GAMA G T (GGT) – Aspectos Laboratoriais

A Gama G T (Gama glutamil transferase) é uma enzima encontrada em vários orgãos: fígado,rim e em menores concentrações no baço, trato biliar, pâncreas, intestino, coração e cérebro. No fígado, esta enzima está localizada nos canalículos das células hepáticas e nas células epiteliais dos ductos biliares e devido a esta localização característica, a enzima aparece alterada em quase todas as desordens hepatobiliares. Nas células do parênquima hepático a GGT se localiza tipicamente no retículo endoplasmático liso estando sujeita à indução microssomal hepática e fazendo dela um marcador sanguíneo sensível à agressões hepáticas induzidas por álcool e medicamentos. Sua principal função é catalisar a transferência de aminoácidos e peptídeos através das membranas celulares, síntese protéica e peptídica e regulação dos níveis teciduais de glutationa.

Desde que a GGT está envolvida no catabolismo da glutationa, estudos recentes demonstram um novo papel como biomarcador de stress oxidativo e eventos microinflamatórios e da mesma forma que a Proteina C Reativa, surge um novo cenário para esta enzima, como marcador de risco para doenças cardiovasculares e síndrome metabólica. Alguns estudos já tem demonstrado que níveis elevados de GGT em pessoas com insuficiência cardíaca estão associados com risco elevado de mortes, mas o mecanismo para essa associação não está bem esclarecido.

A GGT sérica é muito sensível à alterações da função hepática, estando aumentada na maioria das doenças que causam danos agudos ao fígado e vias hepatobiliares (hepatites agudas e crônicas, cirrose, colestases e pancreatites). Ela possui maior especificidade que a fosfatase alcalina (ALP) e a transaminase oxalacética(TGO) para avaliar doenças hepáticas.

Valores elevados de GGT em pacientes sem icterícia com câncer, são um seguro indicador de metástases hepáticas.

Normalmente, a GGT possui baixa concentração no sangue, porém quando há uma lesão hepática ou quando há obstrução dos ductos biliares que transportam a bile ao intestino, causados por tumores ou cálculos, o nível sanguíneo de GGT é o primeiro a aumentar dentre as enzimas do fígado. No entanto, a dosagem da GGT não é muito específica, sendo incapaz de diferenciar doenças decorrentes de danos ao fígado tais como como: câncer, hepatite viral, bem como condições não-hepáticas, como a síndrome coronariana aguda ou insuficiência cardíaca congestiva.

A dosagem de GGT também é utilizada na avaliação da ingestão aguda ou crônica de bebidas alcoólicas. Ingestão de pequenas quantidades de álcool, já são suficientes para aumentar a GGT no sangue. Níveis mais elevados são encontrados em indivíduos que ingerem habitualmente acima de duas ou três doses/dia. Ela pode ser utilizada para triagem de alcoolismo ou para monitorar o uso e/ou abuso de álcool em indivíduos sob tratamento de alcoolismo ou hepatite alcoólica (controle de tratamento).

A Gama-glutamil transferase (GGT) pode ser útil para determinar a causa de uma elevação de fosfatase alcalina (ALP). Ambas, ALP e GGT, se elevam em doenças das vias biliares e do fígado, mas apenas ALP estará elevada na doença óssea. Portanto, se o nível de GGT é normal em uma pessoa com um a ALP elevada, a causa mais provável é de doença óssea.

A ingestão de medicamentos afeta a atividade da GGT: níveis elevados ocorrem por indução enzimática e são observados no uso de fenitoína, carbamazepina e barbitúricos(fenobarbital), drogas antiinflamatórias não-esteróides, antibióticos, bloqueadores dos receptores de histamina, antifúngicos, antidepressivos, acetaminofen e hormônios como a testosterona e tabagismo. Clofibrato e contraceptivos orais podem diminuir os seus níveis.

Outras patologias e condições onde se observa elevação da GGT: mononucleose, carcinomas, lupus, hipertireoidismo, infarto agudo do miocárdio( 4 a 10 dias após) e obesidade mórbida.

Dr. CLAUDIO CASTRO MACIEL
Coordenador da Bioquímica

Referências:
Site Labtestsonline.org
Pubilicação técnica Analisa Gold

*Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

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Nasa migra computadores do Windows para Linux

A Nasa, agência espacial americana, decidiu migrar os sistemas dos computadores da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) do Windows para Linux. O objetivo, diz a agência, é ter um sistema operacional confiável, com bom desempenho e de baixo custo.

Segundo a Linux Foundation, a ideia da Nasa de mudar o sistema das máquinas não é nova. Mas só agora a migração foi colocada em prática.

A Nasa acredita que os funcionários precisam de um sistema estável e confiável que possa ser modificado conforme as necessidades. Além disso, considera difícil ter suporte técnico a quase 400 quilômetros da Terra, onde está a ISS.

