Totalmente teocrática, a educação no Egito antigo baseava-se na hierarquia de classes e ainda nas necessidades do Estado, sendo ministrada aos filhos do Par-ó (Faraó ou Casa-grande), pelos sacerdotes sob as ordens do DEUS VIVO DO EGITO, que era o Faraó e a quem todos deviam obediência cega.
A educação no Egito antigo era dada de tal maneira que os habitantes jamais questionavam as ordens do FARAÓ, tanto que durante a construção das famosas pirâmides, não se empregou um escravo sequer, todo o trabalho foi executado apenas pelos egípcios legítimos, filhos de pai e mãe egípcios, sob a promessa de que todos receberiam o perdão automático e não seriam julgados perante o tribunal de Osiris, pois seus corações seriam purificados pelo poder divino do FARAÓ, e não pesariam nada ao serem colocados na balança que, pelo peso do coração determinava o tamanho ou amplitude dos pecados e, com isso, o obreiro do FARAÓ poderia navegar no barco solar, da terra ao sol (durante o dia) e do sol à terra (com a noite, trazendo consigo a lua e as estrelas), à noite. (relatos de HERÓDOTO, o historiador do Egito antigo, In CASTRO, Julierme de Abreu,).
Os egípcios criaram várias tipos de escrita, de acordo com a utilização e com a classe que iria utilizar:
1 – HIEROGLÍFICA: utilizada apenas pelo FARAÓ e pelos sacerdotes.
2 – HIERÁTICA: mais simplificada e utilizada pelos escribas e pelos nobres.
3 – DEMÓTICA: mais simples ainda e destinada ao ensino das artes, ciências e outras.
4 – CÓPTA: misturava caracteres gregos com as outras escritas egípcias. Era a mais simples e mais utilizada pelo povão.
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