Um guia rápido do Debian Lenny

Embora o Debian “puro” seja mais usado em servidores, ele também pode perfeitamente ser usado em desktops. Se você se sente confortável em usar o apt-get/aptitude e gosta da estrutura geral do sistema, mas está em busca de um sistema mais leve e personalizável, o Debian pode ser a melhor opção.

O Debian é a base para o Ubuntu e inúmeras outras distribuições. O próprio repositório “universe” do Ubuntu nada mais é do que um snapshot do repositório instável do Debian, com alguns patches e personalizações adicionais. Se somarmos o Ubuntu, Kubuntu e todos os descendentes diretos e indiretos, as distribuições da família Debian são usadas em mais de 70% dos desktops Linux.

O maior problema em utilizar o Debian diretamente, em vez de usar o Ubuntu ou outro derivado é que o sistema é bastante espartano, carecendo de muitas ferramentas de configuração automática. Em compensação, ele é bem mais leve que o Ubuntu, pois muitos pacotes são compilados com menos componentes e opções mais otimizadas, o que resulta em um desempenho geral sensivelmente superior, sobretudo nas máquinas mais modestas. Ao instalar e remover pacotes, você vai notar também que o sistema é menos “engessado” em relação às dependências de pacotes, permitindo que você tenha um desktop funcional com um volume muito menor de pacotes.

O Debian Lenny é composto por nada menos do que 5 DVDs (ou 31 CDs!), que totalizam 23.2 GB de download. Entretanto, como pode imaginar, estes DVDs todos incluem uma cópia completa dos repositórios oficiais, que é necessária apenas para quem realmente quer fazer uma instalação completa do sistema e não quer correr de precisar baixar pacotes adicionais.

Para situações normais, você pode escolher entre baixar apenas o primeiro CD ou o primeiro DVD. Em ambos os casos, a primeira mídia inclui quase todos os pacotes necessários para fazer uma instalação básica do sistema e o instalador se encarrega de baixar outros pacotes que sejam usados (como os pacotes de tradução para o Português do Brasil) durante a própria instalação, usando qualquer conexão disponível.

Se você tem uma conexão de banda larga, outra opção é baixar o NetInstall, uma imagem de 180 MB que inclui apenas os pacotes básicos do sistema e baixa o restante dos pacotes selecionados durante a instalação.

Faça o download no: http://ftp.br.debian.org/debian-cd/

ou no: http://www.debian.org/CD/http-ftp/

Ao dar boot pelo CD ou DVD, a primeira escolha é entre utilizar o tradicional instalador em modo texto (que é muito similar ao utilizado pelo alternate CD do Ubuntu) ou o novo instalador gráfico, que é uma novidade do Lenny. Na verdade, o instalador gráfico nada mais é do que uma interface em GTK para o instalador em modo texto, o que faz com que as opões em ambos os casos sejam basicamente as mesmas.

Na época em que surgiu a idéia de criar o instalador gráfico, muitos desenvolvedores defenderam o uso do Anaconda (o instalador usado no Fedora), mas a idéia acabou sendo abandonada em favor do instalador próprio devido a uma questão muito simples: em vez de se limitar aos PCs, o Debian suporta várias plataformas, uma característica da qual os desenvolvedores se orgulham bastante. Para usar o Anaconda, precisariam portá-lo para cada uma das plataformas suportadas, o que levou à conclusão de que desenvolver uma interface gráfica para o instalador tradicional seria a melhor saída.

Como de praxe, você pode também especificar opções de boot para solução de problemas, como em “installgui acpi=off” ou “installgui noapic. Para isso, pressione a tecla TAB para ter acesso à linha com as opções de boot.

Está disponível também uma instalação em modo expert, que oferece um controle muito maior sobre a instalação (você pode escolher se quer utilizar o Debian Stable, Testing ou Sid, por exemplo), mas em troca a torna muito mais complicada e demorada. Para simplificar as coisas, vamos usar a opção de instalação tradicional em modo gráfico (Graphical Install).

