Na tese “O Brasil na Farmácia íbero-americana”, de 1948, escreveu o historiador:
“Em 1828, vários médicos de valor, associados a dois de origem gaulesa, resolveram intervir na vida social do Rio de Janeiro e em 30 de junho de 1829 fundaram, oficialmente, a Sociedade de Medicina, centro cultural, que não, deve ser confundido com a Faculdade de Medicina de 1832. Esses médicos chamavam-se Joaquim Cândido Soares de Meirelles, José Francisco Xavier Sigaud (emigrado político francês), José Martins da Cruz Jobim, Jean Maurice Faivre, Luis Vicente De-Simoni e José Mariano da Silva. Fundada a Sociedade de Medicina, entraram a debater as nossas necessidades e em 3 de outubro de 1832 a Regência criava os Cursos de Farmácia nas duas Faculdades de Medicina do Império e cercava os diplomados de garantias legais, para estimular o acesso à carreira farmacêutica. Por decreto de 18 de maio de 1835, a Sociedade de Medicina era transformada em Academia Imperial de Medicina, com uma secção de farmácia, e considerada, desde já, como órgão consultivo do Governo. Nessa ocasião foram admitidos vários boticários de nomeada, entre os quais desejo ressaltar os nomes de Ezequiel Correia dos Santos e Manoel Francisco Peixoto, que procuraram estudar nossa flora e desenvolver o aperfeiçoamento do exercício profissional.”
Deixando de entrar em detalhes, porque os interessados poderão consultar os trabalhos: “A Farmácia no Rio de Janeiro”, de 1929, e “Ezequiel Correia dos Santos”, de 1947.
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