Variação genética relacionada a autismo

Interessante encontrar um artigo desta natureza em um sítio especializado em informática. Como muitos especialistas defendem publicamente, em um futuro próximo, um analista de sistema ou um engenheiro de sistemas será mais importante que um médico ou um cirurgião.

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Que os genes participantes da formação e da conservação das conexões de células cerebrais estão ligados ao autismo, os cientistas já desconfiavam.

Agora, porém, um estudo de 30 instituições de pesquisa nos Estados Unidos diz ter identificado a variação genética responsável.

Mais de 10 mil pessoas, entre 2000 portadores da desordem do desenvolvimento neurológico e voluntários, participaram da pesquisa que concluiu que a variação do gene CDH10 se mostrou altamente comum em crianças autistas, segundo a edição de ontem (28/4) da Revista Nature.

Comum na população em geral, a variante genética se mostrou 20% mais freqüente em crianças autistas. Deste modo, o gene está ligado ao desenvolvimento cerebral e, de acordo com os estudiosos, uma alteração desta estirpe no código genético de um pequeno indivíduo com autismo é mais do que uma simples mutação, visto que se trata de “um fator de risco para a origem da doença”.

O resultado da pesquisa sugere que o CDH10 é acionado em estágio muito inicial. A atividade pré-natal torna o indivíduo mais apto ao autismo, dizem os cientistas.

Um outro estudo publicado na mesma Nature sugere que há uma relação entre autismo e excesso de ubiquitina, uma proteína envolvida no desenvolvimento das conexões do sistema nervoso central.

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