Arquivo da categoria: HP
Vulva
Pílula anticoncepcional pode atrapalhar ganho muscular com exercícios
Isso é óbvio e lógico. Qualquer um com um mínimo de conhecimento em bioquímica sabe que anticoncepcional tem estrogênio, que é antagonista da testosterona, o hormônio masculino e responsável pelo desenvolvimento da musculatura. Continue lendo
Células colunares endocervicais
O canal endocervical é recoberto por uma única camada de células colunares altas, secretoras de muco. O revestimento epitelial no canal penetra em pregas as quais podem ser grossas e longitudinais ou mais finamente agrupadas, como vilos capilares. Continue lendo
FDA alerta sobre riscos da associação entre clopidogrel e omeprazol
O órgão americano FDA (Food and Drug Administration), que regula a utilização dos medicamentos nos Estados Unidos, fez um alerta sobre os perigos da associação entre o medicamento clopidogrel (mais conhecido como Iscover ou Plavix) com os inibidores da bomba de prótons (medicamentos usados para combater sintomas de gastrite ou úlcera gástrica), como o omeprazol. Continue lendo
Gel microbicida reduz infecção de HIV em 30% nas mulheres
O uso de um gel vaginal se mostrou promissor como método de prevenção ao vírus HIV, segundo resultados de testes clínicos conduzidos na África e nos EUA. O germicida, chamado PRO 2000, produzido pelo laboratório Indevus Pharmaceuticals, foi eficaz para aproximadamente 30% das participantes de estudo. Continue lendo
Síntese dos hormônios sexuais
Tudo começa com o Colesterol Continue lendo
Síntese do colesterol
Métodos de dosagens, valores de referência e patologias associadas
O colesterol contém um sistema de quatro anéis característicos para todos os esteróides e um grupo hidróxi secundário. É o principal esterol dos animais superiores. Encontrado em todos os tecidos do corpo, especialmente no cérebro, na medula espinhal e em gorduras e óleos animais. Também é parte constituinte de diversas membranas e ponto de partida para a formação dos ácidos biliares, hormônios esteróides (sexuais e glicocorticóides) e membranas celulares. Além disso é considerado parcialmente responsável pelas ateroscleroses. Continue lendo
Uma crônica de natal
Triacil-glicerol ou Triglicerídeos
Os códigos morais estão escritos nos nossos genes?
Efeito Nocebo: o oposto do efeito placebo
Alguns acreditam que as doenças, e até mesmo a morte, podem ser fruto apenas da imaginação. Esse conceito passou a ser chamado de “efeito Nocebo”, exatamente o oposto do “placebo”, pelo qual um “nada biológico” (isto é, algo incapaz de interagir com o organismo), pode provocar mal-estar, doenças orgânicas e até impedir o restabelecimento.
Pesquisas
Para estudar a indução psíquica da dor, os pesquisadores Schweiger e Parducci analisaram as reações de um grupo de 34 estudantes universitários aos quais foi dito que uma corrente elétrica estava atravessando seus cérebros. Na realidade, a corrente elétrica não existia, mas cerca de dois terços deles queixaram-se de dores de cabeça mais ou menos intensas.
Ao mesmo resultado chegaram outros estudiosos californianos que submeteram estudantes a dois estímulos absolutamente idênticos, porém apresentados um como inofensivo e outro como potencialmente nocivo e doloroso. Os estudantes “sentiram” como doloroso exatamente o estímulo apresentado como tal.
A porcentagem dos atingidos
Graças a experimentos análogos, afirma um neurofisiologista, pode-se estimar que a incidência do “efeito nocebo” – o mal-estar por auto-sugestão – sobre o público pesquisado é de 17%, e portanto, inferior a de seu oposto, o efeito placebo, que atinge de 20 a 40%.
Ao efeito nocebo podem relacionar-se muitos dos fenômenos ditos de “magia” que levam à doença e até mesmo à morte: mau-olhado, rituais tribais, vodu, perdem todo o seu mistério uma vez que são descritos e analisados cientificamente.
Crônica de uma morte anunciada
De modo geral, a “crônica de uma morte e/ou doença anunciada” parafraseando Garcia Márquez, tem, em todas as culturas, a mesma seqüência: fraqueza, desnutrição, mal-estar, enfim, a morte. Esta prostração progressiva chama-se anorexia, no caso, a psiquê está de tal forma envolvida no problema que provoca uma depressão tendente a alterar também o apetite, com o conseqüente sintoma anoréxico. Para os especialistas não há dúvida de que o “efeito nocebo” é uma “resposta depressiva”.
