravenosa apresentou efeito menor que 2,5 gramas pela mesma via. 61% dos pacientes tratados com hioscina precisaram da adminstração conjunta de analgésicos narcóticos (petidina, nalbufina, tramadol ou morfina) para controlar a dor, enquanto 17% e 0%, respectivamente, dos pacientes em uso de dipirona precisaram da adição de analgésico opióide (Lloret et al, 1987).

7.4 – CLONIXINA

7.4.1 – DOR NA PÓS-HISTERECTOMIA

Em estudo randomizado, duplo-cego com n=160 pacientes divididos em 4 grupos de 40 pacientes cada, foi administrado 30mg em bolus 15 minutos antes da cirurgia e 15mg em bolus de clonixina após a cirurgia, ou 660mg de dipirona em bolus antes e 330mg após a histerectomia. 4,4% das pacientes tratadas com dipirona necessitaram de doses adicionais de dipirina para controlar a dor no pós-operatório contra 11% das pacientes tratadas com clonixina (Rodriguez et al, 1993).

7.5 – DEXTROCETOPROFENO

7.5.1 – DOR NO PÓS-OPERATÓRIO ODONTOLÓGICO

A dipirona é tão eficaz quanto do cetoprofeno em analgesia no pós-operatório odontológico (Bagan et al, 1998).

7.6 – DICLOFENACO

7.6.1 – NA CÓLICA RENAL

injeção intravenosa de 2,5 gramas de dipirona combinada com pitofenona (um espasmolítico semelhante à atropina) e fempiverinium (um espasmolítico homólogo da papaverina) tem efeito similar ao diclofenaco na dose 75mg por via intramuscular. Ou seja, o diclofenaco em monoterapia é mais efetivo que a dipirona em monoterapia (Sanahuja et al, 1990).

7.6.2 – NA CIATALGIA

No tratamento da ciatalgia (dor do nervo ciático), 2,5 gramas de dipirona intramuscular foi mais efetivo que 75 miligramas de diclofenaco pela mesma via em tratamento controlado, randomizado, duplo-cego de 260 pacientes que receberam dipirona, diclofenado ou placebo por via intramuscular. A dipirona foi mais efetiva que o diclofenaco com início do efeito após uma hora da aplicação e prolongando-se por cerca de 48 horas (Babej-Dolle et al, 1994).

7.7 – IBUPROFENO

7.7.1 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Em estudo comparado entre dipirona magnesiana intramuscular, ibuprofeno e placebo por via oral, a espectro analgésico e o tempo de duração da ação entre a dipirona e o ibuprofeno foram semelhantes e superiores ao placebo (de Miguel Rivero et al, 1997).

7.8 – INDOMETACINA

7.8.1 – NA CÓLICA RENAL

Injeção intravenosa de 2,5g de dipirona tem mostrado efeito maior que 50mg de indometacina pela mesma via, no tratamento da cólica ureteral em litíases (cálculos) renais (Lehtonen et al, 1983).

7.9 – KETORALAC

7.9.1 – EM ANALGESIA

Em estudo randomizado, comparando aplicação de 30mg de ketorolac por via intramuscular (um AINE derivado da pirazolona) com 2g de dipirona pela mesma via cada 12 horas em n=60 pacientes com dor de severa à moderada após cirurgia ortopédica, encontrou-se uma eficácia similar entre o ketorolac e a dipirona no controle da dor nas primeiras 6 horas do pós-operatório. Após os três dias seguintes, a redução da intensidade da dor foi melhor conseguida com o ketorolac, demonstrando uma eficácia maior deste analgésico em relação à dipirona (Fernandez-Sabate et al, 1991).

7.10 – MEPERIDINA (Petidina)

7.10.1 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Dipirona na dose 2,5g intramuscular ou intravenosa tem sido tão efetivo quanto 50 ou 100mg de petidina intravenosa no tratamento da dor pós-cirúrgica (Patel et al, 1980; Lal et al, 1973; Arellano et Sacristan, 1990).