Os astronautas da ISS e funcionários da área de TI usarão computadores portáteis com Debian 6, codinome “Squeeze” da distribuição comercial livre do Linux.

A Nasa firmou uma parceria com a Linux Foundation para criar dois cursos e, assim, introduzir o Linux aos astronautas e ensinar como desenvolver aplicações para o sistema. Apesar de já estar confirmado o uso do Debian 6, as formações irão preparar os funcionários para várias distribuições, como Scientific Linux.

Além dos equipamentos pessoais dos astronautas, o Linux será o sistema operacional do robô Robonaut (R2), projetado para assumir determinadas tarefas dos astronautas. A Nasa acredita que a capacidade do Linux ajudará os desenvolvedores a garantir que o R2 possa ser produtivo na ISS.

http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/nasa-migra-computadores-do-windows-para-linux-09052013-36.shl

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Por que é tão difícil tornar-se adulto?

Por que é tão difícil tornar-se adulto?

1ª) Porque é muito mais fácil culparmos os outros do que nos responsabilizarmos por nossas escolhas e atitudes.

2ª) Porque é muito mais fácil vivermos com nossas ilusões do que encararmos a realidade.

3ª) Porque é muito mais fácil buscarmos alguém que cuide de nós, que aceitarmos que cabe só a nós cuidarmos de nós mesmos.

4ª) Porque precisamos aceitar que não controlamos a vida e que cabe a nós somente aceitar e responder ao que ela nos traz.

5ª) Porque precisamos ter clareza que não somos “donos” dos outros e o que nos cabe é aceitar e viver com aquilo que eles decidem sobre a vida deles.

6ª) Porque é muito difícil aceitar que a vida não está contra ou a nosso favor, ela é somente a vida e acontece sem que o que pensamos ou queremos seja levado em conta.

7ª) Porque é muito mais fácil nos sentirmos vítimas do que protagonistas da nossa história.

8ª) Porque é muito difícil perceber que o mundo não “gira ao redor do nosso umbigo”.

9ª) Porque não é fácil aceitar que a vida não nos deve nada, que ela não é justa ou injusta e que sermos “bonzinhos” não nos garante um passaporte contra o sofrimento.

10ª) Porque é difícil lidar com a constatação que existe um “espaço vital” existencial em que somos absolutamente sós, e nesse, ninguém pode nos fazer companhia.

11ª) Porque precisamos aceitar, sem reclamação ou revolta (que são absolutamente inócuas, ou pior, contraproducentes) que a vida é feita de luz e sombra; de perdas e ganhos.

12ª) Porque precisamos aceitar que não existe essa coisa de verdade absoluta e que cabe a nós decidirmos nossas escolhas em uma “nuvem” de ambiguidade e incertezas.

São inúmeras as razões; sim, é difícil tornar-se adulto. E, claro que adulto no sentido pleno, em termos não só físico, que todos se tornam, mas do ponto de vista psicológico, social, ético e espiritual.

Tornar-se adulto no seu sentido completo parece, de fato, algo muito difícil, penoso, sofrido e coisa rara hoje em dia: nossa cultura infantilizada e massificada não ajuda em nada. É por isso que vemos tanta gente com 30, 40, 50 anos agindo como adolescentes ou até mesmo como bebês, emocionalmente falando!

Tornar-se de fato um ser humano adulto é uma escolha, uma busca, um processo e uma conquista. É ao aceitarmos a vida nos seus próprios termos e de nos tornarmos pessoas de fato maduras, que adquirimos a posse da liberdade de buscar sermos nós mesmos em nossa plenitude. É ao dizermos SIM à nossa condição humana e a nosso processo de crescimento e maturidade que tomamos a vida em nossas mãos e podemos usufruir a aventura de estarmos realmente VIVOS.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/por_que_e_dificil_tornar_se_adulto.htm

Autora do artigo: Cristina Balieiro

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Redimensionando imagens em lote(Batch Process) com Gimp

O Gimp como todo programa de edição de imagens possuí o processamento em lote de
imagens(batch), o problema do Gimp é que ele não é instalado por padrão, na verdade ele é um plugin separado, então é preciso instalá-lo por fora, mas é bastante simples, no Ubuntu basta:
1 sudo apt-get install gimp-plugin-registry

E ele fica disponível no menu Filtros

Ele abrirá uma janela, pedindo que selecione as imagens;

Após selecionar as imagens que deseja redimensionar vá em na aba Resize. Ele permite o redimensionamento relativo e absoluto, sendo que para o absoluto oferece as opções:

Exactly: Que redimensiona para exatamente as dimensões fornecidas distorcendo a imagens se necessário.
Padded: Coloca a imagem dentro da área informada e preenche o espaço sobrando com a cor de fundo selecionada na paleta do Gimp.
Inside: Redimensiona a imagem para caber dentro da área informada.
OutSize: Redimensiona a imagem para ser maior que área informada, sendo que a menor dimensão da imagem irá caber dentro da área.

