Biografia de Rick Wakeman

Richard Christopher Wakeman nasceu em 18 de maio de 1949 em Londres.

Por Antonio Carlos Saraiva Coelho

Começou a estudar piano muito cedo por influência de seu pai, Cyril Frank Wakeman, também pianista. Aos 10 anos Rick ganhava todos os concursos de piano dos quais participava. Na adolescência matriculou-se na “Academia Real de Música” mas não ficou por muito tempo. Os professores o achavam rebelde demais e não gostavam do modo como Rick interpretava certas peças clássicas ao piano. Sua diversão era fugir das aulas e se esconder no museu da Academia onde ficava horas tocando instrumentos antigos como o cravo. Quando deixou a academia, participou de alguns grupos musicais de jazz e blues sem alcançar muito sucesso. Tocava em bares e passou a dar aulas de piano. Logo arranjou emprego como músico de estúdio, passando a participar de centenas de gravações de vários artistas, entre eles: Cat Stevens, Elton John, David Bowie e o grupo folk inglês Strawbs. David Cousins, líder dos Strawbs, gostou tanto do trabalho de Rick que o convidou para fazer parte do grupo. Wakeman gravou dois discos como membro do Strawbs; “Just a Collection of Antiques And Curios” (1970) e “From The Witchood” (1971). Rick fazia um trabalho fantástico em estúdio, mas era ao vivo que realmente arrasava. Durante os shows do Strawbs sempre lhe davam um espaço para que fizesse seus longos solos. Isso pode ser conferido no disco “Just a Collection…” gravado ao vivo. Os jornais especializados começaram a comentar as atuações do cara. Num desses shows estavam na platéia Jon Anderson e Chris Squire do Yes. Ficaram impressionados com o que viram . Era justamente de alguém como Rick que eles estavam precisando. Foi feito o contato e Rick apareceu para o ensaio do disco Fragile. Já andava mesmo de saco cheio do Strawbs. . .

