A situação atual está se tornando absurda e certamente terá consequências graves em um futuro próximo.
Cientistas passaram 10 anos investigando superbactéria, mas IA do Google resolve mistério em 48 horas
O que as IAs “generativas” realmente fazem?
A tão celebrada, cultuada e endeusada inteligência artificial só seria verdadeiramente inovadora e revolucionária se fosse escrita em uma linguagem de programação nova e distinta da atual linguagem binária, com a qual também é escrita, utilizando programas como o Octave (software livre) e o Matlab (software proprietário).
Quando recebem um pedido de pesquisa sobre qualquer assunto, elas indexam toda e qualquer publicação online sobre o tema, independentemente da credibilidade, e apresentam os resultados.
As inteligências artificiais não são seres animados, não possuem autonomia de movimento. Elas não têm corpo físico, não entram em laboratórios, não realizam pesquisas. Portanto, o colóquio flácido para acalentar bovinos (conversinha mole para boi dormir ou converssa fiada), como a apresentada nesta “post”, ou é sinal de ingenuidade, ou tentativa de um pseudo cientista de alavancar sua carreira, ou ainda de indivíduos desonestos disfarçados de jornalistas, pagos para fazer propaganda enganosa que facilite a venda de produtos supostamente fabricados exclusivamente para o uso de IAs.
O que chamam de inteligência artificial generativa nada mais é que a união das quatro áreas da IA, ou seja: o cálculo vetorial, as redes neurais, os algoritmos genéticos (ou gulosos) e o reconhecimento de padrões, em uma só através de pontes ou atalhos de programação (linhas de código, também chamados de “patchs”).
Os entusiastas ou defensores da IA, especialmente aqueles com más intenções ou desinformados, frequentemente demonstram um entendimento limitado do conceito de inteligência artificial. Em sua essência, a inteligência artificial pode ser definida como qualquer ferramenta ou método que substitui o raciocínio humano. Exemplos disso incluem ferramentas que existem há milênios, como o ábaco, bem como tecnologias mais modernas, como calculadoras mecânicas, calculadoras eletrônicas e tabelas impressas com tabuadas. Há inúmeros outros exemplos que se encaixam nessa definição.
O aprendizado de máquina existe há mais de 25 anos. Um exemplo notável é o IBM ViaVoice, um software de ditado ou conversão de voz em texto, que possuía uma subinterface de treinamento para reconhecimento de novas palavras. Assista ao vídeo abaixo para uma demonstração. O treinamento da máquina está localizado na parte final do vídeo.
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