Na aba Rename podemos selecionar o diretório de destino das imagens redimensionadas e adicionar prefixos nas imagens etc.

Por fim na aba Output selecionamos o formato da imagens redimensionadas.

Basta agora clicar em start que muito trabalho foi poupado!

O plugin tem várias outras opções como Turn (Girar Imagem), Blur (Embaçar), Colour (Colorir, incluindo auto-colorir e aplicar escala de cinza) e Sharpen.

Era isso T++ !

http://www.botecodigital.info/linux/redimensionando-imagens-em-lotebatch-process-com-gimp/#.UZUNCcoueLw

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STF declara inconstitucional contratação de 11,5 mil servidores no Acre

O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o artigo 37 da Constituição do Acre que permitiu a efetivação de 11.554 servidores públicos estaduais em quadros considerados temporários. Este contingente não prestou concurso público, contrariando o que prevê a Constituição Federal de 1988. As contratações irregulares estão identificadas até 31 de dezembro de 1994.

A efetivação é nula, entendeu o STF, que acolheu os argumentos de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pela Procuradoria-Geral da República. A PGR também questiona uma emenda à Constituição do Acre que, em 2005, “legaliza” as contratações.

O voto do relator, ministro Dias Toffoli, foi seguido pelos demais membros da corte. Os cargos estão distribuídos em secretarias, autarquias, fundações públicas, empresas de economia mista e, ainda, nos poderes Legislativo e Judiciário.

O governo do Acre recebeu prazo de 12 meses para a regularização dos chamados funcionários irregulares, do contrários todos os contratos devem ser cancelados. O prazo começa a valer quando a ata sobre a sessão de ontem for publicada.

“Esse tempo de um ano serviria para a Administração Pública do Acre realizar os necessários concursos públicos, a nomeação e posse dos aprovados para esses cargos, a fim de evitar prejuízos aos serviços públicos essenciais à população”, diz um comunicado do STF.
Outro lado

O procurador-geral do Estado, Rodrigo Neves, disse que as contratações estão consolidadas ao longo dos anos. “Nós temos lutado para manter esses servidores trabalhando, mas neste momento são saberia dizer o que vai ocorrer de fato”, informou o procurador.

O secretário de Comunicação do Governo do Acre, Leonildo Rosas, informou que “a decisão do STF ainda não foi oficializada para nós”. Ele não soube informar quais orientações jurídicas o governo vai seguir a partir de agora.

O governo do Acre, segundo Neves, abriu questionamentos que possivelmente serão analisados pelo STF na sessão desta quinta-feira. “Apenas o núcleo da Adin movida pela Procuradoria da República foi examinada. Estamos acompanhando o caso em Brasília e esperamos novos desdobramentos da decisão, pelo próprio STF, para saber como vai ser a repercussão dentro do governo.”

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/05/16/stf-declara-inconstitucional-contratacao-de-115-mil-servidores-no-acre.htm

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Os filósofos da Ilustração

Por Ricardo Bergamini

Montesquieu

O barão de Montesquieu (1689-1755), francês, é o autor das Cartas Persas (1721), sátira política, social e religiosa de toda a sociedade francesa.

Sua obra-mestra – “O espírito das Leis” (1748) -, meditada e preparada durante vinte anos, é um monumento de filosofia política. Nela analisa todas as formas de governo, louva o sistema inglês (monarquia constitucional e parlamentar) e prescreve a absoluta necessidade da separação das funções do Estado em três poderes diferentes e independentes: executivo, legislativo e judiciário.

Voltaire

François-Marie Arouet (1694-1778), mais conhecido pelo nome de Voltaire – constitui a personagem mais relevante da Ilustração.

Por causa de uns escritos satíricos, é exilado a Sully-sur-Loire e, depois encarcerado na Bastilha. Em 1726 é desterrado à Inglaterra, onde permanece três anos. Como Montesquieu, Voltaire ficou impressionado com a liberdade política dos ingleses, com seu progresso científico e a importância social aos sábios e aos homens de letras. De volta à França, publicou as “Cartas Filosóficas” nas quais:

– Louva o regime liberal inglês e afirma a sua superioridade no governo, no comércio e na religião;

– Expõe as doutrinas de Locke;

– Ataca a autoridade absoluta e despótica do rei da França, a arbitrariedade, a intolerância religiosa e a autoridade do clero.

O livro foi considerado subversivo: “cartas escandalosas e contrárias à religião e aos bons costumes”. Condenado, Voltaire fugiu para não ser encarcerado novamente. O livro foi queimado, pelo carrasco, em praça pública.

