FRANCIS GALTON (1822-1911) aplicou efetivamente o espírito da evolução à psicologia com seu trabalho sobre os problemas de herança mental e das diferenças individuais na capacidade humana. Antes dos esforços de Galton, o fenômeno das diferenças individuais não tinha sido considerado um objeto de estudo necessário na psicologia, o que era uma séria omissão. Só umas poucas tentativas isoladas tinham sido feitas, principalmente por Weber, Fechner e Helmholtz, que tinham relatado diferenças individuais em seus resultados experimentais, mas não as tinham investigado de modo sistemático. Wundt e Titchener, por sua vez, não as consideravam parte da psicologia.
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