ANOS 70, A MAGIA

No Yes, Wakeman passou a se apresentar ao vivo rodeado de teclados. Usava também uma comprida capa brilhante que, junto com sua cabeleira loura, formava um tremendo visual. Com o Yes grava os discos “Fragile”(1971), que foi muito bem recebido pela crítica, “Close to the Edge”(1972), com a faixa título ocupando um dos lados inteiros do LP, “Yessongs” (1973) ao vivo, enquanto paralelamente prepara seu primeiro disco solo “The Six Wives Of Henry VIII” (1973). Alguns trechos do que viria a ser esse trabalho podem ser apreciados já no disco “Yessongs”. Começam os rumores de que Rick estaria deixando o Yes para se dedicar a carreira solo. “Six Wives” é considerado pela crítica seu melhor trabalho até hoje. O disco era completamente instrumental e contava com a participação de seus colegas do Yes, assim como alguns ex-colegas do Strawbs. Em 1973, após a gravação do duplo “Tales From Topographic Oceans” com o Yes, deixa o grupo em meio a muita briga. A crítica massacrou esse disco. Rick também não gostou de “Tales From…”, inclusive dando declarações negativas para a imprensa. Isso deixou o ambiente ainda mais carregado entre os outros membros da banda que já não suportavam mais o “estrelismo” de Wakeman. Rick parte para a carreira solo e no começo de 1974 apresenta ao vivo o que viria a ser seu maior sucesso em todos os tempos, “Journey To The Centre Of The Earth”, uma ópera rock baseada no livro de Julio Verne, acompanhado da Orquestra Sinfônica de Londres e do Coral de Câmara Inglês, além de uma banda de rock e um narrador. O disco vendeu, e ainda vende, milhões em todo o mundo e Rick definitivamente virou Superstar. Sai em turnê pela Europa, Estados Unidos, Japão e Austrália. Estádios lotados e sucesso absoluto. Começa então a trabalhar em um projeto ainda mais arrojado tendo como tema a lenda do Rei Arthur. “The Myths And Legends Of King Arthur And The Knights Of The Round Table” de 1975 também conta com a participação da Orquestra Sinfônica de Londres e do Coral de Câmara Inglês, além de uma banda de rock. Para as apresentações ao vivo Wakeman não deixou por menos e montou um balé no gelo ao estilo “Holiday on Ice”. O show foi um sucesso mas mesmo assim deu prejuízo, tantas eram as pessoas envolvidas no projeto. A gravadora não topou mais bancar as megalomanias de Rick e o dinheiro começou a acabar. Durante a turnê, Rick Wakeman, então com apenas 25 anos, sofre um princípio de infarte sem maiores conseqüências. A crítica começa a descer o pau e Rick decide acabar com as mega-apresentações e passa a atuar apenas com sua banda de rock. Nesse mesmo ano lança a trilha sonora do filme “Lisztomania” de Ken Russell, além de fazer uma ponta como ator no filme. No final de 75 recebe um convite da Rede Glodo para apresentar no Brasil a “Viagem ao Centro da Terra” e o “Rei Arthur” ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira e do Coral da Universidade Gama Filho. O show fazia parte do encerramento do Projeto Aquários daquele ano. O Projeto Aquários era uma iniciativa da Rede Globo e visava popularizar a música clássica. Dessa forma, nada melhor do que convidar Rick Wakeman para o encerramento. Como a Globo iria bancar todas as despesas com a orquestra e coral, Rick topou na hora. Aquele foi um dos primeiros grandes shows de Rock a passar pelo Brasil, antes de nosso país entrar na rota das bandas internacionais. Wakeman lotou o Maracanãzinho no Rio, o Ginásio da Portuguesa em São Paulo, além de se apresentar em outras capitais. As narrações foram feitas em português pelos atores Paulo Autran, em São Paulo e Murilo Neri no Rio de Janeiro. Durante sua visita pelo Brasil jogou futebol no Maracanã contra um time de artistas brasileiros entre os quais estavam Paulinho da Viola e Chico Buarque. Foi uma Festa! Em 76 lança o interessante “No Earthly Connection” que acabou não vendendo muito. Pelos planos de Rick o disco seria um álbum duplo, mas a gravadora não liberou o dinheiro necessário. Em 77, cheio de problemas financeiros e fugindo do imposto de renda inglês, Rick passa a morar na Suíça. Lança a trilha sonora “White Rock” e começa a trabalhar no ótimo “Criminal Record”. Ainda em 77, para surpresa dos fãs, Rick volta ao Yes, mas antes ainda participou da gravação de alguns discos do Black Sabbath como músico de estúdio. Como Rick não estava podendo por os pés na Inglaterra, a banda resolve gravar seu novo disco, o fantástico “Going For The One”, na Suíça. Wakeman ainda contou com a participação dos colegas do Yes em “Criminal Record”, com certeza um de seus mais belos trabalhos. O movimento Punk havia começado na Europa e trabalhos elaborados como os de Rick ou Yes começaram a perder a atenção do público e também das gravadoras. Isso tudo veio a se agravar com o lançamento do filme “Os Embalos de Sábado a Noite” com John Travolta e o “estouro” da “Discomusic” logo a seguir. O Yes lança em 79 “Tormato” com um som um pouco mais “moderno” mas que não salvou o disco do fracasso. Nesse mesmo ano Wakeman lança o álbum duplo “Rhapsodies” incluindo a música “Pedra da Gávea” feita em homenagem ao Rio de Janeiro e rompe com a gravadora A&M da qual era contratado desde os tempos do Strawbs. Logo em seguida, no começo de 1980, deixa mais uma vez o Yes.

