Os cinco experimentos científicos mais assustadores

Perturbador
A vida real pode ser bem mais assustadora do que filmes de ficção científica. O homem é capaz de arriscar os animais e até a própria espécie. Sabendo disso, o site LiveScience listou alguns dos experimentos científicos mais perturbadores. Veja a seguir:

Buracos Negros
Hoje, todos sabem que um acelerador de partículas não coloca a humanidade em risco. Mas quando o mais acelerador já construído, o LHC, começou a funcionar em 2008, muita gente teve medo do apocalipse.

Rumores diziam que o acelerador criaria pequenos buracos negros que destruiriam a Terra. Na época, um grupo entrou com uma ação judicial contra o CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) para impedir o acelerador de funcionar. Algumas pessoas também chegaram a protestar na frente do LHC. Eles diziam que as colisões de partículas atômicas poderiam causar o fim do mundo.

Porém, não há nenhuma chance de o LHC destruir a Terra porque os raios cósmicos que bombardeiam o planeta naturalmente já criam colisões de energia mais elevadas do que o maior acelerador de partículas do mundo é capaz.

Cachorros zumbis
Em 1940, cientistas russos divulgaram um vídeo de cães com cabeças decepadas que foram mantidos vivos por horas. Eles balançavam as orelhas por causa do som e até lambiam a boca quando ingeriam líquidos. Os pesquisadores conseguiram isso por meio de um sistema de circulação de sangue artificial.

Apesar de parecer horrível, os cientistas não pararam por aí. Em 2005, pesquisadores americanos da Universidade de Pittsburgh (EUA) criaram uma matilha de cães zumbis. Eles mataram os animais por meio de uma rápida drenagem de todo o sangue de seus corpos e o substituíram com soro fisiológico cheio de oxigênio e açúcar.

O objetivo do estudo era testar se o tratamento poderia reviver pessoas que sofreram grandes hemorragias rapidamente, por exemplo. O estudo ressuscitou os cachorros três horas depois com uma transfusão de sangue e um choque elétrico. Porém, alguns cães tiveram danos permanentes.

Controle da mente
Na década de 1950, a CIA (agência de inteligência americana) lançou um programa chamado MKULTRA. Ele buscava técnicas e até mesmo drogas capazes de controlar mentes. A agência testou alucinógenos, drogas de privação de sono e técnicas de choque elétrico.

Foram 149 projetos de pesquisa durante duas décadas. Um deles testou os efeitos do LSD em situações sociais. Os pesquisadores ofereceram a droga até mesmo para pessoas não conscientes de bares em Nova York e San Francisco, nos EUA. Em outros projetos, a CIA também incentivou viciados em heroína a tomar o alucinógeno.

Porém, em 1973, Richard Helms, o diretor da CIA, ficou espantando com o escândalo de Watergate e destruiu os documentos sobre o projeto. Mas nem todos foram eliminados. Em 1977, o autor John Marks teve acesso a mais de 20 mil páginas de registros do programa.

Enfermeiros assassinos
Em 1966, o psiquiatra Charles Höfling fez um teste para provar como é fácil convencer as pessoas a fazerem o que o mandante diz, mesmo que isso seja ilegal. Para isso, um médico desconhecido ligava para enfermeiros reais de um hospital e pedia para dar aos pacientes duas doses máximas de um medicamento não aprovado e capaz de causar overdose. Os enfermeiros não sabiam que o remédio era uma pílula de açúcar e o médico era uma farsa.

Dos 22 enfermeiros, 21 cumpriram a ordem. Além de saber dos riscos, os enfermeiros violavam as regras do hospital ao dar o medicamento para o paciente. Isso porque eles não podiam receber instruções por telefone ou dar um medicamento não aprovado aos pacientes. Com isso, estudo provou que quando se pede com autoridade, é possível ofuscar os julgamentos éticos das pessoas.

Além disso, o psicólogo social Stanley Milgram provou que professores da Universidade de Yale (EUA) estavam dispostos a administrar um choque mortal em estranhos se uma figura de autoridade solicitasse.

Bombas de morcegos
Durante a Segunda Guerra Mundial, a marinha dos EUA trabalhou em um projeto para fazer morcegos bombardearem os japoneses. A ideia veio do dentista da Pensilvânia, Lytle Adams, após visitar cavernas cheias de morcegos em Carlsbad, no Novo México. Ele lançou a proposta para a Casa Branca em 1942.

Ele propôs que pequenas cintas com explosivos incendiários fossem amarradas aos animais. Então, os morcegos seriam treinados para encontrar abrigos em celeiros e sótãos japoneses.

O Corpo de Fuzileiros Navais chegou a capturar milhares de morcegos e a desenvolver dispositivos explosivos. No entanto, o projeto foi abandonado em 1943. Muitos acreditam que isso aconteceu porque o governo dos EUA progrediu na construção da bomba atômica.

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