Plebiscito, NÃO

Diante dos protestos por todo o Brasil, a presidente Dilma anunciou que vai realizar um plebiscito sobre a reforma política. Não quis e não quer saber de referendo. Por que será?

Você vai entender a jogada da Dilma e seus comparsas ao ver como fica o cidadão no caso de um Plebiscito ou de um Referendo?

Qual a diferença entre um e o outro?

Num PLEBISCITO, – para usar uma linguagem bem simples, – é como se perguntassem a você: Pizza ou Cachorro Quente?

Você escolhe um dos dois quitutes. Vamos dizer que o preferido seja o Cachorro Quente. Aí entra a cozinha (o CONGRESSO) e determina como vai ser preparado. Ou seja, você escolheu e não sabe se vai ser de salsicha ou linguiça, se terá batata-palha ou não e qual o tempero. Você receberá um cachorro quente. Se vai te satisfazer, isto não interessa à cozinha, pois alegará que serviu o que você pediu.

Num REFERENDO, a cozinha ( o CONGRESSO) te apresenta o Cachorro Quente já pronto e você, ao ver como foi preparado e os ingredientes que há nele, decide se vai ou não querê-lo. Ou seja, antes de decidir, você sabe como foi feito, qual o recheio e os temperos. No referendo você decide se vai ou não comer o cachorro quente, sabendo se é ou não se seu agrado. Não lhe empurram um cachorro quente goela abaixo…

PRESTE MUITA ATENÇÃO NO QUE QUEREM QUE VOCÊ ENGULA !!!

PLEBISCITO É ENGANAÇÃO. É A SAÍDA QUE A DILMA ENCONTROU COM AJUDA DE SEUS COMPARSAS PARA SUPERAR A CRISE CRIADA PELOS PROTESTOS POPULARES.

COM O PLEBISCITO O GOVERNO QUER GANHAR TEMPO E DESVIAR A ATENÇÃO DO FOCO DO MOVIMENTO.

OS ATUAIS GOVERNANTES E PARLAMENTARES PERDERAM IRREMEDIAVELMENTE A CONFIANÇA DO POVO.

É INGENUIDADE PENSAR QUE ELES FARÃO A REFORMA POLÍTICA DE QUE O PAÍS NECESSITA, POIS CONTRARIA SEUS INTERESSES PESSOAIS.

A DILMA E OS POLÍTICOS NÃO ENTENDERAM O RECADO DAS RUAS.

NÃO QUEREMOS PLEBISCITO NEM REFORMA FEITA POR CORRUPTOS!

As ruas mostraram que a propaganda lulo-petista, exaustivamente repetida nos últimos dez anos, é uma farsa. Os manifestantes, ao exigirem “mais saúde e educação”, “mais hospitais e menos estádios”, “mais segurança”, “menos impostos” “chega de corrupção” etc, mostraram que os problemas cruciais do País continuam sem solução, e escancararam o abismo entre o discurso oficial e a realidade.

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