Dipirona: modo de ação analgésica

INTRODUÇÃO
Analgesia por AINEs é explicada pela ação inibitória da síntese local de PGE2 (Vane, 1971). Essa ação previne o desenvolvimento da hiperalgesia , isto é, a  sensibilização dos receptores de dor para estímulos químicos e físicos.

Dipirona é um analgésico e antipirético muito utilizado em diversos países onde sua propaganda é permitida.

Existe uma impressão entre os médicos de que a dipirona tem um efeito clínico diferente dos AINEs. Existem muitos artigos e estudos na literatura mostrando que a dipirona tem efeito analgésico maior que aspirina, que é um antiinflamatório inibidor de COX clássico (Mukherjee et Sudha, 1980; Petrova et al. 1980) ou paracetamol (Daftary et al, 1980), um analgésico do grupo da anilina, e por isso o perfil do efeito farmacológico da dipirona é certamente diferente do que dos AINEs e também dos analgésicos de ação central (Nikolova et al, 1980; Nikolov et al., 1980). No entanto, esse sítio de ação analgésica é um mecanismo controverso. A ação central foi proposta por Von Tomek (1955) e não confirmada por Lorenzetti (1999) que, ao aplicar dipirona intra-cerebroventricular de rato, não conseguiu inibir a hiperalgesia induzida por prostaglandina em pata trazeira de rato.

2 – O QUE É DIPIRONA

Dipirona é o nome genérico de ácido [(2,3-dihidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-il)metilamino]metanossulfônico, também chamado de 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfonato de sódio (ou de magnésio), e ainda denominado de metamizol, um segundo nome genérico e muito encontrado na literatura farmacológica norte-americana e européia.

Com peso molecular de 351,36 e uma distribuição relativa de 44,44% de carbono, 5,16% de hidrogênio, 11,96% de nitrogênio, 6,54% de sódio (7,26% se for magnésio), 22,77% de oxigênio e 9,13% de enxofre, apresenta fórmula empírica C13H16N3NaO4S.H2O (ou C26H32MgN6O8S2. Na dipirona magnesiana ligam-se duas moléculas de dipirona ao cátion magnésio). É preparada a partir da metilação do grupo amino da sulfamipirina, tratada com aldeído metanóico (formaldeído ou formol), em solução de bissulfito de sódio. Muito solúvel em água (1g/1,5ml), é pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter, acetona, benzeno e clorofórmio, sendo um complicador quando é necessário fazer uma cromatografia de camada delgada para diferenciação da dipirona de outros tóxicos e barbitúricos em processos jucidiais onde é pedido a identificação toxicológica com fins forenses, pois os melhores carreadores de moléculas em cromatografia de camada delgada são justamente o benzeno, o éter, o etanol, o hexano e a acetona, sendo o metanol muito pouco utilizado devido à sua toxicidade e a água não ser usada por dissolver a camada de sílica da placa.

Observando a molécula da dipirona, é possível identificar duas estruturas ligantes que tem papéis importantes no mecanismo de ação deste fármaco. O primeiro é o grupamento benzoil, que tem atividade anestésica comprovada, tanto que a maior contribuição da cocaína para a farmacológia foi a identificação dos componentes de sua fórmula estrutural e a descoberta de que, retirando-se o radical benzoil, a cocaína perdia sua ação anestésica (Cavazzani, 1994).

Outro ligante de importância na estrutura da dipirona é o grupamento sulfato, responsável por sua alta solubilidade em água e pela sua facilidade de absorção, é potencilamente agressivo para a medula óssea, podendo causar desde neutropenias, agranilocitoses, até aplasia de medula óssea, uma patologia hematopoiética muito severa que só tem um tratamento, o transplante de medula óssea que, se não realizado em tempo, pode levar o indivíduo ao óbito.

Grupamento sulfato:

Foi patentetada sob nº 254, pelo Laboratório Hoechst em 1911, na Alemanha com o nome de Metamizol® que hoje acabou virando nome genérico, como aconteceu com a Aspirina®, que é marca registrada de ácido acetilsalicílico, desenvolvido pela Bayer e que se consagrou, tornando-se um nome genérico.

3 – MECANISMO DE AÇÃO

Apesar de todas as pesquisas já realizadas apontarem para uma ação bloqueadora da hiperalgesia exercida pela ligação a um receptor periférico, combinado com ação espinal da dipirona e com poucos efeitos antiedematosos e/ou antiiflmatórios, alguns bancos de dados insistem em continuar afirmando que a ação da dipirona atua unicamente por inibição de cicloxigenase, inibindo a síntese de prostaglandinas (Abbate et al, 1990; Anon, 1973; Reynolds, 1994; Gladtke, 1983; Arellano et Sacristan, 1990).

No volume 116, de setembro de 2000 do banco de dados Drugdex (Micromedex) aparece a citação feita no parágrafo anteiror, ignorando os trabalhos realizados entre 1996 e 1999 por Aleksander Zampronio, Berenice B. Lorenzetti e Sérgio H. Ferreira, que apontam para a ação periférica da dipirona sobre um receptor sináptico com estimulação epinhal via ativação da arginina/cGMP em neurônios sensoriais primários.

A ação antitérmica da dipirona pode ser explicada pelo antagonismo direto de cininas pirogênicas em receptores do centro termo-regulador, localizado no tálamo.

4 – FARMACOCINÉTICA

4.1 – INÍCIO DA AÇÃO

Na hipertermia (febre), após administração oral, o efeito hipotermiante começa a aparecer entre 30 minutos e no máximo em uma hora (Ajgaonkar et al, 1988; Giovannini et al, 1986; Reiner et al, 1984). O pico máximo de resposta ficam entre 4 e 6 horas (Ajgaonkar et al, 1988; Giovannini et al, 1986; Reiner et al, 1984).

4.2 – NÍVEL MÁXIMO DE CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA

Após administração oral, pode ser encontrado um nível máximo de concentração após 1 a 2 horas (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980). O nível máximo de concentração plasmática do metabólito ativo 4-MAA encontrado foi de 11, 21 e 41 mcg/ml, após administração oral de 750, 1500 e 3000mg de dipirona, respectivamente (Vlahov et al, 1990). Na realidade e dipirona é uma pro-droga que é metabolizada no trato intestinal em 4-metilaminoantipirina (4-MAA), o metabólito ativo (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980). O 4-MAA é metabolizado no fígado em 4-aminoantipirina (4-AA), um segundo metabólito ativo (Brune, 1988; Flusser et al, 1988).

A dipirona não apresenta interações conhecidas com alimentos ou então são clinicametne insignificantes (Levy et al, 1995; Flusser et al, 1988).

4.3 – SÍTIOS DE DISTRIBUIÇÃO

Cerca de 58% do 4-MAA e 48% do 4-AA são distribuidos ligados às proteínas plasmáticas (Zylber-Katz et al, 1985). Os metabólitos da dipirona tem sido encontrados no líquido céfalo-raquidiano. Em estudo controlado, 28 pacientes com indicação terapêutica de dipirona, tomando 1g por via oral (dois comprimidos de 500mg) em tempos diversos (6 em 6 horas) foram submetidos a punção lombar em vários intervalos de tempo e colhido cerca de 2ml de líquor sendo detectada a presença dos metabólitos em concentração menor que no plasma, mas guardando uma proporção líquor/plasma de ambos os metabólitos (Cohen et al, 1998).

4.4 – VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO

O volume de distribuição do 4-MAA é de 40 litros (Vlahov et al, 1990).

4.5 – METABOLISMO

4.5.1 – PAREDE INTESTINAL

A metabolização da dipirona na parede intestinal é extensa (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980).

O metabolismo é feito monoenzimaticamene por hidrólise no trato intestinal formando o 4-MAA, um dos seus metabólitos ativos (Vlahov et al, 1990; Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Levy, 1986; Volz et Kellner, 1980).