O Lenny é uma das poucas distribuições lançadas em 2009 que ainda utiliza o KDE 3.5. Esse é, na verdade, um ponto positivo, pois oferece uma opção para quem não gostou do KDE 4 e prefere a estabilidade e a leveza da versão antiga. A próxima versão estável do Debian não deve ser lançada antes do final de 2010 e, mesmo após isso, o Lenny ainda continuará sendo suportado por um bom tempo, permitindo que você continue usando o KDE 3.5 até se sentir confortável em migrar.

Por default, o Debian instala o Gnome como desktop e não existe opção dentro do instalador para alterar isso. Para usar o KDE, é necessário usar a opção “desktop=kde”. Similarmente, você pode instalar com o XFCE usando a “desktop=xfce”. Para usá-las

Ambas as opções devem ser especificadas como um parâmetro na tela de boot. Para isso, selecione a opção “Graphical Install” no menu, pressione a tecla TAB para ter acesso à linha de boot e adicione a opção no final da lista:

Como de praxe, a primeira pergunta é sobre a linguagem; basta digitar “p” e selecionar o Português do Brasil. A pergunta seguinte é sobre a localização (que define a moeda, o padrão de medidas e outras opções regionais), seguida pela confirmação do layout de teclado.

A menos que você esteja com a coleção completa das mídias de instalação em mãos, é importante possuir uma conexão de rede disponível durante a instalação, para que o instalador possa baixar os pacotes necessários. O ideal é sempre usar uma conexão de rede local compartilhada, já que o instalador não oferece suporte a modems 3G e outras modalidades mais exóticas de conexão, se limitando a suportar placas cabeadas e placas wireless que possuem drivers open-source.

Por default, ele tenta configurar a rede via DHCP e, caso nenhum servidor esteja disponível, oferece a opção de configurar os endereços manualmente. É possível também desativar a configuração via DHCP especificando a opção de boot “netcfg/disable_dhcp=true” na tela de boot.

Depois de ajustado o fuso-horário, chegamos ao particionamento, que é composto de opções similares às usadas no instalador do Ubuntu Alternate CD, com as tradicionais opções de instalação assistida ou particionamento manual, que é sempre a opção recomendada para ter um melhor controle sobre o tamanho das partições e evitar acidentes.

Dentro do particionador, basta dar um duplo clique sobre uma partição ou um trecho de espaço livre para abrir o menu de opções, que permite criar, remover ou indicar o diretório onde a partição será montada. Como de praxe, você precisa de pelo menos uma partição raiz (/) e uma partição swap, sendo recomendada também uma partição separada para o diretório /home.

Como de praxe, você pode compartilhar a partição home entre várias distribuições, mas é recomendável utilizar usuários diferentes para cada um para evitar misturar as configurações. É importante prestar atenção ao configurar a partição, usando sempre a opção “não, manter os dados existentes” para preservar os arquivos existentes:

Ao terminar, basta usar o “Finalizar o particionamento e escrever as mudanças no disco”, ou voltar atrás nas modificações escolhendo o “Desfazer as mudanças nas partições”:

Depois de aplicadas as mudanças nos discos, o instalador prossegue para a instalação do sistema base (o mesmo incluído no CD do NetInstall), que inclui apenas o Kernel e os utilitários básicos do sistema, incluindo o apt.

Em seguida, o instalador solicita a senha de root e cria uma conta de usuário para o uso regular do sistema. Diferente do Ubuntu, o Debian não utiliza o sudo por padrão, por isso a administração do sistema é feita da maneira tradicional, usando o “su -” ou “sux” para se logar como root.

