Weyer

J. WEYER (1515-1588d.C.) foi o primeiro médico cujo interesse principal se constituiu das enfermidades mentais. Publicou A Decepção dos Demônios em 1563, no qual refutou sistematicamente o ponto de vista de que os demônios eram a causa da doença mental. Assim mesmo, apresentou várias observações clínicas precisas acerca da verbalização e da conduta dos doentes mentais. Continue lendo

Wertheimer

Nascido em Praga, MAX WERTHEIMER (1880-1943), freqüentou o Liceu local até os dezoito anos e depois estudou Direito por alguns anos na Universidade de Praga. Passou para a filosofia, assistiu a palestras de Ehrenfels, e mais tarde foi para a Universidade de Würzburg, sob a direção de Oswald Külpe, no auge da controvérsia sobre o pensamento sem imagens. Entre 1904 e 1910, Wertheimer passou algum tempo nas universidades de Praga, Viena e Berlim antes de se estabelecer na Universidade de Frankfurt. Ali, fez pesquisas e conferências por vários anos, tornando-se professor em 1929. Durante a Primeira Guerra, fez pesquisas militares sobre dispositivos de escuta para submarinos e fortificações portuárias. Continue lendo

Weber

ERNST WEBER (1795-1878), filho de um professor de teologia, nasceu em Wittenberg, Alemanha. Recebeu o seu doutorado na Universidade de Leipzig em 1815, onde também lecionou anatomia e fisiologia de 1817 até a sua aposentadoria, em 1871. Seu principal interesse de pesquisa foi a fisiologia dos órgãos sensoriais, área em que deu notáveis e duradouras contribuições. Continue lendo

Watson

Discutimos vários antecedentes do movimento comportamentalista que influenciaram JOHN B. WATSON (1878-1958) na sua tentativa de construir uma nova escola de pensamento para a psicologia. Admitindo que fundar não é o mesmo que dar origem a, ele descreveu seus esforços como uma cristalização de tendências correntes na psicologia. Tal como Wilhelm Wundt, o primeiro promotor-fundador da psicologia, Watson se dedicou deliberadamente a fundar uma nova escola. essa intenção o distingue de outros a quem a história hoje considera precursores do comportamentalismo. Continue lendo

Von Helmholtz

HERMANN VON HELMHOLTZ (1821-1894), prolífico pesquisador no campo da física e da fisiologia, foi um dos maiores cientistas do século XIX. A psicologia estava em terceiro lugar entre as áreas de suas contribuições científicas; contudo, o seu trabalho, ao lado do de Fechner e Wundt, foi decisivo para a fundação da nova psicologia. Continue lendo

Tolman

Um dos primeiros adeptos do comportamentalismo, EDWARD CHACE TOLMAN (1886-1959), originalmente estudou engenharia no Massachusetts Institute of Technology. Ele passou para a psicologia e trabalhou com Edwin Holt em Harvard, onde se doutorou em 1815. No verão de 1912, Tolman estudou na Alemanha com o psicólogo da Gestalt Kurt Koffka e, em seu último ano de pós-graduação, enquanto era treinado na tradição de Titchener, tomou conhecimento do comportamentalismo watsoniano. Em seus anos de pós-graduação, Tolman já questionara a utilidade científica da introspecção. Em sua Autobiography (Autobiografia) (1952), ele escreveu que o comportamentalismo de Watson chegou como um “tremendo estímulo e alívio” para ele. Continue lendo

Titchener

EDWARD BRADFORD TITCHENER (1867-1927), passou seus anos mais produtivos na Universidade Cornell, em Nova York. para Titchener, com freqüência retratado com suas vestes acadêmicas que costumava usar nas aulas, cada palestra era uma produção dramática. O cenário era cuidadosamente preparado pêlos assistentes sob sua vigilante inspeção. Os membros docentes mais novos, que assistiam às suas aulas, entravam por uma porta para ocupar a primeira fila de cadeiras, e o professor Titchener entrava por outra, que levava diretamente ao estrado do mestre. Titchener afirmava que a beca de professor de Oxford lhe dava o direito de ser dogmático. Embora só tivesse estudado com Wundt por dois anos, assemelhava-se ao seu mentor em muitos aspectos, incluindo a natureza autocrática, as aulas formais e até a sua abundante barba. Continue lendo

Thorndike

EDWARD LEE THORNDIKE (1847-1949), que nunca conseguiu aprender a dirigir, foi um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento da psicologia animal. Ele elaborou uma teoria objetiva e mecanicista da aprendizagem, que se concentra no comportamento manifesto. Acreditava que a psicologia tem de estudar o comportamento, e não elementos mentais ou experiências conscientes de qualquer espécie; assim reforçou a tendência de uma maior objetividade iniciada pêlos funcionalistas. Ele interpretou a aprendizagem não em termos subjetivos, mas em termos das conexões concretas entre estímulos e respostas. Contudo, como veremos, ele permitiu algumas referências à consciência e aos processos mentais. Continue lendo