4.5.2 – FÍGADO

No fígado o metabolismo também é grande (Flusser et al, 1988; Brune, 1988; Volz et Kellner, 1980). O 4-MAA é transformado em 4-AA (Brune, 1988; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980) e outros metabólitos inativos e de pouca importância. Em portadores assintomáticos de hepatite B, com função hepática normal, testes demonstraram prejuízo no metabolismo oxidativo da dipirona quando comparado com sujeitos não portadores (Levy et al, 1997).

4.5.3 – METABÓLITOS

1. 4-Metilaminoantipirina, é um metabólito ativo (Flusser et al, 1988; Brune, 1988).

2. 4-Aminoantipirina, também é um metabólito ativo (Brune, 1988; Flusser et al, 1988; Volz et Kellner, 1980).

3. 4-Formil-aminoantipirina (4-FAA), é um metabólito inativo (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4. 4-acetilaminoantipirina (4-AcAA), também é inativo (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4.5.4 – EXCREÇÃO

4.5.4.1 – Leite Materno

Os metabólitos ativos da dipirona, tanto o 4-MAA, quanto o 4-AA podem ser encontrados em altos níveis no leite materno. Estão em concentração igual ou até maior que no plasma. No entanto, os metabólitos foram encontrados no leite até 48 horas após administração única de dipirona por via oral , devendo o uso de dipirona ser evitado durante o aleitamento materno (Zylber-Katz et al, 1986).

4.5.4.2 – Rins

A excreção renal é intensa, sendo a maior via de eliminação (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980). Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA são excretados primeiramente na urina (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

4.5.5 – MEIA VIDA

O metabólito 4-MAA tem uma meia vida de 2 a 3 horas (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980). O tempo de eliminação médio do metabólito 4-MAA é significativamente aumentado nos portadores assintomáticos de hepatite B, quando comparado com indivíduos sadios. (Levy et al, 1997), enquanto o tempo de meia-vida de eliminação do 4-FAA está significativamente diminuido em portadores de hepatite B em comparação com sujeitos não portadores. Os tempos de meia-vida de eliminação dos metabólitos 4-MAA e 4-AcAA não apresentam diferenças estatísticas significantes entre os dois grupos. (Levy et al, 1997).

O metabólito 4-AA tem uma meia-vida de eliminação de 4 a 5 hoas (Vlahov et al, 1990; Volz et Kellner, 1980).

5 – Diluição e Estabilidade

A Dipirona é compatível com solução glicosada a 5%, solução de NaCl a 0,9%
e Ringer lactato*.
A administração deve ser imediata em “bolus” (ou em bolo) já que a estabilidade é limitada nas
três soluções, devendo ser evitada a infusão contínua*.

* Informações do fabricante Aventispharma  (fabricante da Novalgina®).
6 – RESTRIÇÕES AO USO

6.1 – CONTRA-INDICAÇÕES

Discrasias sanguíneas ou depressão da medula óssea, hipersensibilidade, rinite, urticária, asma e reações alérgicas à aspirina ou outros agentes antiinflamatórios.

6.2 – PRECAUÇÕES

História de úlceras gastrointestinais, hemorragias gástricas ou perfurações da mucosa; disfuções renais; hipertensão cardíaca (sobrecarga ventricular esquerda) ou disfunções cardíacas agravadas por retenção de fluidos e edema; disfução hepática; infecções pré-existentes; porfíria; deficiencia de glicose-6-fosfato desidrogenase e uso concomitante com clorpormazina.

6.3 – REAÇÕES ADVERSAS

Anemia hemolítica e aplasia de medula óssea tem sido reportada durante o uso de dipirona (Anon, 1986; Sansone et al, 1984; Lay, 1966). Agranulocitose é a ocorrência mais frequente durante a administração de dipirona e pode ser fatal (Arellano et Sacristan, 1990; Hargis et al, 1989; Kiatboonsri et Richter, 1989; Anon, 1986; Gladtke, 1983; Anon, 1973; Bottiger et Westerholm, 1973; Sadusk, 1965; Huguley, 1964), tendo muitos casos acontecidos durante 20 anos de uso de dipirona na Holanda (van der Klauw et al, 1998). A incidência da indução de agranulocitose tem variação geográfica. Aparece em altas frequências em Barcelona e Berlim e em pequnos índices em Budapest, Tel-Aviv e Sofia (Anon, 1986; Arellano et Sacristan, 1990; Anon, 1973; Vlahov et Bacracheva, 1989) e varia de estudo para estudo. Diferenças regionais são muito provavelmente relatadas pela avaliação e uso em modelos em vários países. A incidência de agranulocitose varia em 1,1 por milhão, durante a primeira semana de administração (Anon, 1986) e um caso para cada 3000 usuários (Bottiger et Westerholm, 1973). Calculos baseados em dados levantados, sugerem que o uso da dipirona está associado a menos de 7000 casos por ano no mundo todo (Kiatboonsri et Richter, 1989).

Os efeitos cardiovasculares incluem hipotensão de moderada até severa (Hoigne et al, 1986; Sanahuja et al, 1990). Evidencias de hipotensão com doses orais também tem sido descritas (Giovannini et al, 1986; Paeile et Gallardo, 1974).

Efeitos centrais mais significativos são sonolência, astenia e cefaléia (Lehtonen et al, 1983; Paeile et Gallardo, 1974).

Efeitos gastrointestinais incluem náusea, vômitos, irritação gástrica e xerotomia, que tem sido relatadas com a administração parenteral de dipirona (Marthak et al, 1991; Lehtonen et al, 1983; Paeile et Gallardo, 1974; von Szeged et Michos, 1986).

Broncoespasmo também tem sido descrito em administrações contínuas de dipirona (Arellano et Sacristan, 1990).

Entre as reações cutâneas pode ser encontrado necrose epidermal tóxica, urticária, “rash” cutâneo (Anon, 1973; Arellano et Sacristan, 1990; Pandhi et al, 1984; Pasricha, 1979; Lehtonen et al, 1983; Saban et al, 1991).

Choque anafilático também pode acontecer, com uma incidência de 1 caso em 5000 administrações (Fosseus et Straughan, 1983; Arellano et Sacristan, 1990; Kiatboonsri et Richter, 1988).

6.4 – TERATOGÊNESE

Em estudo controlado, com administração de dipirona via oral durante a gravidez, mostrou que o desenvolvimento de tumor de Wilms foi da ordem de 10,9% (com p<0,05). Esse estudo incluiu 109 casos de tumor de Wilms e 218 controles. A idade significante dos casos ao tempo do diagnóstico foi de 41,1 meses. As mães foram questionadas sobre o uso de medicamentos durante a gravidez para se determinar a correlação do desenvolvimento do tumor e o uso de medicamentos e a dipirona foi a mais utilizada durante a gravidez de mulheres cujos filhos apresentaram o tumor, possivelmente devido a facilidade de acesso à droga. Sem dados de estudos prospectivos, o aumento na indicencia de tumor de Wilms em crianças expostas à dipirona não pode ser atribuida definitivamente ao fármaco, no entanto, baseado nesses estudos o uso de dipirona durante a gravidez deve ser evitado (Sharpe et Franco, 1996).

6.5 – INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

6.5.1 – ACENOCOUMAROL

Não foram observados efeitos significantes nos tempos de coagulação durante uso concomitante com a dipirona (Zylber-Katz et al, 1985), porém sempre é indicado o máximo de cuidado e monitorização do paciente em uso concomitante de dipirona com anticoagulantes orais, especialmente se houver necessidade da adição de um antiinflamatório não esteróide ao tratamento. O efeito adverso mais comum é o aumento do risco de hemorragias.

6.5.2 – ALENDRONATO

Durante três anos de estudo clínico controlado, envolvendo 2027 pacientes que recebiam antiinflamatórios não esteroidais, a incidência de efeitos adversos gastrointestinais foi similar entre os pacientes recebendo alendronato e pacientes recebendo placebo. No entanto, quando administrado alendronato com AINEs, e dipirona, a incidencia aumentava, especialmente a irritação gástrica, efeito também observado com a dipirona (Prod Info FosamaxÒ , 1999).

