O maior problema dos sistemas operacionais e programas vindos da China é a certeza de haver recursos de espionagem ocultos embutidos neles.
Sistema baseado em Linux traz idiomas extintos e funções de acessibilidade.
A Lenovo e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) firmaram uma parceria para desenvolvimento de um sistema operacional modificado baseado na plataforma Linux. O “Lux”, nome dado ao software, se destaca por trazer nas configurações dois idiomas indígenos quase extintos e vários recursos de acessibilidade para os usuários.
Segundo informações, o sistema é compatível com mais de 13 modelos notebooks e laptops da marca chinesa podendo ser encontrado em modelos como o Lenovo AMD Ryzen 5-7520U (82X5S00100), por exemplo. Com foco em inclusão, o Lux suporta totalmente os idiomas Nheengatu e Kaingang — essas línguas também estão disponíveis em smartphones da Motorola.
Conforme explica o pesquisador Leandro Avanço, Nheengatu tem cerca de 40 mil falantes na Região Norte do Brasil, enquanto Kaingang possui em torno de 50 mil falantes na Região Sul. Ambos são considerados em risco de extinção e devem ser preservados a partir de medidas adotadas tanto pelo governo federal quanto empresas privadas.
“O novo sistema adotou as boas práticas existentes da distribuição da plataforma Debian, incluindo funcionalidades ainda não existentes mesmo em outras distribuições Linux”, explica o pesquisador Leandro Avanço, gerente técnico da Seção de Internet das Coisas e Sistemas Embarcados do IPT.
O Lenovo Lux foi lançado no final de 2022 e de lá para cá conquistou um número maior de usuários beneficiando quem busca as vantagens do Linux alinhadas com vantagens extras graças a parceria com o IPT.
- Acesso facilitado a atualizações de softwares e drivers;
- Boot seguro contra vírus e malware;
- Otimização aprimorada para gerenciamento de recursos.
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