ANOS 80, OS SELOS INDEPENDENTES

Em 81 assina com a gravadora Charisma e lança “1984”, ópera rock baseada no livro de George Orwell. O disco marca algumas mudanças na carreira de Rick. Além da nova gravadora, pela primeira vez Wakeman pede ajuda de alguém “de fora” para a composição das letras. O escolhido foi Tim Rice, famoso pelo trabalho realizado anteriormente em outras óperas rock como “Evita” e “Jesus Cristo Supertar”. Além da presença de uma orquestra e coral, o disco tem a participação da cantora Chaka Kan e do vocalista do Yes, Jon Anderson, entre outros. A excursão inclui o Brasil onde mais uma vez lotou ginásios. Ainda em 81, lança a trilha sonora para o filme “The Burning”. No ano seguinte sai seu disco mais estranho até então, “Rock’n’Roll Prophet”, onde Rick se atreve a cantar. Até então sempre havia convidado cantores para participar de seus discos. O disco é lançado pela gravadora independente Moon Records, o que logo o tornou uma raridade. Na contra capa do disco, Rick aparece ao lado da modelo e atriz inglesa Nina Carther, com quem viria a se casar. Nessa época Rick estava passando por uma situação difícil, dois casamentos fracassados e problemas com a bebida alcóolica. O casamento com Nina teve importante papel na reabilitação de Rick. Passam a morar na Ilha de Man, na costa Inglesa, e adotam a religião Batista, que viria a influenciar os futuros trabalhos de Wakeman. Em 83, ainda pela Charisma, lança a trilha sonora oficial da copa do mundo de 82 “G’olé!”, seu último disco a ser lançado no Brasil até então, e “The Cost Of Living “ também com a colaboração de Tim Rice. A partir desse ano, para desespero dos fãs colecionadores, seus discos passam a sair por gravadoras independentes européias. Rick começa a trabalhar em um ritmo cada vez mais frenético lançando até seis discos por ano. Trilhas sonoras, música New Age, discos pianísticos, rock e música religiosa. Muitos trabalhos são apenas curiosidades e interessam apenas aos colecionadores como por exemplo “In The Beginning” de 1990, em que Rick faz apenas um fundo musical enquanto sua esposa Nina lê trechos da Bíblia. Dos trabalhos lançados durante os anos 80 podemos destacar os seguintes discos:

– O pianístico “Country Airs” de 86, que deu início a uma trilogia que viria a ser completada com “Sea Airs” (1989) e “Night Airs” (1990).

– O ambicioso e belíssimo duplo “The Gospels” de 1987, onde Rick faz quatro mini oratórios de 20 minutos cada, um para cada Evangelho da Bíblia. Conta com a participação do tenor Ramon Remédios e um coral.

– “A Suite Of Gods” de 1988, outro belíssimo disco com sonoridade New Age gravado em parceria com o tenor Ramon Remedios.

– “Time Machine” de 1988, disco basicamente de Rock que tem, entre outros convidados, o cantor Roy Wood da Electric Light Orchestra.

Em 1989, Rick Wakeman é convidado por Jon Anderson a participar de um projeto que reuniria antigos membros do Yes. Ao lado de Steve Howe e Bill Bruford grava o disco “Anderson, Bruford, Wakeman, Howe” resgatando toda a sonoridade dos tempos áureos do Yes. Inicialmente o quarteto iria adotar o nome de Yes, mas o baixista Chris Squire, que não quis de reunir aos antigos colegas, entrou com um processo na justiça proibindo o uso do nome. O fato é que o disco do “ABWH” vendeu bem, o que originou uma bem sucedida turnê que pode ser conferida no CD duplo “An Evening Of Yes Music Plus” e também no vídeo do mesmo nome.

ANOS 90, A VOLTA DO PROGRESSIVO

Os anos 90 começam com uma certa nostalgia da década de 70. Vários “dinossauros” do Rock voltam às atividades em suas formações originais. Os discos de Rick Wakeman continuaram a ser lançados às dezenas. Em 91, durante as gravações do que seria o segundo disco do “ABWH”, Chris Squire aparece no estúdio e é convidado a tocar em algumas músicas. Imediatamente, Jon Anderson tem uma idéia mirabolante; reunir em um único disco os principais músicos que passaram pelo Yes. Foi aí que foi lançado o “Union”, disco do Yes que reúne pela primeira vez juntos o vocalista Jon Anderson, os guitarristas Steve Howe e Trevor Rabin, os tecladistas Rick Wakeman e Tony Kaye, o baixista Chris Squire e os dois bateristas Alan White e Bill Bruford. Após o lançamento do disco, saem em turnê pela Europa e Estados Unidos. Nunca se viu coisa igual na história do Rock. O palco ficou pequeno para tantas “feras”. Infelizmente, o que é bom dura pouco. Como havia vários empresários e advogados envolvidos, logo começaram os desentendimentos e Rick Wakeman mais uma vez deixa o Yes. Ainda foi convidado por Trevor Rabin para participar do disco “Talk” de 93, mas recusou. Em 93, junto com o filho Adam, também tecladista, lança o CD “Wakeman With Wakeman”. Vem ao Brasil pela terceira vez e se apresenta ao lado do filho em várias capitais. Os dois inclusive concederam uma divertida entrevista no programa Jô Soares Onze e Meia. Adam passa a ter importante participação nos futuros trabalhos do papai Rick, tanto em apresentações ao vivo como em estúdio. Além disso o garoto também já tem sua própria carreira com três discos solo já gravados. Os discos de Rick continuam saindo às dezenas.

