Os servidores do domínio

Inicialmente foi contratado um plano de hospedagem de 50MB (megabytes) junto a empresa de hospedagem de domínios chamada Interway, mas que devido a falta de um suporte técnico efetivo, foi trocada pela Conex Ltda, uma empresa gaúcha com um filial aqui em Curitiba, que disponibilizava 150MB, na qual o domínio ficou hospedado durante mais de sete anos, até ter seu servidor próprio

Em 2005 me aventurei a montar um servidor próprio.

O primeiro servidor próprio deste domínio foi montado em uma máquina com uma placa mãe Soyo K7VTA-PRO, com 256MB de RAM, processador AMD Athon Thunderbird de 1.333MHz (era muito poderoso) e disco rígido de 100GB Quantum Fireball, e também um IPv4 (Protocolo de Internet versão 4) fixo contratado da extinta empresa GVT (Global Village Telecom). Servidores de internet precisam de um IP fixo, que funcionou ininterruptamente de julho de 2005 até outubro de 2010 (fotografia abaixo)

Por falta de memória RAM tive que abandonar o primeiro servidor e montei outro com 4GB de RAM em uma placa mãe Intel D510MO, com um processador Atom D510 de 2 núcleos e 4 treads, que funcionou bem até 2017, quando “apagou” misteriosamente e coloquei para funcionar a Raspberry PI 3B, que tinha recém comprado.

A Raspberry PI 3B, tem 1GB de memória RAM, um processador Broadcom ARM de 4 núcleos à 1,2GHz de frequência, 4 portas USB 2.0, uma saída de rede gigabits, uma saída HDMI e um slot para cartão microSD, no qual era usado um SanDisk Extreme Pro de 1TB e que funcionou por sete longos anos. Apesar de ter apenas um quarto da memória RAM da máquina anterior, não perdia para ela em desempenho e ainda, o consumo de energia elétrica era baixíssimo, não ultrapassando R$3,00 (três reais) mensais.

O celular que aparece no vídeo é um iPhone 7, comprado em 2017, ano em que este servidor entrou em operação, exercendo seu papel competentemente até abril de 2024, quando foi substituido pela Rapsberry PI 4B, de 4GB de RAM.

A GVT foi comprada pela VIVO em 15 de abril de 2016 e o aluguél do domínio continou contratado agora desta nova empresa, mas a velocidade era de apenas 15Mb (o b minúsculo significa bits e não bytes) que resultava em uma velocidade, em bytes, de 1,75MB (um byte equivale a 8 bits) de download e de 10% dos 15Mb de upload, que é a velocidade de saída. Na prática, a velocidade do site era de 175KB, o que não era suficiente para abrir uma imagem imediatamente, mas continuou funcionando nesse arranjo até 2018, quando após problemas de conexão e mudanças na política de aluguél de IPs pela VIVO, o contrato foi rescindido e o domíno hospedado, às pressas, em uma VPS (virtual private server ou servidor virtual privado), uma “gambiarra” contratada junto ao UOLHOST com quase o mesmo arranjo do servidor próprio, mas com a diferença de ter apenas 100GB de espaço, mas a empresa fornece o IPv4 fixo, incluído no preço do serviço.

Em 2022, o UOLHOST mudou sua política de VPS, obrigando os usuários a assinarem plano separado de e-mail e como este domínio tem seu próprio servidor de e-mail instalado, o recebimento e envio de e-mails do domínio acabou bloqueado pelo UOLHOST, levando à mudanca de provedor de hospedagem, agora assinando um plano de hospedagem no Hostgator, que também não era lá aquelas coisa, mas dava trabalhar.

Pouco tempo após contratado a VPS, a HOSTGATOR simplemente tirou o domínio do ar sem nenhum aviso e após dias esperando, consegui entrar em contato com a empresa e descobri que o CMS WordPress do meu sítio tinha sido invadido por cyberpiratas que tinham plantando um malware para atacar outros sites e exigiram que eu encontrasse, dentro da minha VPS, o malware e o excluisse, os avisasse para que eles fizessem novos testes com CLAMAV, um antivírus do Linux e liberassem o domínio. Advinhem o que fiz? Mandei-os à MerdICa e voltei para casa, para meu servidor doméstico que estava apenas hospedando arquivos locais.

Como resolvi o problema de roteamento?
Graças a uma empresa norte-americana chamada No-Ip (acesse aqui) que fornece o serviço de roteamento por IPv6 e contratei uma fibra ótica, cujo IP é da versão 6 e fixo, enquanto o modem estiver ligado e não for reiniciado, e trouxe de volta o domínio para a minha velha Raspberry PI 3B, que funcionou até abril de 2024, sendo substituida por outra Raspberry, mas a 4B, com 4GB de memória RAM.

Por que usar uma empresa estrangeira para roteamento de IPv6? Porque o nosso registro.br não aceita apenas o IPv6, apesar de ter o campo para ele, exigindo um IPv4. O registro.br não trabalha para o contribuinte que o sustenta com os impostos que lhes são arrancados, mas apenas e tão somente para as operadoras e provedores de internet protegendo seus negócios.

Atuamente o conteúdo deste sítio está hospedado no servidor mostrado no vídeo abaixo.

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