No caso da Pague Menos, mais da metade das lojas já têm um espaço para atendimento. “Até o fim de 2017, todas as unidades terão estrutura”, diz o fundador da empresa, Deusmar Queirós.
As companhias têm se reunido com fornecedores nos últimos meses com a expectativa de que as regras saiam até o fim de 2016, segundo Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma, que reúne as grandes redes.
A Ascensia, que planeja fazer monitoramento de glicemia nas lojas, já tem parcerias com farmácias, “que serão implementadas assim que as regras forem aprovadas”, afirma Patricia Gaillard, gerente-geral da empresa no país.
A Anvisa ainda não tem uma previsão para as normas.
A prestação de serviços não é proibida por lei, mas, sem uma regulamentação específica, não há segurança jurídica para a implementação, avalia o sócio da Trench, Rossi e Watanabe, Henrique Frizzo.
Em abril, a Anvisa prometera resolver a questão, mas postergou o processo após avaliar que seria preciso fazer uma nova resolução.
Algumas redes já oferecem os serviços, respaldadas por regras locais, como a carioca A Nossa Drogaria.
“Se a Anvisa não regular nacionalmente, iniciativas vão ser aprovadas em municípios e Estados. Vai virar uma colcha de retalhos legislativa”, afirma o sócio-diretor da empresa Eduardo Pereira.
Faturamento em bilhoes das farmacias
Janeiro a agosto