Casos clínicos de NIC

1. NIC III

171. Células discarióticas queratinizadas. Este é um esfregaço infectado com alguma degeneração celular. Células discarióticas queratinizadas são vistas, duas das quais são “células em fibra”. (x 125)

172. Células parabasais. Outro campo do mesmo esfregaço mostra um pequeno grupo de células parabasais discarióticas. A coloração é leve, mas a condensação granular de cromatina pode ser comparada com células intermediárias normais encontradas no mesmo esfregaço. Isto pode resultar de degeneração hidrópica. (x 250)

173. NIC III: Curetagem endocervical. Este fragmento foi descrito como NIC III. Notar as células queratinizadas alongadas nas camadas superficiais de diferenciação no restante da espessura do epitélio. A coloração nuclear é clara como no esfregaço cervical. (H&E, x 125)

2. NIC III

174. Esfregaço infectado com células discarióticas. Este é um esfregaço infectado, constituído principalmente de polimorfos, mas ocasionalmente, células parabasais e indiferenciadas encontram-se dispersas através do esfregaço. A coloração encontra-se borrada e anfófila por causa da infecção, mas a condensação granular da cromatina é ainda aparente. (x 250)

175. NIC III: punção biópsia da cérvix. Este é ainda um NIC III de células grandes indiferenciadas. A coloração nuclear é pálida, mas notar a presença de mitoses. (H&E, x 62)

3. NIC III

176. Células discarióticas degenerativas. Este campo contém um núcleo discariótico com citoplasma desgastado e uma célula queratinizada bizarra. Ambas as células apresentam degeneração nuclear. (X 62)

177. Discariose severa. Um outro campo do mesmo esfregaço apresenta células discarióticas pobremente diferenciadas com núcleos discarióticos, as quais apresentam indícios de áreas claras nos núcleos. Isto poderia ser causado por degeneração, mas aumenta a suspeita de invasão. (x 620)

178. NIC III: Cone biópsia. Corte do cone de biópsia mostra NIC III do tipo queratinizado. Será notado que a camada superficial consiste principalmente de células bizarras queratinizadas com padrão de crescimento desorganizado. Capilares nas papilas do estroma trazem células indiferenciadas das camadas densas mais profundas para a superfície, justificando assim a presença delas no esfregaço. Não há evidência de carcinoma invasivo. (H&E, x 62)

4. NIC III com infecção por HPV

179. Células queratinizadas e discarióticas. Além disto uma placa de células discarióticas e queratinizadas deste campo contém coilócito e um grupo denso de células discarióticas pobremente diferenciadas

180. Células discarióticas de coloração clara e núcleos glandulares (ver flecha). Estas características são vistas novamente em grande aumento em outro campo do mesmo esfregaço. Notar uma célula discariótica no centro do campo. Notar o grumo de núcleos glandulares que são palidamente corados e têm núcleos evidentes. (x 160)

181. NIC III com infecção por HPV: cone biópsia. Epitélio anormal é visto na entrada de uma cripta. Notar células colunares discarióticas sobre a superfície de uma das bordas. Existe perda de polaridade no tecido e isto foi diagnosticado como NIC III, mas a presença de coilócitos através do epitélio torna difícil avaliar o grau de NIC (Fetcher, 1983). (H&E, x 100)

182. NIC III com infecção por HPV: cone de biópsia. Isto é visto mais claramente em maior aumento, em outro campo. (H&E, x 160)

5. NIC III (fusiforme)

183. Células fusiformes. Este esfregaço consiste de grupo denso de células com núcleos hipercromáticos. A fotografia foi feita em grande aumento e na borda do grupo, mostra que as células são fusiformes, assim a possibilidade de um fibroma ou fibrossarcoma aumenta. (x 620)

184. NIC III (fusiforme): cone de biópsia. Corte de tecido mostra quadro típico de um NIC III de pequenas células indiferenciadas com envolvimento glandular. (H&E, x 37,5)

185. NIC III (fusiforme): cone de biópsia. Contudo, quando o tecido é examinado com o mesmo aumento que o esfregaço cervical pode-se ver que as células são fusiformes. (H&E, x 620)

6. NIC III com infecção por HPV

186. Células discarióticas e queratinizadas. Um esfregaço infectado com células queratinizadas e algumas escamas discarióticas degeneradas. Células colunares endocervicais também estão presentes. (X 160)

