Reforma: movimento do século XVI de contestação à Igreja Católica e que provocou uma ruptura efetiva da unidade do pensamento cristão ocidental.
a – Religiosas: críticas ao comportamento do clero e ao clima de corrupção dentro da Igreja. Novas interpretações de aspectos da Bíblia.
b – Sócio-econômicas: ética religiosa mais adequada ao espírito do capitalismo comercial; formação das monarquias nacionais.
c – Querela das indulgências: um monge chamado Tetzel tentou vender, por ordem do Papa, indulgências aos paroquianos do Padre Martinho Lutero, sendo violentamente rechaçado por este, que em forma de protesto, fechou a paróquia e afixou à sua entrada um documento com noventa e seis teses contra a Santa Sé sendo, por isso, convidado a retratar-se e, como manteve-se fiel à palavra empenhada, foi excomungado e proibido de celebrar culto ou sacramentos. Após ser excomungado o ex-padre Lutero traduziu a Bíblia do Latim para o alemão e estruturou sua Igreja, tendo como principais aliados os Príncipes da região que, ávidos por aumentarem seus domínios, aproveitaram a confusão para invadir e secularizar as terras da Igreja Católica sob o pretexto de um “apoio” e “crença” na fé de Lutero.
A educação Luterana impulsionou a educação pública destinada à alfabetização popular. O fiel deveria saber ler a Bíblia. Estruturou-se a educação pública protestante em três níveis fundamentais de ensino: Primário, Secundário e Superior.
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