Hoje saiu em um “blog” a seguinte notícia:
A questão é que isso aconteceu há 25 anos e somente agora resolvem fazer sensacionalismo? Será que o CREMESP ou o CFM não estão por trás desse “resgate histórico” inútil apenas para jogar a população contra os farmacêuticos e tentar derrubar, com apoio popular e em definitivo, no STF, a resolução do CFF que regulamenta a prescrição farmacêutica, que está suspensa por decisão liminar de um juiz federal de Brasília?
Os médicos não são contrários à prescrição farmacêutica por se preocuparem com a preservação da saúde do paciente, mas pelas inúmeras mordomias, brindes e presentes que a indústria farmacêutica paga para que eles prescrevam seus lançamentos comerciais, os tais fármacos de marca que eles chamam de “éticos”, cuja maioria não tem nada de “ético”.
A Indústria farmacêutica, a segunda mais rica e poderosa do mundo, paga passagens aéreas para eventos, estadias ou férias em hotéis de luxo em lugares paradisíacos, carros e consultórios mobiliados para médicos, conforme a reputação e fama deles. Se a prescrição farmacêutica for estabelecida, a indústria farmacêutica não precisará mais gastar dinheiro com os médicos. É isso o que está por trás desta guerra contra os farmacêuticos.
Médicos pouco se importam com a segurança ou o bem-estar dos pacientes, porque se prescreverem qualquer fármaco que provoque efeitos graves ou mesmo a morte, não respondem criminalmente. Isso se deve a um dispositivo na legislação chamado “obrigação de meio”, no qual o médico se compromete a empregar todas as técnicas e procedimentos descritos nos manuais para tratar qualquer doença. Se o paciente morrer, seja por causa do agravamento da doença ou por causa de um fármaco que tenha provocado um efeito deletério (mortal), o médico não é responsável pelo óbito porque sua obrigação não é de resultado, ou seja, ele não tem que entregar o resultado que é a cura do doente.
Existem dois tipos de obrigações no meio clínico: a de meio, já explicada brevemente acima, e a de resultado, que se aplica a anestesistas e cirurgiões plásticos; estes são responsáveis pelos agravos aos pacientes.
Médicos não podem posar de santos, de baluartes da virtude, porque o que já se registrou de escândalos envolvendo médicos que exigem comissões (propinas) de farmácias para indicá-las aos seus pacientes… No vídeo abaixo, pode ser visto um desses escândalos, meio antigo, mais ou menos da mesma época da reportagem citada acima.
Durante as grandes guerras os farmacêuticos eram os profissionais que mais atuavam na linha de frente, no meio das tropas, fazendo curativos, suturas e até amputando membros para evitar a morte dos soldados feridos.
O vídeo abaixo, da série “Inferno Submarino” do NetGeo, conta a história de um farmacêutico que teve de fazer uma apendicectomia em um marinheiro dentro de um submarino. Assistam ao vídeo e tirem suas conclusões sobre a capacidade dos farmacêuticos.
[Voltar]