6.5.3 – INIBIDORES DA ECA

É conhecida a interação entre os inibidores da ECA e a dipirona, podendo surgir bradicardia, frequentemente induzida por hipercalemia (Shionori, 1993). Esse distúrbio pode levar a paradas cardíacas (Kurata et al, 1999).

6.5.4 – BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS

Em uso concomitante de dipirona com beta-bloqueadores, tem sido reportado aumento na tensão arterial e interferência no controle da pressão sanguínea (Radack et al, 1987; Webster et al, 1984; Abate et al, 1990; Chalmers et al, 1984; Durao et al, 1977; Salvetti et al, 1984; Watkins et al, 1980).

6.5.5 – BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO

O uso de dipirona com bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina), aumenta o risco de hemorragia gastrintestinal (Pahor et al, 1996).
7 – EFICÁCIA COMPARATIVA

7.1 – ACETAMINOFENO (Paracetamol)

7.1.1 – FEBRE

Dipirona na dose de 0,5g oral demonstrou efeitos antipiréticos mais acentuados que o paracetamol na mesma dose em pacientes com febre tifóide e estudo controlado. A redução da temperatura retal foi muito mais significativa com dipirona do que com paracetamol até uma ou duas horas após a administração. Existe uma tendência da dipirona para um efeito prolongado, em torno de 6 horas ou mais (Ajgaonkar et al, 1988).

7.2 – ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (Aspirina)

7.2.1 – FEBRE

Em um estudo pequeno, duplo-cego, o efeito de 500mg de dipirona “per-ós” foi superior à mesma dose de ácido acetilsalicílico no tratamento de febre (Reiner et al, 1984).

7.2.2 – DOR PÓS-OPERATÓRIA

O efeito de 500mg de dipirona 500mg “per-ós” é consideravelmente superior ao do ácido acetilsalicílico na mesma dose no tratamento de dor, em estudo controlado (Arellano et Sacristan, 1990).

7.3 – N-METIL-BUTIL-ESCOPOLAMINA (Hioscina)

7.3.1 – NA CÓLICA RENAL

Em estudo controlado com n=96 pacientes com cólica renal, a hioscina em dose 20mg intravenosa foi inefetiva na remissão dos sintomas dolorosos, enquanto a dipirona na dose de 1 grama intravenosa apresentou efeito menor que 2,5 gramas pela mesma via. 61% dos pacientes tratados com hioscina precisaram da adminstração conjunta de analgésicos narcóticos (petidina, nalbufina, tramadol ou morfina) para controlar a dor, enquanto 17% e 0%, respectivamente, dos pacientes em uso de dipirona precisaram da adição de analgésico opióide (Lloret et al, 1987).

7.4 – CLONIXINA

7.4.1 – DOR NA PÓS-HISTERECTOMIA

Em estudo randomizado, duplo-cego com n=160 pacientes divididos em 4 grupos de 40 pacientes cada, foi administrado 30mg em bolus 15 minutos antes da cirurgia e 15mg em bolus de clonixina após a cirurgia, ou 660mg de dipirona em bolus antes e 330mg após a histerectomia. 4,4% das pacientes tratadas com dipirona necessitaram de doses adicionais de dipirina para controlar a dor no pós-operatório contra 11% das pacientes tratadas com clonixina (Rodriguez et al, 1993).

7.5 – DEXTROCETOPROFENO

7.5.1 – DOR NO PÓS-OPERATÓRIO ODONTOLÓGICO

A dipirona é tão eficaz quanto do cetoprofeno em analgesia no pós-operatório odontológico (Bagan et al, 1998).

7.6 – DICLOFENACO

7.6.1 – NA CÓLICA RENAL

injeção intravenosa de 2,5 gramas de dipirona combinada com pitofenona (um espasmolítico semelhante à atropina) e fempiverinium (um espasmolítico homólogo da papaverina) tem efeito similar ao diclofenaco na dose 75mg por via intramuscular. Ou seja, o diclofenaco em monoterapia é mais efetivo que a dipirona em monoterapia (Sanahuja et al, 1990).

7.6.2 – NA CIATALGIA

No tratamento da ciatalgia (dor do nervo ciático), 2,5 gramas de dipirona intramuscular foi mais efetivo que 75 miligramas de diclofenaco pela mesma via em tratamento controlado, randomizado, duplo-cego de 260 pacientes que receberam dipirona, diclofenado ou placebo por via intramuscular. A dipirona foi mais efetiva que o diclofenaco com início do efeito após uma hora da aplicação e prolongando-se por cerca de 48 horas (Babej-Dolle et al, 1994).

7.7 – IBUPROFENO

7.7.1 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Em estudo comparado entre dipirona magnesiana intramuscular, ibuprofeno e placebo por via oral, a espectro analgésico e o tempo de duração da ação entre a dipirona e o ibuprofeno foram semelhantes e superiores ao placebo (de Miguel Rivero et al, 1997).

7.8 – INDOMETACINA

7.8.1 – NA CÓLICA RENAL

Injeção intravenosa de 2,5g de dipirona tem mostrado efeito maior que 50mg de indometacina pela mesma via, no tratamento da cólica ureteral em litíases (cálculos) renais (Lehtonen et al, 1983).

7.9 – KETORALAC

7.9.1 – EM ANALGESIA

Em estudo randomizado, comparando aplicação de 30mg de ketorolac por via intramuscular (um AINE derivado da pirazolona) com 2g de dipirona pela mesma via cada 12 horas em n=60 pacientes com dor de severa à moderada após cirurgia ortopédica, encontrou-se uma eficácia similar entre o ketorolac e a dipirona no controle da dor nas primeiras 6 horas do pós-operatório. Após os três dias seguintes, a redução da intensidade da dor foi melhor conseguida com o ketorolac, demonstrando uma eficácia maior deste analgésico em relação à dipirona (Fernandez-Sabate et al, 1991).

7.10 – MEPERIDINA (Petidina)

7.10.1 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Dipirona na dose 2,5g intramuscular ou intravenosa tem sido tão efetivo quanto 50 ou 100mg de petidina intravenosa no tratamento da dor pós-cirúrgica (Patel et al, 1980; Lal et al, 1973; Arellano et Sacristan, 1990).

7.10.2 – NA CÓLICA RENAL

Doses de 2,5g de dipirona intravenosa tem se mostrado tão efetivo quanto 50mg de petidina intravenosa no tratamento da cólica renal em cólica ureteral em um estudo randomizado (Lehtonen et al, 1983).

7.11 – NIMESULIDE

7.11.1 – NA FEBRE

Em um pequeno estudo duplo-cego, 500mg de dipirona por via oral foi comparada em eficácia com o nimesulide (um novo AINE) na dose 100mg pela mesma via, no tratamento da febre frequentemente produzida por diversos fatores. Ambas as drogas apresentaram o mesmo escore de efetividade e foram superioras ao ácido acetilsalicílico, que também foi utilizado no estudo, em efeito (Reiner et al, 1984).

7.11.2 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

Em estudo duplo-cego em crianças com dor pós-operatória foram utilizados supositórios de 100mg de nimesulide e 300mg de dipirona a cada 6 horas e ambas as drogas apresentaram a mesma eficácia no tratamento da dor inflamatório no pós-operatório das crianças (Scharli et al, 1990).

7.12 – PENTAZOCINE

7.12.1 – NA DOR DO PÓS-CIRÚRGICO BUCO-MAXILO-FACIL

Administrações orais de dipirona na dose 300mg e pentazocine na dose 50mg a cada 4 horas mostraram eficácia semelhante em tratamento da dor no pós-cirúrgico de procedimentos bucais, maxilares e faciais, em estudo duplo-cego. Neste estudo encontrou-se efeitos adversos maiores causados pelo pentazocine em relação à dipirona (Paeile et Gallardo, 1974).

7.13 – SUPROFENO

7.13.1 – NEURALGIAS CRÔNICAS

Suprofeno oral na dose 200mg 3 à 4 vezes ao dia foi tão efetivo quanto a dipirona na dose 500mg 3 a 4 vezes ao dia no tratamento de neuralgias cronicas de moderada a severa em estudo controlado envolvendo 60 pacientes hospitalizados (von Szeged et Michos, 1986).