187. Células discarióticas. Em outro campo no mesmo esfregaço, mostra-se uma placa de células discarióticas pobremente diferenciadas. Existe um limite comum em uma superfície, sugerindo que estas células colunares, em cobrindo células mais profundas, poderiam refletir hiperplasia de células de reserva ou NIC III. (x 160)

188. Células discarióticas indiferenciadas claras. Em outro campo do mesmo esfregaço, mostra-se um grupo frouxo de células discarióticas indiferenciadas. A coloração é clara, mas é vista a condensação granular da cromatina. (x 160)

189. NIC III com infecção por HPV: biópsia colposcópica. A biópsia colposcópica deste caso foi referida como mostrando NIC III, com presença ocasional de coilócitos. Há desorganização do padrão de crescimento com pleomorfismo e queratinização celular individual, como também coilocitose ocasional. Polimorfos infiltraram o epitélio e isto dificulta a avaliação da extensão pela qual a reação inflamatória está influenciando o aparente grau de NIC. Notar a palidez equivalente do epitélio intacto da biópsia recente, comparada com as células do esfregaço cervical. (H&E, x 80)

7. NIC II

190. Células discarióticas bem diferenciadas. Células escamosas discarióticas bem diferenciadas são apresentadas neste esfregaço. O exemplo mostrado é uma forma “em girino”. (x 620)

191. Células discarióticas parabasais. Em outro lugar do esfregaço, são vistas células parabasais discarióticas. (x 620)

192. NIC II: cone de biópsia. Neste corte há falha de diferenciação, a qual se estende ao terço médio do epitélio e continua com diferenciação anormal para superfície. Notar a linha Schiller horizontal. Em tais casos, as camadas superficiais são destacadas facilmente, se cuidado não for tomado na retirada do espécime. Isto pode resultar em um diagnóstico de NIC III e uma aparente falha da correlação cito-patológica. (H&E, x 125)

193. Células discarióticas. Neste caso, o pequeno aumento mostra uma esfoliação profusa de células discarióticas de leve para moderada. Algumas células são queratinizadas, mas coilócitos não foram encontrados. (x 40)

194. NIC I/II como coilocitose: cone de biópsia. Este corte do cone de biópsia mostra o alcance do NIC no epitélio. Notar a presença de coilócitos superficiais. (x 40)

195. NIC I/II com coilocitose. Em maior aumento é vista a transição bem evidente entre uma área de NIC I e uma área de NIC II. Notar o capilar entre as áreas (ver flecha), a qual leva camadas mais profundas para perto da superfície, assim células severamente discarióticas podem ser esperadas no esfregaço cervical. (H&E, x 80)

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  1. dr bom dia fiz o papanicolau em novembro2009,já em 27 de dezembro2010 fiz novamente e deu lesao intra epetelial de altograu compreendendo neoplasias intra-epeteliais cervicais graus ll e lll,e aí fiz a biopscia e deu vasos atipicos-7hs-1hs-6hs.epitelio aceto branco e como conclusao deu lesao intraepetelial cervical de alto grau nic ll gostaria de saber se é grave,por favor me responda o mais rapido possivel vou estar aguardando leila

    • Leila:
      Se você não tratar tornar-se-á grave. Por enquanto é possível tratar e curar, mas não descuide. Ainda não chegou na classe grave, mas CUIDADO! Não fuja do tratamento.

  2. bao tarde.qual á gravidade do (hpv /nic 1)?tem cura?qual?a medica falou que pode-ser pega na relacão e oganismo fabrica?os homem só tremite?com o sexe oral pega?tem cura?

    • Se você tratar direitinho, tem cura e não é grave, mas se não tratar, pode (note bem: PODE) até chegar a um câncer. É um vírus que se chama Vírus do Papiloma Humano (HPV é abreviação do nome em inglês), sendo transmitido por relação sexual e como é um vírus de mucosa, pode aparecer na mucosa oral, embora seja muito raro (eu nunca vi na boca de ninguém).

  3. Fui diagnosticada com NIC III com infecção por HPV, qual o tratamento mais indicado? Uma relação sem camisinha seria suficiente para infectar outra pessoa?

    • O melhor tratamento depende do quadro clínico que o médico vê no exame físico e quanto ao número de relações para se pegar ou transmitir, depende do estado imunológico de cada pessoa. Se estiver com as defesas baixas, com uma só pega o bicho.