Esta notícia tem um ingrediente de má fé usando uma mentira, ou então de ignorância de quem a escreveu. Os Farmacêuticos não são contrários a nova legislação da ANVISA. São os proprietários de farmácia que não são Farmacêuticos, sendo todos eles leigos e atendentes de balcão de farmácias que são contrários a nova legislação. Esta resolução da ANVISA é a concretização de um sonho e uma aspiração antiga dos Farmacêuticos e que não interessa aos comerciantes, pois restringe o lucro obtido com a venda ilícita de produtos farmacêuticos em detrimento da saúde da população.
Fernanda Barbosa
do Agora
As novas normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para as farmácias e drogarias, aprovadas em agosto do ano passado, passam a valer hoje. Com elas, fica proibida a venda de produtos não relacionados à saúde e a colocação de remédios em gôndolas ou prateleiras. Associações do setor farmacêutico, no entanto, conseguiram liminares na Justiça para não cumprir as exigências.
A reportagem visitou ontem cinco farmácias da capital e, em todas, os medicamentos continuarão expostos. Segundo a Anvisa, remédios para gripe e dor de cabeça devem ficar atrás do balcão para que o consumidor seja orientado pelo farmacêutico antes da compra.
Podem permanecer ao alcance dos usuários medicamentos de uso tópico, como pomadas e cremes, fitoterápicos e artigos como água oxigenada e glicose.
A Anvisa disse que recorreu das liminares. As sanções para quem desrespeitar as regras vão de multa (entre R$ 2.000 e R$ 1,5 milhão) a cancelamento do alvará de funcionamento.
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