Publicado em 22 de março de 2022
Este texto é uma contribuição gratuita aos
psicólogos e originou-se de um tema livre apresentado no 4º Encontro
Paranaense de Psicologia realizado em Curitiba no mês de agosto de 1989.
Aquilo que foi uma palestra de 50 minutos, ampliado e publicado em livro
em 1993, evoluiu durante os últimos 33 anos, chegando a este texto que
deixo à leitura dos psicólogos, não sem antes tecer alguns comentários
pertinentes e propor algumas reflexões muito necessárias nestes dias de
predomínio de ideologias políticas espúrias que pretendem se sobrepor às
ciências.
- O objetivo desta publicação não é ensinar os psicólogos a
prescrever fármacos, posto que os profissionais da Psicologia não
têm competência técnica e menos ainda legal para tal prática. Apenas
médicos, dentistas e veterinários estão habilitados na forma da lei
a prescrever fármacos. Pretende-se, aqui, mostrar ao profissionais a
influência e as alterações que todo e qualquer fármaco pode produzir
no processo psicoterapêutico e também sobre o psicodiagnóstico
baseado em testes psicológicos.
- A psicologia, que se define por si mesma como ciência, deve
ater-se estritamente ao método científico, sendo vedado aos
profissionais da Psicologia a defesa de ideologias e a promoção de
qualquer atividade que não seja cientificamente comprovada,
aprovada, adotada e normatizada dentro dos limites da prática
profissional. Ideologias como as de gênero, raciais, sexistas e
tantas outras, gestadas e abortadas na sociedade por políticos
medíocres, incompetentes e parasitas do contribuinte, não tem
nenhuma base científica e objetivam unicamente fomentar o caos e
promover lutas fratricidas entre classes, sexos e cores de pele que
apenas beneficiam gente abjeta e sem escrúpulos que não quer
igualdade, mas unicamente privilégios às custas de quem trabalha,
produz e paga impostos.
- Existe apenas uma espécie humana, Homo sapiens. Não
existe uma raça ou sub raça Homo niger e, portanto, a cor
da pele não faz a menor diferença no funcionamento do organismo; na
forma como a maquinaria bioquímica faz a vida acontecer. Pele não
pensa. É o cérebro que pensa através de reações e intereções
moleculares do conjunto de seus neurônios. Coloquem dezenas de
esqueletos de negros e brancos sobre uma mesa de necrópsia e peçam
aos maiores patologistas do mundo a identificação deles pela
morfologia óssea. Não conseguirão. Dêem a um farmacêutico-bioquímico
dezenas de lâminas de extensão corada de sangue para contagem
diferencial de série branca em hemograma e peçam-lhe que diga quais
são de brancos e quais são de negros. Impossível!
- A ideologia de gênero também é outra aberração que viola as leis
mais básicas da natureza, que desenvolveu mecanismos cada vez mais
complexos durante milhões de anos para fortalecer e perpetuar as
espécies, chegando ao ápice da evolução com a espécie humana, para a
qual criou dois indivíduos opostos sexualmente e que se unem, se
reproduzem compartilhando seus materiais genéticos que, pela
diferença (ou diversidade) fortalece a descendência. Se não fosse
necessário toda essa evolução e se o homossexualismo fosse
naturalmente consagrado, não precisaria existir um homem e uma
mulher, um macho e uma fẽmea em cada espécie superior e todos se
reproduziriam igual as bactérias, por cissiparidade, ou seja, o
cidadão estaria andando no meio da rua e do nada ele “racharia” no
meio, aparecendo outro indivíduo igual a ele ao seu lado. Muito mais
simples, não? Quando entrei na faculdade, há quase 40 anos atrás,
psiquiatras consagrados como Lawrence Kolb classificavam os
homossexuais comuns (aqueles que admitem seus sexos biológicos
atendo-se a ele) como neuróticos histéricos dissociativos, enquanto
os travestis ou aqueles que renegavam o sexo biológico e viviam
imersos na fantasia de pertencer ao sexo oposto, como
esquizofrênicos paranoides (KOLBE, L, 1987).
- A psicoterapia é a prática da persuasão e se concretiza pela
capacidade do profissional em convencer pela palavra, podendo
utilizar até, no máximo, métodos corporais, mas não invasivos como
fármacos, agulhas (acupuntura), banhos, chás, florais, homeopatia e
outras formas de tratamento que não estejam dentro do corolário
técnico aprovado e normatizado pelo Conselho Federal de Psicologia.
Não se mexe em um organismo impunemente e os fármacos podem produzir
modificações imprevisíveis (efeito paradoxal) que poderão até
inviabilizar a continuidade da vida.
Antes de prosseguir, agradeço ao meu Irmão e Amigo Psic. Manoel Carlos
dos Santos pelo estímulo em perseverar nesta pesquisa durante todas
estas décadas, dedicando-lhe esta obra.
Conteúdo
- Regrinhas básicas da farmacologia
- Picaretagens farmacoterapêuticas
- Receptores farmacológicos
- Vias de administração de fármacos
- Farmacocinética
- Farmacodinâmica