7.14 – TRAMADOL

7.14.1 – NA CÓLICA BILIAR AGUDA

Um estudo multicêntrico e randomizado, um grupo de 74 pacientes com cólica aguda severa de vesícula biliar, induzida por litíase biliar, foram comparados dipirona, 2,5g, hioscina 20mg e tramadol 100mg, todos por via intravenosa. O temp início da redução da dor foi significativamente menor com a dipirona (10,9 minutos), em comparação com o tramadol (15,8 minutos) e hioscina (25,6 minutos). No grupo tratado com dipirona, 3 pacientes necessitaram de doses adicionais da droga após 20 minutos, enquanto no grupo da hioscina 8 pacientes necessitaram de outra dose do fármaco e no grupo tratado com tramadol apenas 1 paciente necessitou de outra dose do analgésico (Schmieder et al, 1993).

7.14.2 – NAS ODONTALGIAS

Tramadol na dose 50mg por via oral e dipirona na dose 100mg pela mesma via foram considerados equipotentes no tratamento da dor de dente em tratamento experimental de dor induzida, em estudo controlado envolvendo 10 indivíduos sadios (Rohdewald et al, 1988).

7.14.3 – NA DOR PÓS-CIRÚRGICA

A eficácia do efeito analgésico do tramado (100mg intramuscular) foi comparado com uma associação de dipirona 500mg com difenidramina 12,5mg, drofenina 25mg e benzetilio 2,5mg, para o tratamento da dor pós-operatória em um estudo controlado, randomizado com 60 pacientes que sofreram cirurgia abdominal. Ambas as drogas foram administradas a cada 8 horas por 3 dias. A intensidade da dor foi reduzida mais efetivamente com tramadol após a primeria dose e durante os três dias de tratamento (p<0,05) e a qualidade do sono dos pacientes foi significativamente melhor com o tramadol do que com a dipirona associada (p<0,001). Efeitos adversos apareceram em 3 pacientes do grupo com tramadol e apenas em um paciente no grupo com dipirona associada (Canepa et al, 1993).

