Conselho regional de psicologia apoia a descriminalização do aborto?

A Revista Contato, editada pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná traz, nas páginas 7-10 em sua edição nº119, de setembro/outubro de 2018, matéria intitulada “Por que descriminalizar o aborto?”

A criminalização do aborto é a típica bandeira que religiosos, militantes e ativistas sociais vivem se agarrando com o objetivo de, na maioria esmagadora dos casos, alavancarem carreiras, geralmente políticas, mas esta é uma causa que não desrespeito ninguém , apenas à mulher.

O fato de ser ou não crime é indiferente. As mulheres que engravidam e não querem ter a criança, abortam de qualquer jeito, independente da vontade, da opinião ou dos dogmas de qualquer pessoa, seja ela sacerdote, juiz, médico, advogado, pai de santo, parteira…

A obrigação de todos os envolvidos neste tema tão espinhoso é orientar a mulher e alertá-la para os riscos de abortos constantemente repetidos. A cada aborto uma ou mais lesões se formam no útero e após algumas curetagens, o procedimento cirúrgico para remoção dos restos embrionários, aparecem cicatrizes que podem evoluir para um leiomioma, causador de fortes hemorragias menstruais e que acaba obrigando a mulher a tirar o útero (histerectomia).

A descriminalização também pode levar a problemas de saúde pública, elevando o custo de tratamentos ginecológicos, aumento de absenteísmo no trabalho e até distúrbios psíquicos graves como a depressão.

Inter-relações do metabolismo intermediário

A indústria farmacêutica, juntamente com a indústria de alimentos, paga para os meios de comunicação de massa lançarem diariamente uma infinidade de notícias e reportagens mostrando resultados de pesquisas dúbias ou com informações distorcidas objetivando lucrar com o pânico gerado por elas.

O sal de cozinha, o açúcar, o colesterol, as gorduras… Todos são guindados ao patamar de vilões, destrutivos e letais ao organismo humano com a missão de apavorar pessoas ignorantes que cultuam o corpo, passam mais horas na frente do espelho e na academia de ginástica, vivendo em função dos modismos e ditames sociais ou do “politicamente correto”, a praga vermelha que está destruindo a sociedade atual.

Metabolismo

Conjunto de transformações ou reações químicas que ocorrem nas células para a obtenção de energia ou síntese de moléculas que formarão as enzimas, os ácidos nucleicos, membranas, proteínas e demais componentes da maquinaria celular.

Vias metabólicas

Cada uma das etapas de reações químicas/bioquímicas que transformam moléculas captadas pelas células em energias ou em outras moléculas essências.

Metabolismo intermediário

Atividades combinadas de todas as vias metabólicas que inter convertem percursores em metabólitos e/ou produtos de baixo peso molecular (PM < 1000).

– Catabolismo é a degradação de moléculas, com redução controlada de seu tamanho ou divisão em partes menores para adequá-las ou deixá-las preparadas para entrar em alguma reação ou cascata de reações que a transformarão em outros produtos.

Vias Catabólicas: são as vias de redução de moléculas à unidades menores e chamadas de convergentes.

Vias anabólicas: são as vias que montam moléculas maiores a partir dos “pedaços” delas produzidos pelas vias catabólicas, como por exemplo o encadeamento do acetato resultante do ciclo de Krebs, ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos em triacilgliceróis, ou outros compostos de armazenamento ou intermediário de outros produtos como o colesterol, que é substrato para a formação de ácidos biliares, hormônios sexuais, glicocorticoides e outras moléculas. As vias anabólicas também são ditas vias divergentes.

Vias metabólicas podem ser lineares ou ramificadas. Lineares formam diversos produtos a partir de um único precursor, enquanto as ramificadas podem formar um único ou diversos produtos a partir de diversos percursores.

A maioria das células possuem enzimas tanto de degradação (catabolismo), quanto de síntese (anabolismo), mas as reações de degradação e síntese não acontecem simultaneamente porque seriam inúteis, pois enquanto uma via produz a outra já está destruindo o produto e, por isso, quando a etapa de síntese está ativa, a catálise está inativa.

Clique para ampliar e ver a animação da vía cíclica