Foi intransigente defensor da liberdade individual. Achava brutal e odiosa toda restrição à liberdade de opinião e de expressão. Numa carta a um seu adversário escreveu a frase que costuma citar-se como o símbolo da suprema tolerância intelectual, do respeito democrático à opinião alheia: “Não concordo com uma só palavra sequer do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dize-lo”.

A repressão que Voltaire mais odiava era a da tirania organizada pela religião. Explodia a sua indignação contra a “monstruosa crueldade da igreja”, que torturava e queimava homens bons, honestos e inteligentes, por terem ousado duvidar dos seus dogmas.

Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), suíço-francês, natural de Genebra, filho de artesão, foi um indivíduo desajustado, de psiquismo doentio, de espírito melancólico, sonhador e sentimental. Influiu muito no romantismo, na Ilustração, nas novas teorias pedagógicas e na Revolução Francesa.

Rousseau expôs suas idéias no “Discurso sobre a origem da desigualdade” (1755) e na sua obra-mestra, o “Contrato Social“ (1762). Todos os homens são livres e iguais; mas a vida social se baseia num contrato e cada um dos contratantes priva-se da sua liberdade e compromete-se se submeter ao interesse e à vontade da maioria.

Para Rousseau o coração, não o cérebro; eis o verdadeiro caminho da natureza. Ele conduz mais certeiramente à felicidade, do que as lucubrações frias e artificiais do intelecto. “O homem que pensa, diz Rousseau, é um animal depravado”.

– Exaltou a liberdade individual;

– Condenou a propriedade privada como causa essencial da miséria da sociedade humana;

– Pregou a igualdade das massas e proclamou o povo “único soberano”;

– Glorificou a vida do “bom selvagem”, cuja liberdade e inocência de homem primitivo contrastavam com o despotismo, a fraqueza e a corrupção da sociedade “civilizada”;

– Apregoou a volta à natureza;

No seu romance filosófico-pedagógico Emílio (ou Da Educação), afirmou que o homem nasce bom, mas é a educação da sociedade que o torna mau.

Quanto à filosofia política de Rousseau, ela tem sido, certamente, a suprema inspiradora do moderno ideal de democracia.

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O silêncio dos culpados e o barulho dos inocentes

Na edição deste sábado, dia 15, da folha de são paulo, o comandante-geral da polícia militar, coronel benedito roberto meira disse que os repórteres deveriam saber se posicionar na cobertura de confrontos.

Disse ele que, se não quiserem se machucar, ficassem atrás da linha dos policiais.
pura verdade.

Em direção aos policiais, as armas eram os gritos de “fora a repressão”, “sem violência”, “abaixo a tarifa” e outras palavras de ordem que poderiam machucar somente ouvidinhos muito sensíveis, não os de profissionais tão acostumados aos estampidos de tiros e bombas.
na linha de frente dos manifestantes, ninguém com pau, pedras ou qualquer outro instrumento de guerra, como demonstram as centenas de fotos espalhadas pela web, jornais e revistas.

Tiros de borracha podem matar. e se não matam, podem causar sérios danos. machucam, mutilam e se a intenção é dispersar, são totalmente dispensáveis.
vítimas desses tiros, jornalistas acabaram não só por cobrir o evento, mas por abrir os olhos intactos de seus patrões e editores.

A partir de quinta o tom da cobertura mudou radicalmente. finalmente percebeu-se que essa movimentação toda não trata dos R$0,20 da passagem mas é muito mais o reflexo do descontentamento generalizado. tarifas, educação, saúde, caos urbano, violência, inflação, corrupção, descaso.

Prova disso, a sonora vaia que a presidente dilma levou ontem na abertura da copa das confederações, em brasília.

Enquanto o pau comia fora do estádio entre polícia e manifestantes, os 70 mil pagantes mostraram todo o seu descontentamento a uma presidente que se portou como uma colegial tomando um pito do diretor da escola na frente dos pais.

O constrangimento era visível e ela se limitou a recitar a frase decorada e dar como aberto o campeonato.

As câmeras focalizavam Joseph Blatter e Dilma. José Maria Marin, desafeto da presidente, foi cortado fora.

ê, edição!
mas o que tem me chamado a atenção nos últimos dias, é o estrondoso silêncio da classe política, a verdadeira culpada por tudo isso.

Nenhum representante do povo nas ruas, nenhum dando declarações, nenhum se posicionando contra ou a favor.

Nem mesmo o arroz de festa das causas perdidas, o senador eduardo suplicy, deu as caras.
certamente estão muito ocupados nos bastidores tentando achar uma solução para o impasse que as manifestações têm causado ao destino de seus partidos.

Declarações ou posicionamento desastrados podem melar algumas intenções para as eleições do ano que vem.