8 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Abate MA, Layne RD, Neely JL et al. Effect of naproxen and sulindac on blood pressure response to atenolol. Drug Intell Clin Pharm 1990; 24:810-813.
  2. Abate MA, Neely JL, Layne RD et al. Interaction of indomethacin and sulindac with labetolol. Br J Clin Pharmacol 1991; 31:363-366.
  3. Abbate R, Gori AM, Pinto S et al. Cyclooxygenase and lipoxygenase metabolite synthesis by polymorphonuclear neutrophils: in vitro effect of dipyrone.      Prostagl Leukotr Ess Fatty Acids 1990;
    41:89-93.
  4. Agar JW. Cyclosporine A and mefenamic acid in a renal transplant patient. Aust N Z J Med 1991; 21:784-785.
  5. Ahmad S. Indomethacin-enalapril interaction: an alert (letter). South Med J 1991; 84:411-412.
  6. Ajgaonkar VS, Marathe SN et Virani AR. Dipyrone versus paracetamol: a double-blind study in typhoid fever. J Int Med Res 1988;
    16:225-230.
  7. Ajgaonkar VS et Pinto Pereira LM. Patient study of antipyretic drug efficacy. Curr Ther Res 1985; 33:440-445.
  8. Altman RD, Perez GO et Sfakianakis GN. Interaction of cyclosporine A and nonsteroidal anti-inflammatory drugs on renal function in patients with rheumatoid arthritis. Am J Med 1992; 93:396-402.
  9. Anon. Comparative study of the efficacy of dipyrone, diclofenac sodium and pethidine in acute renal colic. Eur J Clin Pharmacol 1991; 40:543-546.
  10. Anon. Dipyrone and aminopyrine – for relief of fever. Med Lett Drugs Ther 1973; 15:4.
  11. Anon. Dipyrone as a cause of drug rashes: an epidemiologic study. A report from the Boston Collaborative Drug Surveillance Program. Int J Epidemiol 1973a; 2:167-170.
  12. Anon. Reports prompt new warnings on LMW heparin, heparinoids. Am J Health Syst Pharm 1998; 55:210.
  13. Anon. Risks of agranulocytosis and aplastic anemia: a first report of their relation to drug use with special reference to analgesics. JAMA 1986; 256:1749-1757.
  14. ANTONINI, V, MARAMA, N, SERATICUK, J. C. Anuário Estatístico do Serviço de Farmácia Hospitalar – 1999. Curitiba : Serviço de Farmácia Hospitalar do HC-UFPR, 2000.
  15. Arellano F et Sacristan JÁ. Metamizole: reassessment of its therapeutic role. Eur J Clin Pharmacol 1990; 38:617-619.
  16. Babej-Dolle R, Freytag S, Eckmeyer J et al. Parenteral dipyrone versus diclofenac and placebo in patients with acute lumbago or sciatic pain: randomized observer-blind multicenter study. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1994; 32:204-209.
  17. Bagan JV, Arranz JSL, Valencia E et al. Clinical comparison of dexketoprofen trometamol and dipyrone in postoperative dental pain. JClin Pharmacol 1998; 38:55S-64S.
  18. Bagan JV, Lopez Arranz S, Valencia E et al. Clinical comparison of dexketoprofen trometamol and dipyrone in postoperative dental pain. JClin Pharmacol 1998; 38(suppl):55S-64S.
  19. Bahrt KM, Korman LY et Nashel DJ. Significance of a positive test for occult blood in stools of patients taking anti-inflammatory drugs. Arch Intern Med 1984; 144:2165-2166.
  20. Bloch B, Smythe E et Weeks R. Analgesics for pain relief after gynaecological surgery. S Afr Med J 1985; 67:325-329.
  21. Bottiger LE et Westerholm B. Drug-induced blood dyscrasias in Sweden. Br Med J 1973; 3:339-343.
  22. Branthwaite JP et Nicholls A. Cyclosporine and diclofenac interaction in rheumatoid arthritis (letter). Lancet 1991; 337:252.
  23. Brenner S, Bialy-Golan A et Crost N. Dipyrone in the induction of pemphigus. J Amer Acad Dermatol 1997; 36:488- 490.
  24. Brune K. The pharmacological profile of non-opioid (OTC) analgesics: aspirin, paracetamol (acetaminophen), ibuprofen, and phenazones. Agents Actions 1988; 25(suppl):9-19.
  25. Canepa G, DiSomma C, Ghia M et al. Post-operative analgesia with tramadol: a controlled clinical study compared with analgesic combination. Int J Clin Pharm Res 1993; 13:43-51.
  26. Cassano WF. Serious methotrexate toxicity caused by interaction with ibuprofen (letter). Am J Pediatr Hematol Oncol 1989; 11:481-482.
  27. Chalmers JP, West MJ, Wing LM et al. Effects of indomethacin, sulindac, naproxen, aspirin, and paracetamol in treated hypertensive patients. Clin Exp Hypertens 1984; 6:1077-1093.
  28. Chennavasin P, Seiwell R et Brater DC. Pharmacokinetic-dynamic analysis of the indomethacin-furosemide interaction in man. J Pharmacol Exp Ther 1980; 215:77-81.
  29. Chlud K et Kaik VB. Clinical studies of the interaction between tolmetin and glibenclamide. Int J Clin Pharmacol 1977; 15:409-410.
  30. Cohen O, Zylber-Katz E, Caraco Y et al. Cerebrospinal fluid and plasma concentrations of dipyrone metabolites after a single oral dose of dipyrone. Eur J Clin Pharmacol 1998; 54:549-553.
  31. Collins CL, DeTullio PL, Berardi RR et al. Comparison of home occult blood tests and interaction of tests with ibuprofen. Clin Pharm 1989; 8:501-504.
  32. Constantopoulos A. Colitis induced by interaction of cyclosporine A and non-steroidal anti-inflammatory drugs. Pediatr Intl 1999; 41:184-186.
  33. Daly H, Boyle J, Roberts C et al: Interaction between methotrexate and non-steroidal anti-inflammatory drugs. Lancet 1986; 1:559.
  34. Das UN: Modification of anti-hypertensive action of verapamil by inhibition of endogenous prostaglandin synthesis. Prostaglandins Leukot Med 1982; 9:167-169.
  35. Davis A, Day RO et Begg EJ: Interactions between non-steroidal anti-inflammatory drugs and antihypertensives and diuretics. Aust N Z J Med 1986; 16:537-546.
  36. Day RO, Geisslinger G, Paull P et al: The effect of tenoxicam on tolbutamide pharmacokinetics and glucose concentrations in healthy volunteers. Int J Clin Pharmacol Ther 1995; 33:308-310.
  37. de Miguel Rivero C, Araujo CG, Sousa MM et al: Comparative efficacy of oral ibuprofen-arginine, intramuscular magnetic dipyrone and placebo in patients with postoperative pain following total hip replacement. Clin Drug Invest 1997; 14:276-285.
  38. Deray G, Le Hoang P, Aupetit B et al: Enhancement of cyclosporine A nephrotoxicity by diclofenac (letter). Clin Nephrol 1987; 27:213-214.
  39. Dixey JJ, Noormohamed FH, Lant AF et al: The effects of naproxen and sulindac on renal function and their interaction with hydrochlorothiazide and piretanide in man. Br J Clin Pharmacol 1987; 23:55-63.
  40. Dupuis LL, Shore A, Silverman ED et al: Methotrexate-nonsteroidal antiinflammatory drug interaction in children with arthritis. J Rheumatol 1990; 17:1469-1473.
  41. Durao V, Prata MM et Goncalves LM: Modification of antihypertensive effect of beta-adrenoreceptor blocking agents by inhibition of endogenous prostaglandin synthesis. Lancet 1977; 2:1005-1007.
  42. Ebel DL, Rhymer AR, Stahl E et al: Effect of Clinoril (sulindac, MSD), piroxicam and placebo on the hypotensive effect or propranolol in patients with mild to moderate essential hypertension. Scand J Rheumatol 1986; 62(suppl):41S-49S.
  43. Fairley KF, Woo KT, Birch DF et al: Triamterene-induced crystalluria and cylinduria: clinical and experimental studies. Clin Nephrol 1986; 26:169-173.
  44. Fauno P, Petersen KD et Husted SE: Increased blood loss after preoperative NSAID. Acta Orthop Scand 1993; 64:522-524.
  45. Favre L, Glasson P, Riondel A et al: Interaction of diuretics and non-steroidal anti-inflammatory drugs in man. Clin Sci 1983; 64:407-415.
  46. Favre L, Glasson P et Vallotton MB: Reversible acute renal failure from combined triamterene and indomethacin. Ann Intern Med 1982;
    96:317-320. Fernandez-Sabate A, Roca-Burniol J, Roca-Barbera A et al: Ketorolac, a new nonopioid analgesic, in a single-blind trial versus metamizole in orthopedic surgery pain. Curr Ther Res 1991; 49:1016-1024.
  47. Fleming JL, Ahlquist DA, McGill DB et al: Influence of aspirin and ethanol on fecal blood levels as determined by using the HemoQuant assay. Mayo Clin Proc 1987; 62:159-163.
  48. Flusser D, Zylber-Katz E, Granit L et al: Influence of food on the pharmacokinetics of dipyrone. Eur J Clin Pharmacol 1988; 34:105-107.
  49. Fosseus CG et Straughan H: Sudden death due to intravenous avapyrazone and dipyrone. S Afr Med J 1983; 64:81.
  50. Frolich JC, Rupp WA, Zapf RM et al: The effects of metamizol on prostaglandin synthesis in man. Agents Actions Suppl 1986; 19:155-166
  51. Furst DE: Clinically important interactions of nonsteroidal antiinflammatory drugs with other medications. J Rheumatol Suppl 1988; 17:58-62.
  52. Furst DE, Herman RA, Koehnke R et al: Effect of aspirin and sulindac on methotrexate clearance. J Pharm Sci 1990; 79:782-786.
  53. Giovannini M, Longhi R, Besana R et al: Clinical experience and results of treatment with suprofen in pediatrics. 5th communication: a single-blind study on antipyretic effect and tolerability of suprofen syrup versus metamizole drops in pediatric patients. Arzneimittelforschung 1986; 36:959-964.
  54. Gladtke E: Use of antipyretic analgesics in the pediatric patient. Am J Med 1983; Symposium Nov. 14:121-126.
  55. Greer IA, Gibson JL, Young A et al: Effect of ketorolac and low-molecular-weight heparing individually and in combination on haemostasis. Blood Coagul Fibrinolysis 1999; 10:367-373.
  56. Greer IA, Gibson JL, Young A et al: Effect of ketorolac and low-molecular-weight heparin individually and in combination on haemostasis. Blood Coagul Fibrinolysis 1999; 10:367-373.
  57. Hardy BG, Bartle WR, Myers M et al: Effect of indomethacin on the pharmacokinetics and pharmacodynamics of felodipine. Br J Clin Pharmacol 1986; 26:719-720.
  58. Hargis JB, LaRussa VF, Redmond J et al: Agranulocytosis associated with “Mexican aspirin” (dipyrone): evidence for an autoimmune mechanism affecting multipotential hematopoietic progenitors. Am J Hematol 1989; 31:213-215.
  59. Harris KP, Jenkins D et Walls J: Nonsteroidal antiinflammatory drugs and cyclosporine: a potentially serious adverse interaction. Transplantation 1988; 46:598-599.
  60. Harvey PJ, Wing LM, Beilby J et al: Effect of indomethacin on blood pressure control during treatment with nitrendipine. Blood Press 1995; 4:307-312.
  61. Heerdink ER, Leufkens HG, Herings RMC et al: NSAIDs associated with increased risk of congestive heart failure in elderly patients taking diuretics. Arch Intern Med 1998; 158:1108-1112.
