A ameaça pintada

O século XVIII foi o século do terror do varíola. No fim do século anterior tinha havido epidemias na Inglaterra e na Nova Inglaterra onde, dizimando os peles vermelhas por atacado, ajudou os cara pálidas a herdar a América a varíola atacava famílias inteiras. O autor de um diário, viseira John Evelyn, em 1685 perdeu duas filhas, Mariy em março e Elizabeth em agosto. Aprendizes e meninos espertos que procuravam emprego, deveriam ter tido varíola, para evitar que apanhassem a doença e a passassem para seus empregadores as empregadas domésticas e anunciavam sua recuperação da doença com o mesmo orgulho com que afirmavam sua sobriedade, os bares informavam em que era um bem ventilado Zelito visitar varíola que matavam uma em cada cinco pessoas que a apanhavam, e quase todo mundo teve varíola. Em 1746,3236 londrinos morreram na epidemia de varíola. As vítimas eram enterradas à noite, num clima de terror, tendo uma carroça como carro fúnebre, o sino parando de tocar quando o encarregado do enterro ficava sóbrio e fugia. Porém, as marcas da varíola eram úteis para identificar maridos fujões e criminosos, como aconteceu com Dick Turpan em 1739.

Logo começaram na brotar em em Londres inocobradores elegantes, como o craque Thomas Dimsdale (1712-1800), que foi chamado em 1768 para inocular Catarina, a grande da Rússia e seu filho, o grão Duque Paulo. A idéia foi de Voltaire. É difícil imaginar se isso reprimia o Fort ficou sua idéia de que os médicos dão medicamentos que mal conhecem, para curar doenças que conhecem menos ainda, para ser desumanos dos quais não sabem absolutamente nada. Dimsdale recebeu 10.000 libras adiantadas,2000 para despesas, uma pensão de 500,1 libras e um baronato na Rússia. Uma aposta alta, mas os pacientes não seriam seus únicos casos fatais se a coisa não desse certo (Dimsdale preparou cuidadosamente seu caminho de fuga). Ele inoculou 200 russos, e seu primeiro paciente foi um menino, que a imperatriz ordenou fosse rebatizado com o nome de ” Vacinoff “, o pobrezinho.

Robert Sutton (? 1708-1788) e seu filho Daniel inoculavam mais prudentemente com uma picada, não uma incisão, e criada em casas confortáveis para Inoculação, nos arredores de Londres, para o tempo do inevitável o leve ataque da doença, com comida farta, peixe, carneiro e aves (Dinho, mas não chá ou açúcar, incluído) a dois guinéis por semana. Tiveram 30.000 pacientes, com um índice trivial de mortalidade de 4% e fizeram fortuna, a despeito da inveja dos seus rivais inoculadores, da ira do colégio real de medicina (Damião não era adequadamente qualificado) e do ultraje dos vizinhos da casa de Inoculação.

Os inoculadores estavam curiosos sobre uma coisa estranha: a Inoculação nunca funcionavam no paciente que já havia tido a varíola bovina. Jenner encontrou a resposta. Sarah era o seu 16º caso de varíola bovina. Com os outros vistos durante 25 anos, ele formalizou a lenda de Gloucestershire:

  • Pacientes de varíola bovina muito apanham a varíola humana durante as epidemias.
  • Ordenhadoras que sobreviveram na varíola humana nunca apanham a varíola bovina.
  • Porém, os que têm varíola bovina podem ter essa varíola outra vez, duas ou três vezes.
  • E as ordenhadoras os podem passar sua varíola bovina para as vacas.

A vacinação rapidamente tomou o lugar de inoculação por ser mais segura – por que não causava varíola – e socialmente preferível, porque os doentes de varíola bovina não podiam transmitir a varíola humana, e o paciente inoculado com a forma fraca da varíola, podia. Em 1840, a inoculação passou a ser crime.

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