Nos anos 90 destacamos:

– “Black Knights In The Court Of Ferdinand IV” de 1990, ao lado do cantor e baterista italiano Mario Fasciano. O disco é belíssimo e tem, como curiosidade, as canções todas cantadas no dialeto napolitano.

– O fantástico “King John And The Magna Charter” de 91, que apesar de não ser acompanhado por uma orquestra tem um som épico muito parecido com o “Rei Arthur”.

– “Romance Of The Victorian Age” de 1994, em que Rick ao lado do filho Adam interpreta belas composições ao piano.

– “The New Gospels” de 1995, que é uma versão revista e ampliada do belo “The Gospels”, lançado originalmente em 87. Disco que reafirma com toda a força sua fé cristã.

No final de 1996, Rick Wakeman retorna mais uma vez ao Yes para algumas apresentações e a gravação do disco “Keys To Ascension”. O CD era duplo, sendo que um dos discos tinha o registro de uma apresentação ao vivo e o outro faixas inéditas gravadas em estúdio. Houve um novo desentendimento. Wakeman queria que o disco com as gravações em estúdio fosse lançado separadamente do disco ao vivo. Segundo ele, o Yes estaria desperdiçando um ótimo material de estúdio lançando o disco naquele formato. Mais uma vez Wakeman estava fora do Yes e, segundo ele, definitivamente. É esperar para ver. No ano seguinte, o Yes lança “Keys To Ascension II”, outro duplo no mesmo formato do anterior; um disco ao vivo e outro em estúdio, ainda com a participação de Rick nos teclados. A crítica especializada adorou o disco de estúdio, chegando até a compará-lo a “Going For The One” de 1977.

RETORNO AO CENTRO DA TERRA

Desde que acabou sua “fase áurea” no final dos anos 70, Rick Wakeman tem se virado como pode para fazer o tipo de música no qual sempre acreditou. Teve problemas financeiros, problemas de saúde e muitos de seus projetos continuam engavetados simplesmente por falta de uma gravadora que acredite nele. Para se ter uma idéia da situação de Rick, basta dizer que ele teve de vender os direitos autorais da maioria de suas obras, incluindo aí todos os clássicos dos anos 70! O fato de não se render ao esquema das grandes gravadoras o obrigou, no começo dos anos 80, a partir para os selos independentes. Mas nem tudo está perdido. No final de 1997 uma grande multinacional, a EMI Classics, ofereceu a Rick a oportunidade de gravar um novo “épico” ao estilo de “Viagem ao Centro da Terra” e “Rei Arthur”. Imediatamente, Rick tirou de seu arquivo “Return To The Centre Of The Earth”, obra em que ele vinha trabalhando há alguns anos, mas que não tinha esperanças de vir a gravar algum dia. Depois que recebeu carta branca da EMI, rescreveu toda a obra e contratou a Orquestra Sinfônica de Londres e o Coral de Câmara Inglês. Escolheu como narrador o ator Patrick Stewart, mais conhecido como o capitão Jean Luc Picard da série Strar Treck a Nova Geração. Convidou os cantores que queria, entre eles: Ozzy Osborne, Trevor Rabin do Yes e Justin Hayward do Mood Blues. Rick passou o ano de 98 inteiro trabalhando nas gravações, que foram feitas nos mais diferentes estúdios da Europa e Estados Unidos. “Return To The Centre Of The Earth” é bem uma continuação de “Journey To The Centre Of The Earth” só que muito mais elaborada. “Return…” tem o dobro do tamanho de “Journey…”, ou seja, mais de 75 minutos. O CD foi gravado no sistema “Dolby Surround” isto é, o feliz proprietário de um aparelho “Home Theater” vai ter uma experiência e tanto. Trata-se de uma obra prima, e é impossível para um fã de Rick Wakeman, que o acompanha desde o início, não se emocionar ao ouvir o CD. A EMI deu a Rick a idéia de lançar “Return…” em janeiro de 1999, justamente em comemoração aos 25 anos de “Journey…”. O problema é que no final das gravações, em dezembro de 98, Wakeman teve novo problema de saúde. Uma forte pneumonia parou um de seus pulmões e reduziu pela metade a capacidade do outro, devido a estafa a que Rick vinha se submetendo durante as gravações. Durante a fase de finalização dos trabalhos ele simplesmente não dormia. Felizmente tudo correu bem, e em Março de 1999 o disco foi lançado mundialmente, inclusive no Brasil. Mesmo com todo o agito em cima do lançamento de Return…, Rick Wakeman não pára. Só para se ter uma idéia, no primeiro semestre de 1999, mesmo com o lançamento de “Return…”, foram lançados quatro CDs inéditos por gravadoras independentes:

