Implantação
Quando o blastocisto finalmente faz contato com o endométrio, as células do trofoblasto atacam vigorosamente as células endometriais destruindo-as e perfurando o endométrio até cavar nele um verdadeiro ninho (por isso nidação). O rompimento de vasos forma lacunas de sangue que alimentam o blastocisto. O endométrio, então, recobre o blastocisto e forma em torno dele uma cápsula de tecido modificado, cuja modificação chama-se reação decidual, porque o tecido endometrial se transforma em decídua (que desce) a ser expulsa no parto. A cápsula vai crescendo dentro do útero conservando o embrião em seu interior. O aspecto mais importante disso é que o embrião não cresce na luz uterina, ficando a salvo das contrações uterinas que poderiam expulsá-lo (5).
O trofoblasto primitivo regride na decídua capsular e forma uma camada lisa por baixo dele, o córion liso. Junto à decídua basal, o trofoblasto forma o córion frondoso, de onde se originará a parte fetal da placenta. A decídua basal, por baixo do córion frondoso originará a parte materna da placenta (5).
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