Cientistas descobrem um micróbio vulcânico que come gás carbônico ‘surpreendentemente rápido’

Este micróbio sempre existiu, mas apenas agora os cientistas o descobriram “oficialmente”, interessante não?

Da Sputnik Brasil

Estas criaturas microscópicas mantiveram o equilíbrio do gás carbônico no mundo desde as mais remotas eras e os ecovigaristas continuam insistindo que o gás carbônico é o grande vilão do meio ambiente.

Gás carbônico, o C02, nada mais é que um carbono ligado a dois oxigênios para se estabilizar e graças ao carbono existe vida na terra. Leia aqui


Um micróbio descoberto em uma fonte termal vulcânica devora dióxido de carbono (CO2) “de modo surpreendentemente rápido”, de acordo com os cientistas que o encontraram.
 
O novo micróbio, uma cianobactéria, foi descoberto em setembro em infiltrações vulcânicas perto da ilha italiana de Vulcano, onde a água contém altos níveis de CO2. Os pesquisadores disseram que o bicho transformou o CO2 em biomassa mais rápido do que qualquer outra cianobactéria conhecida.
Em fevereiro, a equipe também explorou fontes termais nas Montanhas Rochosas no Colorado, EUA, onde os níveis de CO2 são ainda maiores. Esses resultados estão agora a ser analisados.
 
O doutor Braden Tierney, da Faculdade de Medicina de Weill Cornell e da Faculdade de Medicina de Harvard, disse: “Nosso principal colaborador em Harvard isolou este organismo que cresceu de modo surpreendentemente rápido, em comparação com outras cianobactérias“.

O novo micróbio tinha outra propriedade incomum, disse Tierney: afunda na água, o que poderia ajudar a coletar o CO2 que absorve.

Os pesquisadores esperam utilizar micróbios que evoluíram naturalmente para absorver CO2 como uma maneira eficiente de remover os gases de efeito estufa da atmosfera.
Acabar com a queima de combustíveis fósseis é fundamental para acabar com a crise climática, mas a maioria dos cientistas concorda que o CO2 também precisará ser sugado do ar para limitar danos futuros.
 
A ideia de usar bactérias para capturar CO2, potencialmente aprimoradas pela engenharia genética, é uma área de pesquisa ativa. Uma revisão recente sugeriu que as bactérias poderiam produzir produtos químicos úteis, bem como capturar CO2.
 
Note-se que o uso de bactérias modificadas para gerenciar o CO2 tem o benefício adicional de gerar subprodutos industriais úteis, como biocombustíveis, compostos farmacêuticos e bioplásticos.

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