A imobilidade do prefeito haddad, político que respeita as decisões do partido, pode ser o resultado desse imbróglio em que o pt se meteu.

A governador alckmin, por sua vez, tem menos a perder. endurecendo, ele pode tentar agradar a ala da chamada “onda conservadora”, especialmente de são paulo.

Dilma parece cada vez mais se isolar no poder. se isolar e ser isolada.

As balas de borracha do fracasso nas urnas dóem para esse povo. melhor não botar o nariz na rua.

Não sou dado a teorias da conspiração mas não posso deixar de imaginar uma situação de fritura da atual presidente e uma eleição disputada com a volta de um lula salvador da pátria.

Não sei.

Fica registrado aqui e só o tempo dirá.

Blog do Orlando

http://blogdoorlando.blogosfera.uol.com.br/2013/06/16/o-silencio-dos-culpados-e-o-barulho-dos-inocentes/

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Médicos formados terão de atuar dois anos no SUS, anuncia governo; curso de medicina terá oito anos

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (8) que médicos brasileiros recém-formados que ingressarem nos cursos a partir de janeiro de 2015 serão obrigados a trabalhar os dois primeiros anos no SUS (Sistema Único de Saúde). O tempo do curso de medicina subirá de seis para oito anos também a partir de 2015.

As medidas foram anunciadas junto com o Programa Mais Médicos, pacote de ações do governo federal para ampliar e descentralizar a oferta de médicos no país. O programa será criado por medida provisória assinada hoje pela presidenta Dilma Rousseff e regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde.

Em pronunciamento feito na tarde desta segunda (8) em Brasília, Mercadante afirmou também que serão criadas 3.615 vagas em medicina nas universidades federais até 2017 –1.815 nos cursos já existentes e 1.800 em novos cursos, que serão criados em 60 municípios que não dispõem de cursos de medicina –atualmente, os cursos estão distribuídos em 57 municípios.

O ministro anunciou também medidas para que as universidades particulares ampliem as vagas nos próximos quatro anos. A meta do governo é criar 11.447 novas vagas em medicina até 2017, somando as vagas públicas e particulares. O governo também irá contratar 3.154 docentes e 1.882 técnicos-administrativos para as universidades federais.

Segundo o governo federal, a quantidade de vagas disponíveis só será conhecida a partir da demanda apresentada pelos municípios. Todas as prefeituras poderão se inscrever no programa, mas o foco será em 1.582 áreas consideradas prioritárias, incluindo 1.290 municípios de alta vulnerabilidade social, 201 cidades de regiões metropolitanas, 66 cidades com mais de 80 mil habitantes de baixa receita pública per capita e 25 distritos de saúde indígena.

Os municípios que receberem esses médicos precisarão oferecer moradia e alimentação aos profissionais.

Estrangeiros

O programa ofertará bolsa federal de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Para selecionar os profissionais, serão lançados três editais: um para atração de médicos, outro para adesão dos municípios interessados em recebe-los, e um último para escolher as instituições supervisoras.

No caso dos médicos, poderão participar médicos formados no Brasil e também no exterior, que só serão chamados a ocupar as vagas que não tiverem sido preenchidas por brasileiros.

Só poderão participar médicos estrangeiros com conhecimento de língua portuguesa, com autorização para exercer medicina no seu país de origem e que forem de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes for superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos para mil habitantes.

Todos os médicos estrangeiros passarão por um curso de especialização em Atenção Básica e serão acompanhados por uma instituição de ensino. Eles ficarão isentos de participar do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) e terão apenas registro temporário, para trabalhar no Brasil por período máximo de três anos e nos municípios para os quais forem designados. Os profissionais serão supervisionados por médicos brasileiros.

Com o registro temporário, os médicos estrangeiros não receberão a validação do seu diploma, o que daria a eles o direito de atuar em qualquer parte do país.

Educação

A partir de janeiro de 2015, todos os alunos que ingressarem nos cursos de medicina, tanto em faculdades públicas ou privadas, terão que trabalhar dois anos no SUS. Nesse período, eles continuarão vinculados à faculdade e receberão bolsa custeada pelo governo federal. Durante esses dois anos, os estudantes receberão uma autorização provisória para exercício da medicina. Só depois da aprovação nessa etapa é que a autorização será convertida em inscrição plena no Conselho Regional de Medicina.

Esse segundo ciclo de formação fará parte do curso convencional de medicina e poderá ser aproveitado como uma das etapas da residência ou pós-graduação caso o profissional opte por uma especialização no ramo da atenção básica.

Esse modelo é inspirado em países como Inglaterra e Suécia, onde os estudantes passam por um período de treinamento com registro provisório para só depois exercer a profissão com o registro definitivo.

