Psicose é o nome dado à doença onde existe uma total desestruturação e fragmentação da personalidade, pois, psique significa mente e ose traduz-se por destruição.
Acredita-se que as psicoses, especialmente as endógenas, sejam frutos da não ruptura da célula narcísica do complexo materno do Édipo, mas as descobertas da genética, mais especificamente da citogenética humana e da genética de populações, demonstram que as psicoses endógenas são frutos de mutações cromossômicas ou de erros na transcrição das informações do DNA no RNA mensageiro, onde este recebe incorretamente os códigos daquele no que tange a codificação e produção de determinadas enzimas ou proteínas atuantes no sistema nervoso central.
Para verificar esta assertiva, fizemos um levantamento estatístico em vários grupos familiares onde a psicose estava presente e constatamos que se trata de uma herança autossômica recessiva. Autossômica por estar vinculada a cromossomos formadores do corpo e não predomina nem no sexo masculino nem no feminino, aparecendo nos dois; recessiva porque só aparece em homozigose, em presença de dois genes alelos condicionadores da anomalia.
Na psicose temos alterações profundas e importantes no pensamento, atividade, postura e atitudes gerais. Divide-se em dois grandes grupos: endógenas e exógenas.
Psicoses endógenas são aquelas não vinculadas a quadros orgânicos, tendo como causa mutações gênicas onde um determinado par de alelos mutantes determinam a codificação de proteínas que provocam alterações no funcionamento do centro límbico e áreas conjugadas ocasionando, além de anomalias estruturais deste, os distúrbios de personalidade qualificados como mórbidos.
[Voltar]