Chegamos então à etapa principal da instalação, que é instalação dos pacotes adicionais, que começa com a configuração do gerenciador de pacotes, onde as mídias que serão usadas durante a instalação precisam ser “catalogadas”, para que o instalador gere uma lista dos pacotes disponíveis em cada uma. Como deve estar imaginando, se você gravou os 5 DVDs, ou os 21 CDs, vai precisar catalogar cada um deles antes de prosseguir com a instalação. Se, por outro lado, você seguiu o meu conselho e está usando apenas a primeira mídia, basta responder “não” e continuar. :)

A etapa seguinte é a escolha do mirror de onde serão baixados os pacotes adicionais que forem necessários durante a instalação. Responda “sim” no “Utilizar um espelho de rede” e em seguida escolha qual será usado.

O mirror do Brasil (br.debian.org) é hospedado na Universidade Federal do Paraná, que tem uma boa conectividade com todos os principais backbones usados pelos provedores do Brasil. Na grande maioria dos casos ele é o mais rápido, mas sempre existem casos isolados em que o mirror dos Estados Unidos pode ser mais rápido, de acordo com o estado onde mora e o provedor que utiliza. Você pode fazer um teste rápido a partir de outro PC da rede, acessando o http://packages.debian.org/ e tentando baixar um pacote qualquer a partir dos dois para comparar a velocidade.

O instalador baixa então as listas de pacotes do mirror (similar a um “apt-get update”) e em seguida você tem acesso à tela de seleção de pacotes. O ideal é sempre manter selecionado apenas o “Ambiente Desktop” e o “Sistema Básico” (junto com o “Laptop”, caso esteja instalando em um notebook). As demais categorias são destinadas à instalação de servidores que, de qualquer forma, podem ser instalados posteriormente, usando o aptitude ou o apt-get.

Em seguida, temos a “etapa do cafezinho”, onde o instalador vai obter todos os pacotes necessários, parte deles a partir da mídia de instalação e outros via download, para só então iniciar a instalação propriamente dita. Os download dos pacotes para uma instalação padrão usando apenas o primeiro CD demora cerca de uma hora em uma conexão de 1 megabit. Instalando a partir do primeiro DVD (ou usando uma conexão mais rápida), o download demora bem menos.

Finalizando, temos a configuração do grub (o instalador é capaz de detectar outros sistemas instalados automaticamente, assim como no Ubuntu) e a configuração do relógio (com a velha opção de usar ou não o UTC).

Além do instalador tradicional, outra opção é baixar um dos CDs do “Debian-Live”, uma série de live-CDs, contendo instalações com o KDE, Gnome, XFCE ou LXDE, que podem ser baixados no:
http://ftp.br.debian.org/debian-cd/5.0.0-live/i386/iso-cd/

Configurando: Depois de instalar o Debian, o primeiro passo é ajustar os repositórios, para que você possa instalar todos os demais pacotes necessários para obter um desktop funcional. O Debian tem por objetivo oferecer apenas pacotes distribuídos sob licenças livres, por isso pacotes com componentes proprietários são segregados, dando origem ao repositório “non-free”. Similarmente ao que temos no caso do Medibuntu, temos também o debian-multimedia, um repositório adicional, dedicado a distribuir pacotes como o libdvdcss2 e o w32codecs.

Por default, o arquivo “/etc/apt/sources.list” do Debian Lenny inclui apenas três repositórios: main (o repositório principal), updates (atualizações de segurança) e volatile (um novo repositório, destinado a oferecer atualizações para pacotes que mudam com frequência):

deb http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main
deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main

deb http://security.debian.org/ lenny/updates main
deb-src http://security.debian.org/ lenny/updates main

deb http://volatile.debian.org/debian-volatile lenny/volatile main
deb-src http://volatile.debian.org/debian-volatile lenny/volatile main

Assim como no caso do Ubuntu, as linhas “deb-src” incluem os repositórios com código fonte, que são necessárias apenas se você pretender compilar pacotes manualmente. Você encontrará também uma linha apontando para o CD/DVD de instalação, que também pode ser removida.