Os dois anos de treinamento no SUS não eliminarão o internato realizado no quinto e no sexto anos do curso de medicina, período em que os estudantes passam por diversas áreas da saúde. De acordo com informações do governo, a diferença é que, ao atuar no SUS, irão assumir gradativamente mais responsabilidades, “exercendo de fato procedimentos médicos em UBS e urgência e emergência”.

No mês passado, já haviam sido anunciadas 12 mil novas vagas de residência médica até 2017. Dessas, 4.000 serão abertas até 2015. Com a alteração no currículo de medicina, o governo espera que entrem na atenção básica 20,5 mil médicos em 2021.

Quadro da saúde pública

O gargalo da saúde pública do Brasil não se limita à quantidade de médicos: há problemas de distribuição e fixação dos profissionais, de infraestrutura e de financiamento. Os dados mais recentes, divulgados em fevereiro deste ano, mostram que o país tem dois médicos a cada mil habitantes (o dado do Ministério da Saúde é um pouco diferente: 1,83 médico para cada mil). A média mundial é de 1,4.

O Ministério da Saúde pretende alcançar 2,5 médicos para cada mil pessoas – índice similar ao da Inglaterra, que tem 2,7. E, para suprir o déficit, quer trazer estrangeiros para atuar em áreas distantes e nas periferias sem a necessidade de revalidação do diploma, com um contrato temporário de até três anos e salário de R$ 10 mil. Segundo o governo, para atingir essa meta, o país teria de ter mais 168.424 médicos.

Porém, a proposta do governo Dilma Rousseff de recorrer a profissionais do exterior para suprir a falta de médicos no sistema de saúde nacional foi recebida com mais resistência por parte de organizações da categoria e se tornou alvo de manifestações em várias partes do país.

À parte aos protestos da classe médica, o governo federal vai abrir cerca de 10 mil vagas para médicos para atuação exclusiva na atenção básica em periferias de grandes cidades, municípios de interior e no Norte e Nordeste do país. O salário deles deve ficar em torno de R$ 10 mil. A carga horária e outros detalhes serão anunciados nesta tarde pr

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/07/08/medicos-formados-terao-de-atuar-dois-anos-no-sus-anuncia-governo.htm

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Governo quer dobrar número de municípios com curso de medicina

A política de expansão do número de vagas de medicina no país vai dobrar o número de municípios que hoje abrigam a graduação.

Segundo o ministro Aloizio Mercadante (Educação), hoje todos os cursos de medicina no Brasil estão concentrados em 57 cidades. A intenção é que novos cursos sejam abertos em 60 novos municípios, chegando a um total de 117 até 2017.

“O nosso modelo de expansão são faculdades com poucos médicos. Somos o segundo país com maior número de faculdades, mas quando olhamos o número de matrículas e concluintes, é muito aquém do que a população brasileira precisa hoje e precisará no futuro”, disse Mercadante em cerimônia no Palácio do Planalto.

O governo anuncia na tarde desta segunda-feira (8) uma série de medidas para a área de saúde, como as regras para “importação” de médicos estrangeiros e ampliação da graduação de medicina. Segundo o ministro, hoje o Brasil tem uma proporção de 0,84 ingressantes para cada 10 mil habitantes, “patamar muito pequeno” para a necessidade nacional, argumentou.

CONCURSO

O ministro afirmou que como parte das novas vagas, estimadas em cerca de 12 mil, estarão nas federais, haverá concurso para contratação de 3.154 novos professores e 1.881 técnicos administrativos.

A maior parte das novas vagas estará nas regiões nordeste e sudeste e serão abertas a partir de uma nova lógica: o governo vai passar a indicar onde elas serão criadas. Assim, critérios como relevância do curso para a população e necessidades do SUS (Sistema Único de Saúde) serão considerados.(FLÁVIA FOREQUE, JOHANNA NUBLAT, TAI NALON E BRENO COSTA)

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1308043-governo-quer-dobrar-numero-de-municipios-com-curso-de-medicina.shtml

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Quem manda na Internet? O roteador

Publicada em 10/07/2013 10:28

Diante das revelações sobre o monitoramento de e-mails, telefonemas e outras formas de comunicação no Brasil pelos EUA, o governo brasileira pretende retomar o debate sobre mudanças na gestão da internet. Mira na ICANN, Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, como o nome mesmo diz, uma empresa sediada na Califórnia encarregada de organizar a atribuição de “nomes e números” na Internet. Uma tarefa fundamental para a rede funcionar, mas longe de representar algum controle. E sem qualquer relação com o atual escândalo dos grampos.

Seria o equivalente a descobrir que alguém está espionando o conteúdo das cartas e atacar o correio pelo fato dele definir o CEP das ruas. Ou melhor: atacar a lista telefônica da internet, quando o grampo, de fato, ocorre na linha telefônica. Os servidores-raiz da Internet, administrados pela ICANN, nada tem a ver com o tráfego da rede. Eles são a raíz da “agenda” que transforma um nome em um número IP.