  62. Heinemeyer G, Gramm HJ, Roots I et al: The kinetics of metamizol and its metabolites in critical-care patients with acute renal dysfunction. Eur J Clin Pharmacol 1993; 45:445-450.
  63. Hempel V: Pyrazolones in the treatment of postoperative pain. Agents Actions 1986; 19(suppl):331-337.
  64. Hoigne R, Zoppi M, Sollberger J et al: Fall in systolic blood pressure due to metamizol (dipyrone, noramidopyrine, novaminsulfone). Agents Actions 1986; 19(auppl):189-195.
  65. Houston MC, Weir M, Gray J et al: The effects of nonsteroidal anti-inflammatory drugs on blood pressures of patients with hypertension controlled by verapamil. Arch Intern Med 1995; 155:1049-1054.
  66. Huguley CH: Agranulocytosis induced by dipyrone, a hazardous antipyretic and analgesic. JAMA 1964; 189:938-941.
  67. Kiatboonsri P et Richter J: Dipyrone trials in Thailand (letter). Lancet 1989; 2:107.
  68. Kiatboonsri P et Richter J: Unethical trials of dipyrone in Thailand (letter). Lancet 1988; 2:1491.
  69. Kirchner KA: Role of antidiuretic hormone in the attenuated furosemide response observed during indomethacin administration. J Lab Clin Med 1988; 111:237-243.
  70. Klassen DK, Jane LH, Young DY et al: Assessment of blood pressure during naproxen therapy in hypertensive patients treated with nicardipine. Am J Hypertens 1995; 8:146-153.
  71. Koopmans PP, Kateman WG, Tan Y et al: Effects of indomethacin and sulindac on hydrochlorothiazide kinetics. Clin Pharmacol Ther 1985; 37:625-628.
  72. Koopmans PP, Thien T et Gribnau FWJ: The influence of ibuprofen, diclofenac and sulindac on the blood pressure lowering effect of hydrochlorothiazide. Eur J Clin Pharmacol 1987; 31:553-557.
  73. Koopmans PP, Thien T, Thomas CM et al: The effects of sulindac and indomethacin on the anti-hypertensive and diuretic action of hydrochlorothiazide in patients with mild to moderate essential hypertension. Br J Clin Pharmacol 1986; 21:417-423.
  74. Kovarik JM, Kurki P, Mueller E et al: Diclofenac combined with cyclosporine in treatment refractory rheumatoid arthritis: longitudinal safety assessment and evidence of a pharmacokinetic/dynamic interaction. J Rheumatol 1996; 23:2033-2038.
  75. Kulkarni RD, Bakhle DS, et Pinto Pereira LM: Objective evaluation of antipyretic activity in human volunteers. IRCS Med Sci 1985; 13;148-149.
  76. Kurata C, Uehara A, Sugi T et al: Syncope caused by nonsteroidal anti-inflammatory drugs and angiotensin-converting enzyme inhibitors. Jpn Circ J 1999; 63:1002-1003.
  77. Lal A, Pandey K, Chandra P et al: Dipyrone for treatment of post-operative pain. Anaesthesia 1973; 28:43-47.
  78. Lay WH: Drug-induced haemolytic reactions to antibodies against the erythrocyte/dipyrone complex. Vox Sang 1966; 11:601-610.
  79. Lehtonen T, Kellokumpu I, Permi J et al: Intravenous indomethacin in the treatment of ureteric colic. Ann Clin Res 1983; 15:197-199.
  80. Levy M, Leibowich I, Zylber-Katz E et al: Impairment of the metabolism of dipyrone in asymptomatic carriers of the hepatitis B virus. Clin Pharmacol Ther 1997; 62:6-14.
  81. Levy M: Pharmacokinetics of metamizol metabolites. Agents Actions 1986; 19(suppl):199-204.
  82. Levy M, Zylber-Katz E et Rosenkranz B: Clinical pharmacokinetics of dipyrone and its metabolites. Clin Pharmacokinet 1995; 28(3):216-234.
  83. Lloret J, Munoz J, Mommany J et al: Treatment of renal colic with dipyrone. Curr Ther Res 1987; 42:1119-1128.
  84. Maiche AG: Acute renal failure due to concomitant action of methotrexate and indomethacin (letter). Lancet 1986; 1:1390
  85. Marthak KV, Gokarn AM, Rao AV et al: A multi-centre comparative study of diclofenac sodium and a dipyrone/spasmolytic combination, and a single-centre comparative study of diclofenac sodium and pethidine in renal colic patients in India. Curr Med Res Opin 1991; 12:366-373.
  86. Marthak KV, Gokarn AM, Rao AV et al: A multi-centre comparative study of diclofenac sodium and a dipyrone/spasmolytic combination, and single-centre comparative study of diclofenac sodium and pethidine in renal colic patients in India. Curr Med Res Opin 1991; 12:366-373.
  87. Mathews A et Baillie FR: Acute renal failure and hyperkalaemia associated with triamterene and indomethacin. Vet Hum Toxicol 1986; 28:224-225.
  88. McCarthy JT, Torres VE, Romero JC et al: Acute intrinsic renal failure induced by indomethacin: role of prostaglandin synthetase inhibition. Mayo Clin Proc 1982; 57:289-296.
  89. MICROMEDEX, Healthcare Series v. 116. Englewood, Colorado – USA : sept, 2000. (Banco de dados em farmacologia e terapeutica).
  90. Mills EH, Whitworth JA, Andrews J et al: Non-steroidal anti-inflammatory drugs and blood pressure. Aust N Z J Med 1982; 12:478-482.
  91. Minuz P, Pancera P, Ribul M et al: Amlodipine and haemodynamic effects of cyclo-oxygenase inhibition. Br J Clin Pharmacol 1995; 39:45-50.
  92. Morgan T et Anderson A: Interaction of indomethacin with felodipine and enalapril. J Hypertens 1993; 11(suppl 5):338S-339S.
  93. Mork NL et Robertson RP: Effects of nonsteroidal antiinflammatory drugs in conventional dosage on glucose homeostasis in patients with diabetes. West J Med 1983; 139:46-49.
  94. Morrison PJ, Rogers HJ, Spector RG et al: Effect of pirprofen on glibenclamide kinetics and response. Br J Clin Pharmacol 1982; 14:123-126.
  95. Mor R, Pitlik S et Rosenfeld JB: Indomethacin and Moduretic-induced hyperkalemia. Isr J Med Sci 1983; 19:535-537.
  96. Muck W, Heine PR, Schmage N et al: Steady-state pharmacokinetics of nimodipine during chronic administration of indometacin in elderly healthy volunteers. Arzneimittelforschung 1995; 45:460-462.
  97. Muck W, Heine PR, Schmage N et al: Steady-state pharmacokinetics of nimodipine during chronic administration of indomethacin in elderly healthy volunteers. Arzneimittelforschung 1995; 45:460-462.
  98. Nies AS, Gal J, Fadul S et al: Indomethacin-furosemide interaction: the importance of renal blood flow. J Pharmacol Exp Ther 1983; 226:27-32.
  99. Nies AS: Renal effects of nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Agents Actions 1988; 24(suppl):95-106.
  100. Norfleet RG: 1,300 mg of aspirin daily does not cause positive fecal hemoccult tests. J Clin Gastroenterol 1983; 5:123-125.
  101. Okonek S: Intoxication with pyrazolones. Br J Clin Pharmacol 1980; 10:385S-390S.
  102. Okonek S et Reinecke HJ: Acute toxicity of pyrazolones. Am J Med 1983; Symposium Nov 14:94-98.
  103. Paeile C et Gallardo F: Analgesic activity of pentazocine and dipyrone in ambulatory oral surgery patients. J Oral Surg 1974; 32:191-194.
  104. Pahor M, Gurainik JM, Furberg CD et al: Risk of gastrointestinal haemorrhage with calcium antagonists in hypertensive persons over 67 years old. Lancet 1996; 347:1061-1065.
  105. Pancera P, Arosio E, Minuz P et al: Changes in peripheral hemodynamics and vasodilating prostaglandins after high-dose short-term ibuprofen in chronically treated hypertensive patients. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1996; 54:217-222.
  106. Pandhi RK, Kumar AS, Satish DA et al: Fixed drug eruptions on male genitalia: clinical and etiologic study. Sex Transm Dis 1984; 11:164-166.
  107. Pasricha JS: Drugs causing fixed eruptions. Br J Dermatol 1979; 100:183-185.
  108. Patel CV, Koppikar MG, Patel MS et al: Management of pain after abdominal surgery: dipyrone compared with pethidine. Br J Clin Pharmacol 1980; 10:351S-354S.
  109. Pedrinelli R, Magagna A, Arzilli F et al: Influence of indomethacin on the natriuretic and renal-stimulating effect of bumetanide in essential hypertension. Clin Pharmacol Ther 1980; 28:722-730.
  110. Peterson MS et al: Differential effects of naproxen and diclofenac on verapamil pharmacokinetics. Clin Pharmacol Ther 1991; 49:129.
  111. Pilotto A, Leandro G, Franceschi M et al: Antagonism to calcium antagonists. Lancet 1996; 347:1761-1762.
  112. Polonia J, Boaventura I, Gama G et al: Influence of non-steroidal anti-inflammatory drugs on renal function and 24h ambulatory blood pressure-reducing effects of enalapril and nifedipine gastrointestinal therapeutic system in hypertensive patients. J Hypertens 1995; 13:925-931.
  113. Pond SM, Birkett DJ et Wade DN: Mechanisms of inhibition of tolbutamide metabolism: phenylbutazone, oxyphenbutazone, sulfaphenazole. Clin Pharmacol Ther 1977; 22:573-579.
  114. Pond SM, Birkett DJ et Wade DN. Mechanisms of inhibition of tolbutamide metabolism: phenylbutazone, oxyphenbutazone, sulfaphenazole. Clin Pharmacol Ther 1977; 22(5 pt 1):573-579.
  115. Porterfield WR et Wu CL. Epidural hematoma in an ambulatory surgical patient. J Clin Anesth 1997; 9:74-76.
  116. Pritchard G, Lyons D, Webster J et al. Do trandolapril and indomethacin influence renal function and renal functional reserve in hypertensive patients. Br J Clin Pharmacol 1997; 44:145-149.
  117. Product Information: Coumadin(R), warfarin sodium. DuPont Pharma, Wilmington, DE, 1999.
  118. Product Information: Floxin(R), ofloxacin. Ortho Pharmaceutical Corporation, Raritan, NJ, 1995.
  119. Product Information: Fosamax(R), alendronate sodium. Merck et Co., Inc., West Point, PA, 1999.
  120. Product Information. Integrilin(R), eptifibatide. Key Pharmaceuticals, Inc., Kenilworth, NJ, 1999.
  121. Product Information. Lovenox(R), enoxaparin sodium. Rhone-Poulenc Rorer Pharmaceuticals Inc., Collegeville, PA, 1999.
  122. Product Information. Naprelan(TM), naproxen sodium. Wyeth-Ayerst Laboratories, Philadelphia, PA, 1996.
  123. Product Information. Orgaran(TM), danaparoid sodium injection. Organan Inc., West Orange, NJ, 1998.
  124. Product Information. Toradol(R), ketorolac tromethamine. Roche Laboratories Inc., Nutley, NJ, 1996.
  125. Product Information. Voltaren(R), diclofenac sodium. Novartis Pharmaceuticals Corporation, East Hanover, NJ, 1996.
  126. Pye G, Ballantyne KC, Armitage NC et al. Influence of non-steroidal anti-inflammatory drugs on the outcome of faecal occult blood tests in screening for colorectal cancer. Br Med J 1987; 294:1510-1511.
  127. Radack KL, Deck CC et Bloomfield SS. Ibuprofen interferes with the efficacy of antihypertensive drugs. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial of ibuprofen compared with acetaminophen. Ann Intern Med 1987; 107:628-635.