O neurologista inglês Peter Nathan confirma que pacientes de origem brasileira, praticantes de magia negra, quando se acreditavam vítimas de alguma feitiçaria, morriam de anorexia.
Há que se dizer que um estado depressivo grave, associado anorexia produz, no organismo suscetível, tipos distintos de infecções que pioram ainda mais o quadro, pela falta de defesas do corpo.
O efeito nocebo dos fármacos e dos terapeutas
As drogas também podem ter um efeito nocebo. De um lado substâncias absolutamente inofensivas tem condições de desencadear um agravamento do estado patológico do indivíduo, dependendo de seu estado psíquico. De outro, um estudo realizado nos EUA com 22.277 pacientes mostrou que 13,83% deles apresentou efeitos colaterais decorrentes exclusivamente da auto-sugestão.
O próprio terapeuta pode provocar um efeito nocebo ou placebo no cliente: a droga será mais eficaz e o restabelecimento mais rápido, quanto mais o psicoterapeuta conseguir convencer o cliente da necessidade de responder ao tratamento.
Além disso, o psicoterapeuta que mais transmite confiança é o que está, socio-culturalmente falando, mais próximo do paciente.
Curitiba, 23 de maio de 1989.
Vladimir Antonini
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Dever ético dos profissionais da saúde
Ao contrário do que se poderia imaginar, quando um fármaco novo é introduzido no mercado, dispõe-se, de maneira geral, apenas de dados suficientes para assegurar que sua margem de segurança é “aceitável” e, segundo Laporte e cols., neste momento pouco ainda se conhece sobre seus efeitos no organismo. Isto ocorre porque os ensaios clínicos aos quais os fármacos são submetidos antes de entrarem no mercado são limitados, não sendo capazes de detectar, por exemplo, reações adversas raras ou associadas ao uso prolongado.Quando um novo fármaco chega às prateleiras das farmácias, todo o conhecimento que se tem a seu respeito até então foi extraído dos estudos pré-comercialização. Nesses estudos, inicialmente avalia-se a toxicidade da nova molécula em animais de laboratório (estudos ou ensaios pré-clínicos) e, caso a toxicidade não seja inaceitável, são realizados estudos em humanos (estudos ou ensaios clínicos) para investigação de aspectos relacionados com a farmacocinética, a eficácia e a toxicidade. Mesmo com a realização desses ensaios, os dados obtidos são ainda considerados limitados, já que existem diferenças importantes entre as condições de uso do fármaco nos estudos clínicos e na prática clínica habitual. Continue lendo
Creatinina
1. FORMAÇÃO E CIRCULAÇÃO DESSAS MOLÉCULAS
A creatina é o ácido metil-guanidina acético. Ela é fabricada no fígado a partir do aminoácido glicocola, da arginina e de um doador de metila como a S-adenosil-metionina. Continue lendo
Cabeça nas nuvens
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não termina na infância. Ao contrário do que se supunha há alguns anos, pode prosseguir pela adolescência e chegar à idade adulta Continue lendo
Bilirrubina Delta
Trabalhando com cromatografia líqüida de alta performance, um grupo de investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale fez duas interessantes observações enquanto determinava as frações de bilirrubina em amostras seqüenciais obtidas de pacientes com uma variedade de distúrbios resultantes em hiperbilirrubinemia. Continue lendo
Bilirrubina
Albumina
Musculação ajuda a prevenir câncer e diabetes, mostra pesquisa
Musculação praticada com bom senso e disciplina não garante apenas um corpo mais forte e definido. Segundo estudos muito recentes, esse tipo de treino afasta o câncer e o diabete tipo 2. E, como bônus, você aprimora o sistema cardiovascular, mas te dá artose, artrite, tendinite, escoliose e outras doenças típicas do excesso de peso. A chamada da notícia é até interessante, mas oculta o lado negro da musculação que é o desgaste das articulações e as lesões de ligamentos causados pelo movimento repetitivo com pesos. Isso os cientistas não falaram. A pesquisa até pode ser séria, ter fundamentos e os resultados aqui divulgados serem verdadeiros, mas omite o principal: a consequência física do exercício com pesos. Continue lendo