A questão aqui não envolve apenas a vontade da mulher, mas sim toda uma evolução da natureza que levou milhares de anos e envolveu todo o desenvolvimento de um mecanismo genético e bioquímico extremamente complexo que, por simples capricho feminino pode ser bloqueado, alterado ou suprimido, trazendo consequências imprevisíveis.

Os médicos atuais pensam que são deuses e podem alterar impunimente o funcionamento do organismo sem que este responda à alteração sofrida, mas se a natureza colocou um mecanismo chamado menstruação na vida das mulheres é porque, de alguma forma ou por algum motivo, elas precisam dele.

Existe uma lei bem simples em farmacologia: “não se mexe em um organismo impunimente”. Esta médica devia se atentar para isso e estudar um pouco mais de farmacologia e fisiologia antes de propor tal solução para as consequências da menstruação no cotidiano das mulheres.

Outra coisa que deve ser notada na matéria é que na entrevista, a ginecologista não responde objetivamente a ultima pergunta feita por seu interlocutor. Reparem na retórica “enrolada” da resposta. Leiam aqui

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