Há hoje dezenas de servidores espelho dos servidores-raiz, localizados em solo americano, espalhados pelo mundo. O próprio Brasil mantém mais de uma dúzia deles. Se houver algum absurdo, certamente a coordenação da ICANN se quebrará e o tráfego internet poderá fluir por outras rotas, na América do Sul e na Europa. Mais que isso, a ICANN tem contratos com essas entidades, como é o caso do NIC.br, vinculado ao Comitê gestor da Internet, bo Brasil, mas não interfere neles. O .br criou sua árvore e a gerencia com autonomia. Não precisamos perguntar a ninguém se cobramos 30 reais anuais pelo registro de domínios ou se o registro é gratuito, se criamos o ECO.BR ou o JUS.BR, ou não…

Como diz o pioneiro da Internet, Jon Postel, “os servidores-raiz sabem que procuramos algo pelo nome e o traduzem para um endereço IP”. Apenas isso. Roteamento é algo totalmente diferente e não administrado pela ICANN, nem por ninguém. Um protocolo específico – o BGP – faz com que hierarquicamente as operadoras troquem em sua bordas as informações de que trecho de rede se encontra atrás de cada borda. E isso é dinâmico…

Estivesse realmente preocupado e indignado com a espionagem, melhor faria o Itamaraty se levasse à ONU e à UIT um pleito para fazer o governo americano explicar o projeto Communications Assistance for Law Enforcement Act 2 (CALEA2), como bem lembrou o pesquisador e ativista Gustavo Gindre. Gestado pelo Federal Bureau of Investigation, promove uma ampla reforma das leis de vigilância que tornam mais fácil grampear pessoas que se comunicam usando a Internet. Como? Obrigação a criação de “portas dos fundos” nos equipamentos de rede, da infraestrutura aos dispositivos terminais, como os celulares, computadores e roteadores domésticos, lembra Gindre. Aí sim, mora o perigo, não na ICANN.

Erra o governo brasileiro em não separar a governança global da Internet em dois grandes ramos, cada um com características e desafios específicos: a governança dos recursos críticos (nomes de domínio e números IP) e a governança relacionada a temas que geralmente são alvo de políticas públicas, como a privacidade, o acesso à infraestrutura e a conteúdos, a segurança, dentre outros.

Mas erra por desconhecimento ou por conveniência?

Faz tempo que o governo brasileiro defende _ e perde, no âmbito internacional _ que a ICANN deixe de ser a responsável pela organização dos nomes e números da Internet, em nome de uma governança multilateral da internet. A última derrota foi em dezembro passado, durante a Conferência Mundial das Telecomunicações de Dubai (WCIT-12), quando os países membros da UIT estiveram perto de aprovar resoluções que teriam dado atribuições da ICANN à entidade, possibilitando às nações que pedem censura maior voz na coordenação do sistema de Domain Name System (DNS).

É sabido e notório que o atual governo brasileiro considera a ICANN excessivamente americana. “Um controle norte-americano da internet”, costuma dizer o ministro Paulo Bernardo. Mas isso é uma falsa verdade.

É verdade que, hoje, qualquer conflito jurídico entre países envolvendo domínios Internet seria resolvido conforme a legislação da Califórnia. E que o desejo do Brasil, como o da maioria dos países, incluindo aqueles integrantes da União Europeia, é o de que a ICANN tivesse um caráter mais independente, localizada em território neutro. O problema é como fazer isso.

Certamente, defender que o controle da internet passe para a UIT _ como aparentemente defende Paulo Bernardo, junto com Rússia, China, Arábia Saudita e África do Sul _ não é a melhor forma. Pode impactar negativamente o mercado e o princípio basilar da Internet de neutralidade da rede. A governança dos recursos críticos deve se tornar mais democrática, sem que isso comprometa o bom funcionamento técnico do sistema.

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Há outros dois caminhos possíveis: a própria ICANN deve sofrer modificações para libertá-la dos vínculos com o governo americano (o que já vem acontecendo) e a criação de um órgão de supervisão, que não interfira no dia a dia do funcionamento técnico da rede, mas seja acionado caso problemas venham a acontecer – uma espécie de órgão gestor de crises.

A julgar pelas declarações do embaixador Tovar Nunes, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty acredita que o clima de indignação pós revelação da atuação da Agência Nacional de Segurança norte-america (NSA)e seu programa Prism, pode favorecer a volta dos debates sobre essas opções. Para reativar na ONU as discussões para a democratização no gerenciamento dos recursos críticos da rede, o governobrasileiro pretende buscar apoio de países da União Europeia. Muitos países membro, a França entre eles, estão incomodados com o fato dos EUA ter o poder de controlar a integração constante da internet na economia capitalista transnacional, através da Internet Assigned Numbers Authority (Iana), ligada por contrato ao Ministério do Comércio, e hoje membro ativo da ICANN.

