Esta reportagem, transcria do blog Boa Saúde, se condena pelo visível desconhecimento de neuroanatomia. Fala em “controle do nervo simpático”. Qual nervo simpático? Não existe um nervo simpático, mas sim um sistema nervoso simpático, constituído de milhares de nervos e sinápses neuronais.
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Qual será a altura da sua filha?
Um artigo publicado no UOL Saúde ensina como calcular a estatura final das crianças quando adultos, usando-se a fórmula matemática de um pediatra britânico que na década de 60 criou a Fórmula de Tanner, capaz de calcular quantos centímetros o pequeno vai atingir no futuro, mas não é bem assim… Continue lendo
Pesquisa mostra que políticas públicas abordam prostituição apenas para a prevenção da AIDS
Apesar de historicamente presente no cotidiano brasileiro, a prostituição ainda não dispõe de uma política de cidadania em volta da questão. Essa é a constatação da psicóloga Luciene Jimenez, do Centro de Referência de DST/HIV da cidade de Diadema, na Grande São Paulo. Em sua pesquisa realizada durante quatro anos pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Luciene constatou que falta espaço para a cidadania. “A epidemia de sífilis foi o principal motivo para a criação de políticas de saúde para essa população. As ações estavam pautadas sobre o agente de transmissão da doença e não consideravam as pessoas envolvidas”, afirmou. Continue lendo
Pílula anticoncepcional pode atrapalhar ganho muscular com exercícios
Isso é óbvio e lógico. Qualquer um com um mínimo de conhecimento em bioquímica sabe que anticoncepcional tem estrogênio, que é antagonista da testosterona, o hormônio masculino e responsável pelo desenvolvimento da musculatura. Continue lendo
Gel microbicida reduz infecção de HIV em 30% nas mulheres
O uso de um gel vaginal se mostrou promissor como método de prevenção ao vírus HIV, segundo resultados de testes clínicos conduzidos na África e nos EUA. O germicida, chamado PRO 2000, produzido pelo laboratório Indevus Pharmaceuticals, foi eficaz para aproximadamente 30% das participantes de estudo. Continue lendo
Parlamentares se articulam para instalar CPI do Aborto na Câmara
Vem aí mais uma CPI espalha fumaça. Aborto é uma questão de saúde e diz respeito apenas às mulheres e aos médicos, e não a politiqueiros canalhas que fazem qualquer coisa para distrair a opinião pública. Continue lendo
Arcebispo não teve pena da criança que interrompeu gravidez
Esse arcebisto burro e assassino, pois dá legalidade e apoio a um crime cometido contra esta menina, devia ser processado nos termos do Estatuto da Criança e da Adolescência por maltratar criança e ainda, por incitar o crime, pois parece que ele apóia o ato do padrasto, ao excomungar todos os que apoiaram o aborto praticado, preventivamente, pelo médico, objetivando salvar a menina da morte, pois uma gravidez gemelar aos nove anos de idade é uma sentença de morte. Continue lendo
Após curetagem, menina de 9 anos recebe alta nesta tarde
Referências bibliográficas
Vulvite
Dependendo do agente etiológico, a inflamação da vulva pode aparecer sob diversas formas clínicas.
Vulvite séptica – é causada por bactérias sépticas, determinando a infecção das glândulas anexas (bartholinite e skenite) ou abscesso dos lábios menores do pudendo.
Abscesso de grande lábio
Vulvite aftosa – provavelmente de etiologia virótica ou bacteriana, determina lesões sob a forma de pequenas vesículas ulceradas ou lesões extensas com exudato.
Vulvite aftosa
Úlcera de Lipschütz – apresenta-se sob a forma de úlceras recobertas de secreção purulenta. Sua etiologia é discutível, sendo atribuído ao “Bacillus crassus”.
Úlcera de Lipschültz
Vulvite herpética – causada por herpes-vírus, apresenta-se sob a forma de úlceras múltiplas e confluentes, provocando adenite inguinal.
Herpes genital em adolescente
Vulvite diabética – conseqüente às diabetes melitus, acomete as formações labiais sob a forma de eczema e prurido intenso.
Vulvite sifilítica – seu período primário se traduz pelo cancro duro, e o secundário, pelos condilomas planos, que são pápulas numulares de aspecto hipertrófico.
Vulvite sifilítica
Condiloma acuminado
Molluscum contagioso
Liquen esclero-atrófico – faz parte do quadro das distrofias vulvares crônicas, podendo constituir substrato de inflamações de natureza inespecífica ou micótica. Apresenta-se com aspecto de placas brancas, confluentes e pruriginosas
Líquen esclero-atrófico
Líquen esclero-atrófico
Aderência dos pequenos lábios ou aglutinação das ninfas (pequenos lábios) – a erosão da mucosa de revestimento dos lábios menores têm, provavelmente causa inflamatórias, e se ocorre nos primeiros anos de vida, provoca o acolamento dos lábios menores na linha median (figura 34).
Aderência dos pequenos lábios ou aglutinação das ninfas
Aderência dos pequenos lábios ou aglutinação das ninfas
Aderência dos pequenos lábios ou aglutinação das ninfas
Secreção sebácea
A inspeção nos órgãos genitais externos deve ser feita, em certos casos, com o auxílio de lupa, para se avaliar melhor verificação do aspecto das lesões. Frequentemente é necessária a colaboração do dermatologista, para o diagnóstico das lesões da vulva. O seguintes exames complementares podem ser realizados:
– exame microscópico direto do raspado das lesões.
– exame microscópico em campo escuro.
– cultura das secreções.
– reações sorológicas para diagnóstico de lues.
– dosagem de glicemia.
– pesquisa de glicosúria.
– biópsia.
Tratamento
É variável, dependendo do agente etiológico.
Vulvite aftosa, úlcerativa séptica – cuidados de higiene local pela aplicação de sabões neutros ou desinfetantes. Administração de antibiótico de largo espectro, por via oral ou parenteral. Em caso de abscesso, drenagem cirúrgica.
Vulvite por herpes-vírus – não há tratamento específico para este tipo de vulvite. Recomenda-se o uso de Zovirax tópico, oral ou parenteral, conforme a gravidade do caso.
Vulvite diabética – trata-se a diabete e, havendo infecção local por fungos, aplica-se violeta de genciana, em solução aquosa a 2%, três vezes por semana, no total de seis aplicações.
Vulvite verrucosa – aplicações de podofilina em solução oleosa a 25%, ou exérese cirúrgica, com bisturi elétrico, se as lesões forem grandes e confluentes.
Liquen esclero-atrófico – Recomenda-se aplicação local de corticóides, sob a forma de cremes. Estas lesões tendem a melhorar ou desaparecer na puberdade.
Aglutinação das ninfas – se o acolamento é frouxo, a simples tração lateral das formações labiais separa as ninfas. Seguem-se aplicações locais de crime de estrogênio, durante quinze dias, para facilitar a reepitelização. Se o acolamento é firme, a aplicação do creme de Estrogênios, por quinze dias, deve anteceder a manobra descrita acima. Esta medida facilita a resolução do processo.
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