Ser a Venezuela de Maduro é a meta tupiniquim?

Desnecessário neste momento, discorrer sobre a situação que impera sob a ditadura da toga aliada ao governo atual, já demonstrada em nível internacional, no caso do Twitter/X, do Elon Musk, na queda de braço com o ministro Alexandre de Moraes, que persiste na nefasta prática de amordaçar o livre debate de opiniões pelas redes sociais.

O que dizer da condenação de uma idosa com 71 anos, diabética, à prisão de onde só sairá quando completar 85 primaveras, se não houver anistia, pelos crimes de “associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado”. Anistia que os terroristas usufruem desde 1979 com ricas indenizações, negam com veemência nesta oportunidade sem explosões, mortos e mutilados que eles provocaram.

Pasme-se, ‘golpe’ sem qualquer identificação do misterioso líder, comandante de uma “legião”, tivesse cercado Brasília, para depor o governo recém empossado há oito dias, que dispunha de uma estrutura de inteligência e do comando das Forças Armadas.

O estamento militar, representado por seu expressivo componente de veteranos, disseminados pelo território nacional, não está alheio a esse debate público, livre e democrático como deve ser, em especial no campo político, na guinada do totalitarismo marxista, sedimentado pelo grupo Lula/Foro de São Paulo que não deixa de exaltar e pregar como meta socialista e afinidade demonstrada com as ditaduras de Fidel Castro, da China, de Chávez/Maduro. Veteranos que estão amparados pela legislação para integral contribuição e participação na política nacional.

A história registra que só há povo “escravo”, sob qualquer ótica, porque não reage, porque isoladamente a força é insuficiente, ao contrário da resultante que se forma do somatório das forças componentes com intensidade, direção e sentido, de acordo com o Estado Democrático de Direito.

Assim, cumprindo a Lei Maior, ao tratar dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, Art. 5º, “XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;” como “clubes militares” disseminados pelo país, que foi a inspiração inicial do Clube Militar no Rio de Janeiro em 1887.

Reverenciar que no Artigo 1º dos Estatutos de fundação, consta que “O Club Militar, fundado nesta Corte em 26 de Junho último, tem por fim: Parágrafo 1º, Estreitar os laços de união e solidariedade entre os oficiais das diferentes classes do Exército e da Marinha” reforçado pelo Parágrafo 3º, Defender pela imprensa e junto aos poderes do Estado os direitos e legítimos interesses da classe militar.”, com o grau de liberdade consagrado.

Pelo Artigo 3º, se define que, “Serão igualmente fundados nas capitais das províncias em que houver corpos de guarnição, clubes militares, que se regularão pelos presentes estatutos, salvo as alterações impostas pelas circunstâncias especiais de cada um, sem contudo se poderem desvirtuar os princípios cardeais e os intuitos da
associação.

Isto em salutar interação, como consta nos Artigos 4º e 5º, “na obrigação de signatários dos estatutos dos Clubes Militares, da Corte e/ou das províncias que se corresponderão constantemente, prestando-se mútuo auxílio sempre que este for necessário ou para defender qualquer ideia ou assunto que possa interessar à prosperidade, aos direitos e deveres da classe, e for ventilado em um clube, deverá ser comunicado imediatamente aos outros pela respectiva diretoria.”, a despeito das dificuldades de então, hoje superados pelas redes sociais, que pretendem manietar.

Superar o tempo que se foi, compreensível pelas injunções de cada momento vivido por uma Nação viva, sob ameaça na sua integridade e na liberdade da sua gente, legado de lutas e sacrifícios, a cobrar ações.

Em nome de um Brasil, livre, soberano, fraterno, democrático, republicano, que fundamentalmente honre, por sua gente, a memória dos antepassados que construíram um patrimônio impar no mundo.

Berço Esplêndido que se há de manter como Unidade Nacional e Territorial, por demais ameaçada com as reservas indígenas, submissas aos interesses internacionais, às escâncaras demonstrado.

Vale recordar as palavras do Gen Ex Ref Valdesio Guilherme de Figueiredo (2012), apelando para a paz e consideração devida às Forças Armadas e a seus integrantes:
– “Não quero revolução, mas exijo respeito, ainda que tenha de impô-lo pela força. Não me acusem de estar falando por estar imune às sanções disciplinares, de acordo com lei de 1986. Posso falar de política, posso combater ideologias e posso e devo defender a minha Instituição e meus antigos subordinados… Diz-se que vingança é um prato que se come frio. Se há espírito de vingança de um lado, por que não partir também para a vingança em igual ou maior intensidade. Quem tem o telhado mais vulnerável?”.

Daí, a criação de grupos de veteranos, como no WhatsApp, disseminados pelo território, com identificação do nome, da localidade, da turma de formação, com reuniões presenciais ou através ‘lives’, metas, progressivamente junção com grupos civis com objetivos comuns.

Tudo muito parecido como as reuniões das turmas de formação em viagens, almoços, confraternizações em clubes, restaurantes, mas voltados para os objetivos nacionais da democracia, do respeito às vítimas dos comunistas, seja na Intentona Comunista de 1935, dos terroristas e guerrilheiros das décadas de 60/70, da liberdade religiosa, da liberdade de expressão, do livre comércio, tradição judaico-cristã, em contraposição à progressiva desconstrução da família e da sociedade.

Pensar e pensar no futuro para os filhos e netos; fazer e fazer por eles. Antes que se olhe o jardim do vizinho, sem flores, sem vida…

A Venezuela é esse vizinho com milhões de refugiados, prateleiras vazias… Os mil réis de qualquer aposentadoria nada comprarão. Ou esperar receber a TARJETA DE ALIMENTACIÓN, com a observação, JABÓN DE LAVAR, “No hay” ou TOALLAS SANITARIAS, ½ paquete.

Veteranos pelo BRASIL
Ernesto Caruso, 24/04/2024

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