O uso “recreativo” da maconha pode aumentar exponencialmente a fila de transplante hepático

Nos Estados Unidos a principal causa de hepatopatias (doenças hepáticas) é o consumo de paracetamol, um analgésico sintetizado a partir da acetanilida, um substrato obtido por diacetilação da anilina, um corante altamente tóxico ao ser humano.

De acordo com dados recentes, cerca de 500.000 norte-americanos entram na fila do transplante hepático anualmente por causa do uso de paracetamol.

E o que o paracetamol tem a ver com a maconha?

Observem nas estruturas químicas de ambos e vejam o grupamento fenil (um radical fenólico), destacado em azul:

Acima a estrutura química do canabinol, conhecido também pela sigla THC e abaixo a do paracetamol.

O canabinol e seus isômeros integram a lista “F” da portaria 344/98, na qual estão listadas as substâncias proscritas (proibidas) no Brasil e por isso não se tem resultados ou mesmo estudos de farmacotoxicidade que avaliam os efeitos a longo prazo do uso da maconha.

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