7.10.2 – NA CÓLICA RENAL

Doses de 2,5g de dipirona intravenosa tem se mostrado tão efetivo quanto 50mg de petidina intravenosa no tratamento da cólica renal em cólica ureteral em um estudo randomizado (Lehtonen et al, 1983).

7.11 – NIMESULIDE

7.11.1 – NA FEBRE

Em um pequeno estudo duplo-cego, 500mg de dipirona por via oral foi comparada em eficácia com o nimesulide (um novo AINE) na dose 100mg pela mesma via, no tratamento da febre frequentemente produzida por diversos fatores. Ambas as drogas apresentaram o mesmo escore de efetividade e foram superioras ao ácido acetilsalicílico, que também foi utilizado no estudo, em efeito (Reiner et al, 1984).

7.11.2 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Em estudo duplo-cego em crianças com dor pós-operatória foram utilizados supositórios de 100mg de nimesulide e 300mg de dipirona a cada 6 horas e ambas as drogas apresentaram a mesma eficácia no tratamento da dor inflamatório no pós-operatório das crianças (Scharli et al, 1990).

7.12 – PENTAZOCINE

7.12.1 – NA DOR DO PÓS-CIRÚRGICO BUCO-MAXILO-FACIL

Administrações orais de dipirona na dose 300mg e pentazocine na dose 50mg a cada 4 horas mostraram eficácia semelhante em tratamento da dor no pós-cirúrgico de procedimentos bucais, maxilares e faciais, em estudo duplo-cego. Neste estudo encontrou-se efeitos adversos maiores causados pelo pentazocine em relação à dipirona (Paeile et Gallardo, 1974).

7.13 – SUPROFENO

7.13.1 – NEURALGIAS CRÔNICAS

Suprofeno oral na dose 200mg 3 à 4 vezes ao dia foi tão efetivo quanto a dipirona na dose 500mg 3 a 4 vezes ao dia no tratamento de neuralgias cronicas de moderada a severa em estudo controlado envolvendo 60 pacientes hospitalizados (von Szeged et Michos, 1986).

7.14 – TRAMADOL

7.14.1 – NA CÓLICA BILIAR AGUDA

Um estudo multicêntrico e randomizado, um grupo de 74 pacientes com cólica aguda severa de vesícula biliar, induzida por litíase biliar, foram comparados dipirona, 2,5g, hioscina 20mg e tramadol 100mg, todos por via intravenosa. O temp início da redução da dor foi significativamente menor com a dipirona (10,9 minutos), em comparação com o tramadol (15,8 minutos) e hioscina (25,6 minutos). No grupo tratado com dipirona, 3 pacientes necessitaram de doses adicionais da droga após 20 minutos, enquanto no grupo da hioscina 8 pacientes necessitaram de outra dose do fármaco e no grupo tratado com tramadol apenas 1 paciente necessitou de outra dose do analgésico (Schmieder et al, 1993).

7.14.2 – NAS ODONTALGIAS

Tramadol na dose 50mg por via oral e dipirona na dose 100mg pela mesma via foram considerados equipotentes no tratamento da dor de dente em tratamento experimental de dor induzida, em estudo controlado envolvendo 10 indivíduos sadios (Rohdewald et al, 1988).

7.14.3 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

A eficácia do efeito analgésico do tramado (100mg intramuscular) foi comparado com uma associação de dipirona 500mg com difenidramina 12,5mg, drofenina 25mg e benzetilio 2,5mg, para o tratamento da dor pós-operatória em um estudo controlado, randomizado com 60 pacientes que sofreram cirurgia abdominal. Ambas as drogas foram administradas a cada 8 horas por 3 dias. A intensidade da dor foi reduzida mais efetivamente com tramadol após a primeria dose e durante os três dias de tratamento (p<0,05) e a qualidade do sono dos pacientes foi significativamente melhor com o tramadol do que com a dipirona associada (p<0,001). Efeitos adversos apareceram em 3 pacientes do grupo com tramadol e apenas em um paciente no grupo com dipirona associada (Canepa et al, 1993).

8 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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