Quando editei minhas primeiras paginas ainda não existia a web 2.0. Estávamos na web 1.0 ou web primitiva na qual não existia interação entre pessoas e sistemas ou páginas.
Era o tempo do HTML estático. Não existia, ainda, linguagens dinâmicas como java, php, asp e o javascript (não confunda com o java, que é uma linguagem propriamente dita) ainda engatinhava.
O tempo passou e surgiram as linguagens dinâmicas e com elas nasceram os CMSs (Contents Manangers Systems – ou Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo) baseados nestas linguagens dinâmicas.
O pioneiro dos CMSs foi o PHP-Nuke, baseado na linguagem livre PHP e possibilitava a criação de conteúdo interativo como chats, enquetes, fóruns e outros recursos que permitiam às pessoas interagirem com a rede. Depois surgiram o Jomla, o Drupal, e diversos outros, destinados ao mesmo fim do PHP-Nuke.
Recentemente surgiram o Moodle, destinado ao gerenciamento de conteúdos educacionais e, por último, surgiram os gerenciadores de blogs, como o Blogger e o provedor WordPress comercial. O WordPress CMS original não é novo. Surgiu em 2003 por Matt Mullenweg, estudante da Houston University, começou a se popularizar a partir de 2008.
Desde o início, em 1998, eu produzia meu conteúdo em HTML estático. Comecei fazendo “no braço” ou “na unha”, como dizem os programadores “raíz”. Depois passei a usar o Word 97 do Office 97 Pro e em 2000, passei para o Front Page 2000 e por último utilizei os editores Coffie Cup e DreamWeaver CS3.
Com o tempo os editores de HTML ficaram obsoletos e os CMSs (content Manager Systems) ficaram mais práticos e comecei a testá-los. Comecei pelo PHP-Nuke, o primeiro deles que hoje não existe mais. Depois tentei o Drupal e o Jomla e acabei no WordPress, o mais simples e estável, mas com o advento da era mobile, à qual, devido aos dispositivos, plataformas e paradigmas podemos chamar de Web 3.0, os gerenciadores de conteúdo mostraram seu primeiro e maior inconveniente: o peso para abrir páginas. Por peso para abrir páginas entenda-se a demora em entregar o conteúdo na tela do dispositivo e o consumo de dados.
Nos planos de banda larga móveis (Internet móvel) paga-se por quilobaite (KB) baixado e os gerenciadores de conteúdo consomem muitos KBs para mostrar uma página.
E por que isso acontece?
Os CMSs armazenam o conteúdo de suas páginas em tabelas de bancos de dados como o PostgreSQL (livre), o M$-SQL (propriedade da Micro$oft), o MySQL (licença GPL, mas propriedade da Oracle), o MariaDB (fork do MySQL e de licença livre) e ao receber uma solicitação, ou seja, um clique em algum atalho (link), o gerenciador tem que percorrer todas as tabelas do banco de dados, encontrar o conteúdo solicitado, organizar, formatar e entregar à tela do dispositivo, mas isso demora, além de consumir banda. Com o aumento no número de páginas publicadas as tabelas de conteúdos (posts) aumentam de tamanho, demandando mais esforço do gerenciador na sua leitura e, consequentemente, aumento no tempo e no consumo.
Qual a saída?
A melhor saída para este problema é o retorno ao velho e bom HTML estático ou manter uma versão em HTML estático (aqui) mas ele tem um problema sério: para criar páginas neste formato é necessário ou conhecer a linguagem HTML ou então utilizar um editor web. Existem diversos editores web. O mais famoso (e caro) é o DreamWeaver, sendo o mais completo em termos de recursos, mas seu preço é proibitivo (US$1.500,00 dólares). É possível fazer paginas HTML usando o MS-Word e também o LibreOffice ou ainda, os excelentes Bluefishe Bluegriffon, que são editores livres, desenvolvidos originalmente para Linux, mas que tem versões para o M$-Windows.
Leia mais:
[Voltar]