E, como bem diz Owen DeLong, pesquisador e evangelista IPv6, ainda que o ICANN tenha poder significativo sobre a Internet, existem controles e formas de contrabalançar esse poder. O processo de controle de recursos de numeração, por exemplo, é muito limitado, e é restringido pela necessidade de consenso com os RIRs (N.T.: Registros Regionais da Internet), organizações que seguem processos transparentes.

A nós, cabe torcer para que o bom senso prevaleça, apesar de todo o escândalo em torno do Prism. Até porque, os debates sobre liberdade de expressão, privacidade, acesso à infraestrutura e aos conteúdos, principalmente, segurança, se fazem muito mais urgentes, hoje, do que as atribuições da ICANN.

Onde quer que se viva, não faltam razões para temer que a relativa abertura da internet seja corrompida, manipulada ou parasitada. Seja pelos exércitos de censores, pelas “grandes muralhas eletrônicas” erguidas no Irã ou na China, pelos centros de escuta da NSA, que monitoram o conjunto das comunicações eletrônicas que passam por cabos e satélites norte-americanos, ou pelas empresas comerciais (Gooogle, Facebook, Microsoft, etc), ligadas ao Prism.

Em artigo recente, Dan Schiller, professor de comunicação na universidade Urbana-Champaign (Illinois), autor de How to think about information, lembra que empresas norte-americanas, como Facebook e Google, transformaram a web em uma “máquina de monitoramento” que absorve todos os dados comercialmente exploráveis sobre o comportamento dos internautas. Talvez aí resida o maior dos problemas.

Schiller lembra também que os padrões técnicos da Internet foram estabelecidos por duas outras agências norte-americanas, a Internet Engineering Task Force (IETF) e a Internet Architecture Board (IAB), elas próprias integradas a outra organização sem fins lucrativos, a Internet Society. “Em vista de sua composição e de seu financiamento, não é surpreendente que essas organizações deem mais atenção aos interesses dos Estados Unidos do que às solicitações dos usuários”, afirma o professor.

Na opinião dele, a atual transição para a “computação em nuvem” (cloud computing), cujos principais atores são norte-americanos, deve aumentar ainda mais a dependência da rede em relação aos Estados Unidos. O desequilíbrio estrutural do controle da internet garante a supremacia norte-americana no ciberespaço, tanto no plano comercial como no militar, deixando pouca margem a outros países para regular, apertar ou afrouxar o sistema de acordo com seus próprios interesses.

“Por meio de várias medidas técnicas e legislativas, cada país é, certamente, capaz de exercer um grau de soberania sobre o ramo “nacional” da rede, mas sob a supervisão bem próxima do policial planetário. Desse ponto de vista, como observa o estudioso Milton Mueller, a internet é uma ferramenta de política norte-americana de globalismo unilateral.” Como resolver? A Índia, há anos, tem uma proposta: a criação, pela ONU, de um Comitê para Políticas Relacionadas à Internet (CIRP) como forma de democratizar a governança global da Internet.

O Comitê das Nações Unidas para Políticas Relacionadas à Internet (CIRP) lidaria com questões como o papel e as responsabilidades dos intermediários da Internet (mecanismos de busca, sites de relacionamento pessoal), comércio eletrônico, fluxos de dados transnacionais, propriedade intelectual e acesso ao conhecimento, comércio e impostos, mídia online, diversidade cultural, privacidade, segurança, direitos humanos, etc. Hoje, são aplicadas globalmente tanto a lei norte-americana – na medida em que a maioria das empresas monopolistas da Internet estão baseadas nos Estados Unidos, bem como muitos dos fabricantes de equipamentos de rede – quanto estruturas políticas desenvolvidas por grupos de países ricos, como a OCDE.

Na opinião de Parminder Jeet Singh, diretor executivo da IT for Change, é importante não ignorar o grave risco no âmbito mundial colocado pelo aumento da concentração de poderes – sejam econômicos, sociais, políticos ou culturais – nas mãos de entidades políticas do hemisfério Norte (principalmente os Estados Unidos) e de umas poucas empresas de Internet, monopolistas e globais. “O mais importante é observar como estes poderes políticos e econômicos se fundem num novo complexo digital-político, que tem tudo para se tornar um dos principais desafios globais num futuro próximo”, escreveu em artigo recente.

De fato, a proposta do CIRP oferece uma alternativa mais viável para os países em desenvolvimento do que propostas mais autoritárias aventadas por países como China e Rússia, ou políticas de controle técnico que são concebidas na União Internacional de Telecomunicações (ITU).

A ver.

http://idgnow.uol.com.br/blog/circuito/2013/07/10/quem-manda-na-internet-o-roteador/

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