– “Stella Bianca Alla Corte Di Re Ferdinando” lançado somente na Itália em parceria com o cantor e baterista Mario Fasciano, com quem já havia gravado “Black Knigths…” em 1990.

– “White Rock II”, instrumental

– “Art In Music Trilogy” e The Natural World Trilogy”, dois CDs triplos de sonoridade New Age.

Em janeiro de 2000, foi lançado o CD pianístico “Preludes To a Century” e “The Chronicles Of Man”, outro pianístico. Segundo Rick, já estão compostas todas as músicas para um trabalho a ser lançado em parceria com Keith Emerson! Rick Wakeman é dono de uma das maiores e mais variadas discografias da história da música. É impossível dizer com precisão quantos trabalhos solo e participações já realizou até hoje. Quando pensamos que a coleção está completa, sempre ficamos sabendo de um outro disco que não consta dos catálogos. Possivelmente nem o próprio Rick tenha idéia da quantidade exata de trabalhos lançados. Para finalizar, fica a frase dita por Rick em uma entrevista; “Há apenas dois tipos de música; as que são lembradas e as que são esquecidas.” Com certeza a música de Rick Wakeman tem lugar entre as músicas que são lembradas.

OS HERDEIROS

Dois filhos de Rick Wakeman, também tecladistas, já começaram suas carreiras. O mais conhecido é Adam Wakeman, que tem acompanhado o pai nas excursões e também em alguns discos. Já lançou alguns trabalhos solo sem muita importância para o público do Rock Progressivo.

O outro herdeiro é Oliver Wakeman. Já lançou dois CDs. O primeiro é o belíssimo instrumental “Heaven’s Isle”. O segundo trabalho chama-se Jabberwocky e foi lançado no inicio de 1999 em parceria com o também tecladista Clive Nolan do grupo progressivo Pendragon. Trata-se de uma Opera-Rock muito parecida com os primeiros trabalhos de Rick. Alguns trechos lembram muito o No Earthly Connection de 1976. O disco tem várias participações como por exemplo Peter Banks, o primeiro guitarrista do Yes. Rick Wakeman também faz participação no disco, mas apenas como narrador! Uma verdadeira curiosidade. Indispensável para os fãs do Progressivo. Oliver tem vários projetos para o futuro próximo, incluindo um outro trabalho com Clive Nolan. Vamos aguardar. Para saber mais sobre Rick Wakeman visite o site oficial em inglês www.rwcc.com. Nele é possível ver a discografia “quase” completa de Rick (oficial e até alguns piratas) com todas as capas dos discos e dados sobre as gravações, além de notícias sobre suas últimas atividades e um catálogo para a compra de CDs.

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