Prova irrefutável da corrupção

A prova mais evidente e irrefutável de corrupção e compra de opiniões e aliados está nesta reportagem do blog do Josias de Souza, onde o blogueiro cita a nomeação de Roberto Mangabeira Unger para um departamentozinho no CNJ, via influência do (dês)governo Lula. Mangabeira Unger chamou, em 2005, o governo Lula de “o mais corrupto da história do Brasil”, mas em 2007 tornou-se ministro especial de Lula. Porque será? Reconheceu as “virtudes” de Lula? Que virtudes? Cinismo, prevaricação, corrupção ativa, peculato, concução?

Gilmar nomeia ministro de Lula para conselho do CNJ

Gilmar Mendes, presidente do STF, assinou há pouco uma resolução nomeando nove personalidades para compor o Conselho Consultivo do Departamento de Pesquisas Judiciárias.

Trata-se de um apêndice do CNJ. Vai encomendar e analisar pesquisas e estatísticas que ajudem a melhorar o funcionamento da Justiça brasileira.

A constituição desse órgão estava prevista no artigo 6º da lei que criou a estrutura administrativa que carrega o Conselho Nacional de Justiça (11.364, de outubro de 2006).

Embora ande às turras com o governo desde que mirou o duto monetário que liga o MST à Esplanada, Gilmar permitiu-se nomear um ministro de Lula.

Vai ao conselho de pesquisas judiciárias o ministro Roberto Mangabeira Unger, titular da Secretaria de Ação de Longo Prazo.

Do governo passado, Gilmar foi buscar Everardo Maciel, secretário da Receita Federal nos oito anos de tucanato.

Em outros tempos, a escolha de Mangabeira soaria a provocação. Por sorte, o professor promoveu uma atualização dialética de suas idéias.

Em 15 de novembro de 2005, num agora célebre artigo, Mangabeira pegara pesado:

“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional…”

“[…] Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente”.

Em 2007, ao integrar-se à caravana do “governo mais corrupto”, Mangabeira teve de se redimir.

Disse, na época, ao repórter Plínio Fraga: “Errei no calor do embate. Não sou um museu, estou vivo. Posso rever minhas idéias”.

Além de Mangabeira e Everardo, o Consultivo do Departamento de Pesquisas Judiciárias terá os seguintes membros:

Armando Manuel da Rocha Castelar Pinheiro, Elizabeth Sussekind, Maria Tereza Aina Sadek, Luiz Jorge Werneck Vianna, Kazuo Watanabe, Yussef Said Cahali e Vladimir Passos de Freitas.

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