Para ativar os repositórios adicionais, adicione um “contrib non-free” nos dois primeiros, complementando o “main”. Aproveite para adicionar também a linha do debian-multimídia, que conclui as modificações:

deb http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main contrib non-free
deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ lenny main contrib non-free

deb http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib non-free
deb-src http://security.debian.org/ lenny/updates main contrib non-free

deb http://volatile.debian.org/debian-volatile lenny/volatile main
deb-src http://volatile.debian.org/debian-volatile lenny/volatile main

deb http://www.debian-multimedia.org lenny main

Você pode também substituir a linha do Debian Multimídia pela “deb http://ftp.br.debian.org/debian-multimedia/ lenny main”, que orienta o apt a utilizar o mirror nacional, em vez do servidor principal.

Como de praxe, ao rodar o “apt-get update”, você receberá um erro de chave pública não disponível relacionada ao repositório do debian-multimedia, que acabou de ser adicionado.

Você pode resolver o problema instalando o pacote “debian-multimedia-keyring”, usando o apt:

# apt-get install debian-multimedia-keyring

Outra opção é adicionar a chave manualmente:

# gpg –keyserver subkeys.pgp.net –recv-keys 07DC563D1F41B907
# gpg –export –armor 07DC563D1F41B907 | apt-key add –

A partir daí, você pode completar o time de suporte a multimídia instalando o VLC e o Mplayer, juntamente com o libdvdcss2 e o w32codecs. Diferente do que temos no Ubuntu, a instalação do VLC e do Mplayer dispara a instalação de diversos codecs, que completam o time. Se você estiver usando o KDE, é interessante instalar também o Kaffeine, que é o player oficial:

# apt-get install vlc mplayer kaffeine libdvdcss2 w32codecs

Por algum motivo, o instalador do Lenny instala apenas o suporte à descompactação de arquivos gzip, sem suporte a arquivos .tar.bz2, .zip, .7z ou .rar, que precisam ser instalados manualmente:

# apt-get install bzip2 zip rar p7zip

O Lenny utiliza por padrão fontes da série DejaVu (que é uma evolução do conjunto Bitstream-Vera), combinado com as fontes Liberation e Dustin. Entretanto, os repositórios incluem diversos outros conjuntos de fontes (os pacotes que começam com “xfonts” e “ttf”, que você pode usar para reforçar o conjunto pré-instalado, como em:

# apt-get install xfonts-terminus xfonts-terminus-oblique xfonts-mona ttf-georgewilliams ttf-nafees ttf-freefont ttf-bitstream-vera

Para instalar as fontes do Windows, instale o pacote “mscorefonts-installer”, que é o sucessor do “msttcorefonts”, usando nas versões anteriores:

# apt-get install ttf-mscorefonts-installer

Ele é na verdade um pacote vazio, contendo apenas um script de instalação que se encarrega de baixar os arquivos das fontes, extrair os arquivos, copiá-los para a pasta de fontes do sistema e atualizar a configuração de fontes do sistema para que elas sejam usadas.

Por default, o Debian vem com o bash_completion desativado para o root, o que faz com que você não consiga completar os comandos usando a tecla TAB. Para resolver isso, abra o arquivo “/etc/bash.bashrc” e, próximo ao final, descomente as linhas:

if [ -f /etc/bash_completion ]; then
. /etc/bash_completion

fi

Para que o terminal fique colorido (pastas aparecem em azul, arquivos compactados em vermelho e assim por diante, o que torna mais fácil identificar os arquivos) adicione a linha:

alias ls=”ls –color=auto”

… no final do arquivo “/etc/profile“.

Em ambos os casos, para que a alteração entre em vigor, você deve fazer logout no terminal (usando o comando “exit”, ou pressionando Ctrl+D) e logando-se novamente.

Devido a escaramuças relacionadas à licença, o Debian não inclui o Firefox, mas sim o Iceweasel, que é uma versão alternativa do navegador, mantida pela equipe do Debian, que exclui todas as artes e marcas de propriedade da fundação Mozilla. Na verdade, o Iceweasel não é nem melhor nem mais seguro que o Firefox, é apenas uma derivação originada de discussões filosóficas.

