Microsoft assume que há código GPL no Windows 7 USB/DVD Tool

E a Micro$oft vive acusando a comunidade do Software Livre de roubar/piratear suas patentes.

A Microsoft assumiu que uma ferramenta sua recém lançada contém código GPL, e para contornar o problema, irá publicar todo o código da ferramenta em questão sob a GPL.

O programa é o WUDT, Windows 7 USB/DVD Download Tool, que permite gravar uma imagem ISO do Windows 7 em um pendrive ou DVD de boot. Apesar de muita gente não saber, o Windows 7 também é vendido via download nos EUA, e em boa parte do mundo pode ser adquirido com uma assinatura da MSDN, que fornece sempre as versões recentes dos sistemas operacionais e programas principais da MS. Uma das facilidades da ferramenta é permitir a instalação do sistema em netbooks, que geralmente não incluem drive de DVD. No Vista e 7 é fácil fazer um pen drive de boot usando ferramentas nativas, com alguns comandos. Para quem usa Linux é mais do que comum usar imagens de diversas formas, mas entre usuários de Windows isso não é tão popular, de forma que a ferramenta divulgada pela MS é bastante útil.

Uma postagem no Port 25, site de divulgação de aplicações abertas mantido pela Microsoft, pede desculpas pelo ocorrido e diz que uma empresa terceirizada foi contratada para fazer o programa, sendo assim a MS não tinha conhecimento a fundo do código fonte. Pelo que várias fontes dizem os códigos open source embutidos na ferramenta eram do ImageMaster, curiosamente hospedado no CodePlex.com (site da própria) e ainda não lançado. É até engraçado quando uma empresa que vive alegando violações de patentes suas em soluções livres, se utiliza de código alheio dessa forma.

A nota foi publicada no final da semana passada, e pelo prometido ainda nessa semana o código fonte deve ser disponibilizado, sob a GPL v2.

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2 pensou em “Microsoft assume que há código GPL no Windows 7 USB/DVD Tool

    • A verdade dói no que?
      Que verdade?
      Apaguei porque a área de comentários ficava muito maior que a área de texto e, esteticamente, fica feio. Quanto às discussões, eram muito boas, especialmente no que tange à defesa do software livre, que exite para uso profissional e não para amadores.

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