Explicando de forma simples as regras básicas da farmacologia e desvendando mitos e mentiras propagadas por pseudo cientistas ávidos em catapultar suas carreiras. Continue lendo
Arquivo da categoria: Farmacologia
Fases do desenvolvimento de fármacos
Nalbufina
INDICAÇÕES Continue lendo
Difenidramina
RECOMENDAÇÃO Continue lendo
Cetoprofeno Intravenoso
RECOMENDAÇÃO Continue lendo
Você toma remédio sem receita? Isso pode piorar em vez de melhorar a saúde
Essa notícia é de uma safadeza sem precedentes. É igual ao PT dizer que impeachment é golpe. Continue lendo
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Vias de administração de fármacos
Embora o tópico vias de administração faça parte da farmacocinética, está aqui destacado devido a influência que exercem sobre o psiquismo e até mesmo sobre avaliação psicológica via testes padronizados ou mesmo em entrevistas periciais.
Portas de entrada:
- Via oral
- Intramuscular
- Intravenosa
- Subcutânea
Estas são as mais importantes.
Também podem ser usadas as vias retal, sublingual e intratecal
Pele
As drogas absorvidas pela pele dependem da formulação e da extensão do contato e tem uma absorção lenta.
Via subcutânea
Fármaco introduzida no espaço subcutâneo e proporcionam uma absorção lenta e constante. Poucos fatores influenciam, permitindo manter um nível sérico prolongado. Suporta um volume alto de medicamentos e já foi utilizada como via de reidratação no passado.
Limitações da vida subcutânea: via invasiva, agressiva, passível de contaminação por bactérias e fungos.
Crianças que recebem certas “vacinas” subcutâneas pode chegar para sessões de psicoterapia ou avaliação psicológica com humor alterado e terem resultados diversos do real.
Via intramuscular
Também invasiva, mas de absorção mais rápida que a subcutânea. Velocidade de absorção variável. A via intramuscular não oferece um grande espaço para soluções. No máximo 5 mililitros. Mais que isso é lesão na certa.
Pode-se injetar substâncias irritantes, mas o pH fisiológico tem que ser respeitado.
Requer conhecimento técnico dos aplicadores.
Via intravenosa
Administrado diretamente na corrente circulatória eliminando a etapa de absorção com uma latência mínima da droga. Também utilizada para infusão de grandes volumes.
Via invasiva, dolorosa, agressiva, não há como diminuir ou parar o processo no caso de uma toxicidade..
Quanto mais lentamente for administrado uma droga, menor será o risco de uma reação.
Via oral
Mais antiga, mais segura e mais utilizada. A droga é absorvida geralmente no intestino delgado.
Na absorção a droga sofre mais interferência que nas outras vias.
Tudo o que é absorvido passa pelo fígado antes de chegar à circulação.
Receptores farmacológicos
O mecanismo de ação dos fármacos baseia-se na ligação deles com receptores específicos de membrana extra e intra celulares, canais iônicos, sítios específicos de moléculas transportadoras, proteínas ou enzimas (moléculas-alvo) com ações fisiológicas, interação com material genético, ou mesmo ligação com receptores em membranas de organelas intracelulares.
Os receptores são classificados como:
- Canais iônicos: são canais operados por íons ou que os deixam passar de forma seletiva. Podem ser canais controlados por ligantes ou por voltagem. Os primeiros se abrem ou se fecham através de ligação de agonistas, enquanto os últimos atuam por diferença de potencial elétrico causado por “doação” de elétrons dos fármacos nos seus sítios de ligação. Exemplos: 1. canais de sódio nos axônios que formam a corrente elétrica neuronal pela deposição de elétrons do sódio na membrana; 2. canais de cloreto que atenuam a corrente gerada pelo sódio, operados por agonistas como o ácido gama-aminobutírico; 3. receptores 5-HT3 de serotonina, que controla sensações e também o humor, e podem também estar envolvidos no controle da ansiedade.