Apesar disso, nada impede que você instale o Firefox manualmente, baixando o pacote disponível no: http://www.mozilla.com/pt-BR/firefox/all.html

Para substituir o Iceweasel por ele, é necessário remover o pacote, descompactar o arquivo na pasta /opt, criar o link “/usr/bin/firefox”, apontando para o executável dentro da pasta e substituir a pasta “/opt/firefox/plugins” por um link para a pasta “/usr/lib/mozilla/plugins”, que é o diretório onde os plugins são instalados por padrão no Debian.

Você pode baixar o arquivo no seu diretório home e fazer o restante usando o root, como em:

# apt-get remove iceweasel
# mv firefox-3.0.6.tar.bz2 /opt
# cd /opt
# tar -jxvf firefox-3.0.6.tar.bz2
# ln -s /opt/firefox/firefox /usr/bin/firefox
# rm -rf /opt/firefox/plugins
# ln -sf /usr/lib/mozilla/plugins /opt/firefox/plugins

Com tudo pronto, fica faltando apenas recriar o ícone no iniciar, apontando para o “/usr/bin/firefox”, que você pode criar usando o editor de menus.

Como ao fazer a instalação manual você não poderá contar com as atualizações de segurança via “apt-get upgrade”, é importante ativar as atualizações automáticas do Firefox. Para isso, transfira a posse da pasta “/opt/firefox” para o seu usuário, como em:

# chown -R gdh /opt/firefox

Isso permitirá que o próprio Firefox modifique o conteúdo da pasta, instalando as atualizações conforme elas forem disponibilizadas (verifique se as atualizações automáticas estão ativadas no “Editar > Preferências > Avançado > Atualizações”).

Concluindo, o tema default do Firefox é um pouco feio, mas você pode baixar outros no https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/browse/type:2. Uma boa opção é o Nemesis.

Se você preferir ficar com o Iceweasel (a principal vantagem em utilizá-lo é ter acesso às atualizações diretamente pelo “apt-get upgrade”), é importante modificar a identificação do navegador dentro do “about:config”.

Pesquise pela opção “general.useragent.extra.firefox”. Originalmente ela contém o valor “Iceweasel/3.0.6”, o que faz com que muitos sites não reconheçam o navegador e bloqueiem o acesso ou exibam a versão simplificada para dispositivos móveis. Para resolver o problema, mude o texto para “Firefox/3.0.6”.

Com relação aos plugins, o Lenny usa por padrão o swfdec, que é um plug-in flash open-source. Ele funciona bem para exibir animações básicas, mas possui várias limitações com relação à exibição de vídeos e execução de jogos e mini-aplicativos. Você pode substituí-lo pelo plugin da Adobe (disponível no repositório non-free) via apt:

# apt-get remove swfdec-mozilla
# apt-get install flashplayer-mozilla

Importante: Se você estiver usando o Gnome, uma falha nas dependências do pacote fará com que o apt tente remover quase todo o Gnome ao tentar remover o pacote “swfdec-mozilla”. Nesse caso, em vez de removê-lo, simplesmente instale o pacote “flashplayer-mozilla” em conjunto com ele e em seguida use o comando:

# /usr/sbin/update-alternatives –config flash-mozilla.so

Ele perguntará qual dos dois plugins será usado por padrão; basta escolher o “flashplayer-mozilla” na lista.

Você pode também instalar o suporte a Java através dos pacotes “sun-java6-jre” (o JRE propriamente dito) e “sun-java6-plugin” (o plugin para o Firefox/Iceweasel), que também fazem parte do repositório non-free:

# apt-get install sun-java6-jre sun-java6-plugin

Estas são apenas algumas dicas rápidas para uso do Lenny em desktops. Você pode também ler mais sobre o uso em servidores no Servidores Linux, Guia Prático.

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