  128. Ragheb M, Ban TA, Buchanan D et al. Interaction of indomethacin and ibuprofen with lithium in manic patients under a steady-state lithium level. J Clin Psychiatry 1980; 41:397-398.
  129. Rapeport WG, Grimwood VC, Hosie J et al: The effect of tenidap on the anti-hypertensive efficacy of ACE inhibitors in patients treated for mild to moderate hypertension. Br J Clin Pharmacol 1995; 39(suppl):57S-61S.
  130. Rapeport WG, Grimwood VC, Korlipara K et al. The effect of tenidap on the anti-hypertensive efficacy of thiazide diuretics in patients treated for mild to moderate hypertension. Br J Clin Pharmacol 1995; 39(suppl1):51S-55S.
  131. Ravic M, Johnston A et Turner P. Clinical pharmacological studies of some possible interactions of lornoxicam with other drugs. Postgrad Med J 1990; 66(suppl 4):S30-S34.
  132. Reiner M, Massera E et Magni E. Nimesulide in the treatment of fever: a double-blind crossover clinical trial. J Int Med Res 1984; 12:102-107.
  133. Reynolds JEF (ed). Martindale: The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Denver, CO, 1992.
  134. Ribera A, Monasterio J, Acebedo G et al. Dipyrone-induced immune haemolytic anaemia. Vox Sang 1981; 41:32-35.
  135. Rodriguez M, Barutell C, Rull M et al. Efficacy and tolerance of oral dipyrone versus oral morphine for cancer pain. Eur J Cancer 1994; 30A(5):584-587.
  136. Rodriguez MJ, de la Torre MR, Perez-Iraola P et al. Comparative study of tramadol versus NSAIDs as intravenous continuous infusion for managing postoperative pain. Curr Ther Res 1993; 54:375-383.
  137. Rohdewald P, Granitzki HW et Neddermann E. Comparison of the analgesic efficacy of metamizole and tramadol in experimental pain. Pharmacology 1988; 37:209-217.
  138. Roots I, Kampf D, Heinemeyer G et al. Changes in metamizol kinetics and metabolism during chronic and acute renal failure as compared to healthy volunteers. Arch Pharmacol 1985; 330(suppl):R81.
  139. Ryan JR, Jain AK, McMahon G et al. On the question of an interaction between sulindac and tolbutamide in the control of diabetes. Clin Pharmacol Ther 1977; 21:231-233.
  140. Saban J, Pais JR, Rodriguez JL et al. Sjogren-like pluriglandular exocrine insufficiency after drug-induced toxic epidermal necrolysis. Postgrad Med J 1991; 67:195-197.
  141. Sadusk JF. The relationship of the Food and Drug Administration to the practice of medicine and the aminopyrine-dipyrone problem. South Med J 1965; 58:1508-1512.
  142. Salvetti A, Arzilli F, Pedrinelli R et al. Interaction between oxprenolol and indomethacin on blood pressure in essential hypertensive patients. Eur J Clin Pharmacol 1982; 22:197-201.
  143. Salvetti A, Pedrinelli R, Alberici P et al. The influence of indomethacin and sulindac on some pharmacological actions of atenolol in hypertensive patients. Br J Clin Pharmacol 1984; 17(suppl):108S-111S.
  144. Sanahuja J, Corbera G, Garau J et al. Intramuscular diclofenac sodium versus intravenous Baralgin in the treatment of renal colic. DICP 1990; 24:361-364.
  145. Sanahuja J, Corbera G, Garau J et al. Intramuscular diclofenac sodium versus intravenous Baralgin in the treatment of renal colic. DICP Ann Pharmacother 1990; 24:361-364.
  146. Sansone G, Reali S, Sansone R et al. Acute hemolytic anemia induced by a pyrazolonic drug in a child with glucose-6-phosphate dehydrogenase deficiency. Acta Haematol 1984; 72:285-287.
  147. Scharli AF, Brulhart K et Monti T. Pharmacokinetics and therapeutic study with nimesulide suppositories in children with post-operative pain and inflammation. J Int Med Res 1990; 18:315-321.
  148. Schmieder G, Stankov G, Zerle G et al. Observer-blind study with metamizole versus tramadol and butylscopolamine in acute biliary colic pain. Arzneimittelforschung 1993; 43:1216-1221.
  149. Schulz E, Koch K et Schmidt FH. Ursachen der potenzierung der hypoglykamischen wirkung von sulfonylharnstoff derivaten durch medikamente: II. Pharmakokinetik und metabolismus von glibenclamid (HB 419) in gegenwart von phenylbutazon. Eur J Clin Pharmacol 1971; 4:32-37.
  150. Schuna AA, Vejraska BD, Hiatt JG et al. Lack of interaction between sulindac or naproxen and propranolol in hypertensive patients. J Clin Pharmacol 1989; 29:524-528.
  151. Seltzer HS. Drug induced hypoglycemia. Endocrinol Metab Clin North Am 1989; 18:163-183.
  152. Shah SJ, Bhadnardar SD et Satoskar RS. Drug interaction between chlorpropamide and nonsteroidal anti-inflamatory drugs, ibuprofen and phenylbutazone. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1984; 22:470-472.
  153. Sharpe CR et Franco EL. Use of dipyrone during pregnancy and risk of Wilms’ tumor. Epidemiol 1996; 7:533-535.
  154. Sheiner PA, Mor E, Chodoff L et al. Acute renal failure associated with the use of ibuprofen in two liver transplant recipients on FK506. Transplantation 1994; 57:1132-1133.
  155. Shinar E et Hershko C. Causes of agranulocytosis in a hospital population: identification of dipyrone as an important causative agent. Israel J Med Sci 1983; 19:225-229.
  156. Shionoiri H. Pharmacokinetic drug interactions with ACE inhibitors. Clin Pharmacokinet 1993; 25:20-58.
  157. Singh RR, Malaviya AN, Pandey JN et al. Fatal interaction between methotrexate and naproxen (letter). Lancet 1986; 1:1390.
  158. Skeith KJ, Russell AS, Jamali F et al. Lack of significant interaction between low dose methotrexate and ibuprofen or flurbiprofen in patients with arthritis. J Rheumatol 1990; 17:1008-1010.
  159. Slavetti A, Pedrinelli R, Magagna A et al. Calcium antagonists: interactions in hypertension. Am J Nephrol 1986; 6(suppl 1):95-99.
  160. Sommers DK, Kovarik JM, Meyer EC et al. Effects of diclofenac on isradipine pharmacokinetics and platelet aggregation in volunteers. Eur J Clin Pharmacol 1993; 44:391-393.
  161. Stewart CF, Fleming RA, Arkin CR et al. Coadministration of naproxen and low-dose methotrexate in patients with rheumatoid arthritis. Clin Pharmacol Ther 1990; 47:540-546.
  162. Stewart CF, Fleming RA, Germain BF et al. Aspirin alters methotrexate disposition in rheumatoid arthritis patients. Arthritis Rheum 1991; 34:1514-1520.
  163. Sturrock NDC, Lang CC et Struthers AD. Indomethacin and cyclosporin together produce marked renal vasoconstriction in humans. J Hypertens 1994; 12:919-924.
  164. Sturrock ND et Struthers AD. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and angiotensive converting enzyme inhibitors: a commonly prescribed combination with variable effects on renal function. Br J Clin Pharmacol 1993; 35:343-348.
  165. Tempel G, von Hundelshausen B et Reeker W. The opiate-sparing effect of dipyrone in post-operative pain therapy with morphine using a patient-controlled analgesic system. Intensive Care Med 1996; 22:1043-1047.
  166. Tempero KF, Cirillo VJ et Steelman SL. Diflunisal: a review of pharmacokinetic and pharmacodynamic properties, drug interactions, and special tolerability studies in humans. Br J Clin Pharmacol 1977; 4(suppl 1):31S-36S.
  167. Thyss A, Milano G, Kubar J et al. Clinical and pharmacokinetic evidence of a life-threatening interaction between methotrexate and ketoprofen. Lancet 1986; 1:256-258.
  168. Tigerstedt I, Leander P et Tammisto T. Postoperative analgesics for superficial surgery: comparison of four analgesics. Acta Anaesth Scand 1981; 25:543-547.
  169. Todd PA et Sorkin EM. Diclofenac: a reappraisal. Drugs 1988; 35:244-285.
  170. Tracy TS, Worster T, Bradley JD et al: Methotrexate disposition following concomitant administration of ketoprofen, piroxicam and flurbiprofen in patients with rheumatoid arthritis. Br J Clin Pharmacol 1994; 37:453-456.
  171. TRISSEL, Lawrence A. Handbook on injectable drugs. 10 ed. Houston, TX-USA: ASHP 1998.
  172. Tugwell P, Ludwin D, Gent M et al. Interaction between cyclosporin A and nonsteroidal antiinflammatory drugs. J Rheumatol 1997; 24:1122-1125.
  173. van der Klauw MM, Wilson JHP et Stricker BHC. Drug-associated agranulocytosis: 20 years of reporting in the netherlands (1974-1994). Am J Hematol 1998; 57:206-211.
  174. Vlahov V, Badian M, Verho M et al. Pharmacokinetics of metamizol metabolites in healthy subjects after a single oral dose of metamizol sodium. Eur J Clin Pharmacol 1990; 38:61-65.
  175. Volz M et Kellner HM. Kinetics and metabolism of pyrazolones (propyphenazone, aminopyrine and dipyrone). Br J Clin Pharmacol 1980; 10:299S-308S.
  176. von Szeged AV et Michos N. Controlled single-blind clinical study of suprofen syrup versus metamizole syrup. Arzneimittelforschung 1986; 36:1110-1112.
  177. Walbridge DG et Bazire SR. An interaction between lithium carbonate and piroxicam presenting as lithium toxicity. Br J Psychiatry 1985; 145:206-207.
  178. Watkins J, Abbott EC, Hensby CN et al. Attenuation of hypotensive effect of propranolol and thiazide diuretics by indomethacin. Br Med J 1980; 281:702-705.
  179. Weale AE, Warwick DJ, Durant N et al. Is there a clinical interaction between low molecular weight heparin and non-steroidal analgesics after total hip replacement? Ann R Coll Surg Engl 1995; 77:35-37.
  180. Webster J, Petrie JC, McLean I et al. Flurbiprofen interaction with single doses of atenolol and propranolol. Br J Clin Pharmacol 1984; 18:861-866.
  181. Weinberg MS, Quigg RJ, Salant DJ et al. Anuric renal failure precipitated by indomethacin and triamterene. Nephron 1985; 40:216-218.
  182. Whiting B, Williams RL, Lorenzi M et al. Effect of naproxen on glucose metabolism and tolbutamide kinetics and dynamics in maturity onset diabetes. Br J Clin Pharmacol 1981; 11:295-302.
  183. Williams RL, Davies RO, Berman RS et al. Hydrochlorothiazide pharmacokinetics and pharmacologic effect: the influence of indomethacin. J Clin Pharmacol 1982; 22:32-41.
  184. Wong DG, Spence JD, Lamki L et al. Effect of non-steroidal anti-inflammatory drugs on control of hypertension by beta-blockers and diuretics. Lancet 1986; 1:997-1001.
  185. Wright JT, McKenney JM, Lehany AM et al. The effect of high-dose short-term ibuprofen on antihypertensive control with hydrochlorothiazide. Clin Pharmacol Ther 1989; 46:440-444.
  186. Zylber-Katz E, Granit L et Levy M. Plasma protein binding of dipyrone metabolites in man. Eur J Clin Pharmacol 1985; 29:67-71.
  187. Zylber-Katz E, Linder N, Granit L et al. Excretion of dipyrone metabolites in human breast milk. Eur J Clin Pharmacol 1986; 30:359-361.

