O que se tem de comprovado de efeito da ivermectina se dá pela abertura de canais iônicos de cloreto (Cl–) operados por glutamato, existentes apenas em invertebrados; pelo aumento da condutância ao Cl-;; pela ligação a algum sítio alostérico ainda desconhecido nos receptores nicotínicos da acetilcolina, que leva ao aumento na transmissão, e ainda, à ligação a receptores GABA, efeitos que paralisam e matam os vermes, mas vírus não tem canais iônicos em suas membranas que, diga-se de passagem, são bem diferentes das membranas bacterianas (RANG, H.P, DALE, M. M., RITTER, 2016).
A ivermectina só poderá produzir qualquer efeito deletério sobre qualquer vírus se ela atuar diretamente no material genético dele, bloqueando enzimas de transcrição (transcriptases) e outras proteases, ou então clivando (cortando) as cadeias de RNA ou DNA. Leia aqui
Bibliografia:
RANG, H.P, DALE, M. M., RITTER, J. M. FARMACOLOGIA. 6o ed. São Paulo: Elsevier, 2016.
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