Embora o tópico vias de administração faça parte da farmacocinética, está aqui destacado devido a influência que exercem sobre o psiquismo e até mesmo sobre avaliação psicológica via testes padronizados ou mesmo em entrevistas periciais.
Portas de entrada:
- Via oral
- Intramuscular
- Intravenosa
- Subcutânea
Estas são as mais importantes.
Também podem ser usadas as vias retal, sublingual e intratecal
Pele
As drogas absorvidas pela pele dependem da formulação e da extensão do contato e tem uma absorção lenta.
Via subcutânea
Fármaco introduzida no espaço subcutâneo e proporcionam uma absorção lenta e constante. Poucos fatores influenciam, permitindo manter um nível sérico prolongado. Suporta um volume alto de medicamentos e já foi utilizada como via de reidratação no passado.
Limitações da vida subcutânea: via invasiva, agressiva, passível de contaminação por bactérias e fungos.
Crianças que recebem certas “vacinas” subcutâneas pode chegar para sessões de psicoterapia ou avaliação psicológica com humor alterado e terem resultados diversos do real.
Via intramuscular
Também invasiva, mas de absorção mais rápida que a subcutânea. Velocidade de absorção variável. A via intramuscular não oferece um grande espaço para soluções. No máximo 5 mililitros. Mais que isso é lesão na certa.
Pode-se injetar substâncias irritantes, mas o pH fisiológico tem que ser respeitado.
Requer conhecimento técnico dos aplicadores.
Via intravenosa
Administrado diretamente na corrente circulatória eliminando a etapa de absorção com uma latência mínima da droga. Também utilizada para infusão de grandes volumes.
Via invasiva, dolorosa, agressiva, não há como diminuir ou parar o processo no caso de uma toxicidade..
Quanto mais lentamente for administrado uma droga, menor será o risco de uma reação.
Via oral
Mais antiga, mais segura e mais utilizada. A droga é absorvida geralmente no intestino delgado.
Na absorção a droga sofre mais interferência que nas outras vias.
Tudo o que é absorvido passa pelo fígado antes de chegar à circulação.