[Voltar]

17 pensou em “Dipirona: modo de ação analgésica

  1. Olá! Sou estudante de Farmácia e gostaria de utilizar esse artigo para fazer um trabalho sobre a dipirona, no entanto, não sei como fazer a referência do seu trabalho. Você poderia me fornecer os dados (se foi um trabalho de dissertação ou tese, em qual Universidade e a data) para eu fazer a referência? Desde já, grata!

    • Gabriela:
      Foi um trabalho de pós-graduação em Farmacologia, Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná, na disciplina (ou crédito) de Inflamação, Dor e Febre, solicitado pelo Prof. Dr. Alexander Zampronio em 2000.

  2. Advantageously, the article is in reality the sweetest on this valuable topic. I harmonise with your conclusions and will eagerly look forward to your incoming updates. Saying thanks will not just be sufficient, for the wonderful lucidity in your writing. I will at once grab your rss feed to stay privy of any updates. Fabulous work and much success in your nice blogs!

  3. O senhor usou uma informação na definição da REA , cujo autor citado é (cavazzani,1994) só que o estudo dele não consta em sua referência,então estou tendo dificuldade em recuperar tal estudo nas bases de dados. Desculpe se minha dúvida não procede, mas o senhor pode me enviar tal estudo?

    • Peterson:
      Essa informação foi dada em sala de aula, na disciplina de Síntese de Medicamentos Orgânicos do Curso de Farmácia da UFPR, cujo titular é o Prof. Dr. Cavazzani. Você não encontrará facilmente esta citação em livros, apenas se você fizer os experimentos de degradação da dipirona, eliminando o radical benzoil, perdendo ela, a dipirona, seu efeito analgésico.

  4. Olá, realmente seu artigo é excelente!
    Sou mestranda em ciências farmacêuticas e gostaria de citá-lo em minhas referências. Ele está publicado em alguma revista científica?? A autoria é sua mesmo, ou você apenas publicou aqui??
    Desde já agradeço as informações e aguardo o contato.

    • A autoria é minha mesmo. Esse foi um trabalho que tive que fazer para aprovação no crédito de inflamação, dor e febre do mestrado em farmacologia, em 2000. Usei como base o Micromedex/Drugdex, ao qual tínhamos acesso na época.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.