Qual foi a maior e menor cotação da história do dólar em relação ao Real?

Com a crise econômica e política, a volatilidade do dólar vem batendo recordes e mexendo no bolso de quem pretende viajar ao exterior. Se a moeda norte-americana subiu mais de 50% nos últimos 12 meses, ela ainda não atingiu a sua máxima histórica.

Qual será o limite do dólar ao final desta crise política e econômica? Poucos economistas se arriscam a cravar um valor exato, mas estima-se que no fim do ano o dólar ficará em torno de R$ 4, isso se tudo der certo. Como nos últimos tempos o ‘pão sempre cai com a manteiga virada para baixo’, nas áreas econômicas e políticas, é difícil prever um cenário real até o mês de dezembro. Serão cerca de 100 dias agitados que muita coisa pode acontecer e entre elas, a moeda romper seus limites históricos.

Sem freios e com lenha para queimar, o dólar pode ultrapassar sua maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994. Assim como agora, o auge da valorização da moeda norte-americana em relação a divisa brasileira ocorreu durante uma crise política e econômica. Num resumo, o mercado sentia os últimos calafrios antes da eleição que levaria o Partido dos Trabalhadores ao poder.

Era 22 de outubro de 2002, há quase 13 anos, e faltavam apenas cinco dias para a provável eleição de Lula ao cargo máximo do Poder Executivo. Aos olhos do mercado internacional, o Brasil arriscava a certeza de um governo que seguia a cartilha da economia mundial por outro que não passava muita confiança aos investidores. A preocupação era em relação a condução da economia brasileira a partir de 2003, quando o PT comandaria o país pela primeira vez na história. Dias depois o partido venceria o pleito e a tendência de alta seria invertida, mas antes disso a cotação da moeda norte-americana atingiria seu ápice. Ao subir R$ 0,04 naquela data, o dólar alcançaria sua cotação máxima num fechamento que é de R$ 3,955.

Quando analisadas as variações durante os pregões, a máxima atingida foi ainda mais alta e chegou aos R$ 3,99, em 27 de setembro, pouco mais de uma semana antes do 1º turno das eleições de 2002. Conhecida pelos economistas como “Efeito Lula”, a alta do dólar prevista na época pelos principais bancos de investimento colocava a moeda num patamar de R$ 3,04 em caso de vitória do petista e de R$ 2,52, se o eleito fosse José Serra (PSDB). A tentativa de previsão, que foi apelidada de “Lulômetro”, se mostrou muito errada.

Menor cotação da história
Pode parecer um sonho nos dias atuais, mas o dólar já valeu menos de R$ 1! Os tempos eram outros e a atual geração de economistas ainda estava engatinhando. Era 14 de outubro de 1994, cerca de quatro meses após o lançamento do Plano Real e a moeda norte-americana atingiu a sua menor série histórica. Nesta data, o dólar foi negociado a R$ 0,82 e fez a festa dos turistas brasileiros interessados em viajar ao exterior. A justificativa para o valor tão baixo da moeda estrangeira é que o Governo Federal mantinha o dólar ‘controlado’ para evitar o retorno da inflação e estimular as importações.

Hoje, 19 de setembro de 2015, o dólar igualou a marca registrada em 22 de outubro de 2015. As duas altas tiveram a mesma causa: Lula, o abestado e criminoso de Garanhuns, que afundou o Brasil com a corrupção e na incompetência administrativa que ele implantou.

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