Idiotice também tem que ter limites

19 de fevereiro de 2009 | Autor: heinz | Editar

O QUE É A VOLTA DE JESUS?

O que comumente se chama “a volta de Jesus” na verdade se refere a um processo composto por diversas visitas rápidas, que seres extraterrenos de diversas origens, uma espécie de um grande cortejo celeste, irão realizar na Terra, ao longo dos próximos anos. Contudo, eles não deverão permanecer muito tempo em nenhuma dessas visitas – afinal, eles têm juízo. A questão seria: ficar aqui para fazer o quê? Conversar com quem?

Se nós fôssemos realmente uma família planetária, com uma espécie de “conselho planetário” constituído, poderia haver algum contato no sentido, vamos dizer, constitucional; mas nem isso nós somos. Então eles vão falar com qual autoridade? Qual o presidente, e de que país, eles deveriam escolher? Não é por aí.., Eles são elegantes, eles não vão fazer isso. E quanto às autoridades religiosas, com qual deveriam falar? Eles não vão privilegiar uma religião em detrimento das outras.

Sendo assim, eles vão falar com quem? Com ninguém, essa é a questão, e ao mesmo tempo com todos.

Essas visitas que deverão começar ocorrer agora, nos tempos das nossas vidas, serão somente as primeiras de um processo de retomada de intercâmbio cósmico que não tarda. Nos tempos das nossas vidas deveremos ver uma, quatro, cinco, dez, quinze, vinte dessas visitas, mas creio, pelo que deduzo das informações recebidas, todas elas rápidas ou pelo menos as primeiras. Rápidas, porém perfeitamente objetivas, filmadas, com irmãos extraterrenos sendo naturalmente filmados. Pretende-se que, com o tempo, isso vá se tornando uma coisa comum, quando então perderemos o medo do desconhecido. Isso se dá pelo fato desta humanidade encontrar-se em uma espécie de “quarentena cósmica”, isolada há tanto tempo da convivência com seres evoluídos.

Afinal, somos as companhias desagradáveis desta parte da galáxia.

Alguns habitantes da Terra, pessoalmente, terão contatos discretos com esses seres, obedecendo a padrões de empatia amorosa estabelecidos no pretérito extraterreno, quando de convivências antes da rebelião ocorrida. Para esses seres, não há nenhum problema para que seus corpos se potencializem, vamos dizer, na sala de visita da casa de um amigo terráqueo, com o qual irão agora retomar o contato fraterno.

Então, esses encontros vão se amiudar, e aqui não estamos falando de mediunidade, mas sim, de processos objetivos. Os nossos filhos, os nossos netos, esses sim, já estarão convivendo naturalmente com eles, do jeito de quem mora em Nova York, pode está aqui hoje aqui em Natal; quem mora aqui em Natal pode está amanhã em Moscou, porque é o normal da convivência planetária. No cosmos, o normal é a convivência interplanetária, intersistêmica, intergaláctica, já que não há distâncias entre os que se amam, independente de onde possam estar. Dia virá em que os fundamentos filosóficos e práticos da física quântica serão melhor compreendidos, quando, então, esta humanidade descortinará o óbvio da vida cósmica: as distâncias universais são aparentes. Nós, terráqueos, é que estamos apartados dessa convivência, isolados do mesmo modo que os presos de uma certa penitenciária estão isolados da convivência com a sociedade, porque são companhias desagradáveis.

Então, daqui a alguns uns séculos, quem viver na Terra pegará um outro tipo de telefone e ligará para o seu pai que morreu, e que agora está na espiritualidade, pois também entre os chamados vivos e mortos não há distância, pois tudo resume-se a uma simples questão de vibração.

Assim será, apesar de não ser a atual geração de encarnados que testemunhará essa convivência com os afetos que já se encontram nos ambientes espirituais, pois isso demandará ainda alguns séculos ou, na melhor das hipóteses, cerca de oito décadas se tudo fluir da melhor forma possível, conforme o planejamento da Espiritualidade. Mas “a melhor opção” não costuma ocorrer por essas bandas…

O fato é que a atual geração de encarnados vai apenas iniciar esse processo, que é o de finalmente começar a desenvolver na Terra o tão almejado Ideal de Fraternidade Cósmica, já que a partir do ano 2050 – aproximadamente – não mais nascerão na Terra espíritos tendentes à maldade, à desagregação, enfim, à perversão existencial.

“Estou escrevendo um livro, a pedido dos espíritos, que eu ainda não coloquei nome, porque nem sei se vou publicar esse livro nesta vida. O fato é que uma vez um espírito chegou para mim e disse: você tem idéia precisa de como será esse grupo que será daqui exilado, quais são as pessoas, os tipos de pessoas, que não mais nascerão na Terra? Respondi algo que agora não me recordo. Esse irmão espiritual, que assessora o Mestre, disse-me então, dentre outras coisas, que os “perversos” serão exilados da Terra, ou ainda aqueles cujo ego está tão doente, que estão em vias de perversão, ou seja, de se tornarem perversos. Disse mais ainda: imagine, agora, aqueles que cujo ego encontra-se tão doente que, mesmo sem serem perversos, impedem o progresso do mundo devido ao apego doentio que têm a certas questões. São esses três grupos que, em linhas gerais, deverão sair, e neles se inserem diversas centenas de milhões de indivíduos que ultrapassam a casa do “bilhão”. Existem outros casos e características diversas sobre o exílio que aqui não poderei agora relatar ou mesmo aprofundar, pelo que me desculpo. A verdade é que, pelo que nos é dito, quem estiver impedindo o progresso planetário – e não puder se emendar a curto prazo – não vai mais nascer na Terra a partir de 2050. A aferição desses valores se dá na espiritualidade entre os que por lá já se encontram e quanto aos que estão encarnados, quando cada um for desencarnando, saberá o resultado do que o espera.”

Esse processo não pode ser realizado aqui na Terra, na esfera dos encarnados, senão a vida por aqui viraria um caos ainda maior. Assim, pouco a pouco as gerações vão se sucedendo, vão tendo “sustos” dos asteróides que poderão se chocar com a Terra, obrigando aos terráqueos a se unirem para tratar então dos interesses comuns.

Seremos, pois, obrigados, por esses sustos, se não por outra questão, a se ver como uma só família aqui na Terra, porque esse é o objetivo maior do conceito de cidadania planetária: a prática do amor como elo maior entre os seres; o amor como atitude da expressão política da cidadania pessoal, e não como uma flâmula religiosa, ou tema para poesia, como comumente esse tema é tratado.

Então, a volta de Jesus, essa primeira visita, é apenas um pequeno fato, “singularmente majestoso” para todos nós, mas é somente um fato, o primeiro momento de outras “voltas” (visitas) que ele fará, até que todos os cidadãos que aqui habitam estejam já compreendendo e naturalmente assumindo posturas que os permitam conviver com essa realidade cósmica maravilhosa.

Nós nem imaginamos o nível da preocupação desses seres que estão em vias de contato conosco. Eles sabem quão atrasados somos e quão carentes estão as nossas almas pela beleza espiritual que dignifica a vida cósmica, aquela “vida eterna” da qual falava Jesus.

Morro de vergonha diante da minha própria consciência, porque sou um instrumento que eles usam para falar essas coisas, das quais eu não consigo dá exemplo nem para mim mesmo. Costumo me inquietar quando percebo que eu realmente não sou exemplo nem para mim mesmo, e toda a noite, quando vou dormir, costumo dizer: “Deus do Céu, vou ter que minimamente conviver com esses seres, querendo ou não, e cadê a minha vibração pessoal melhorada que há tanto tento arquitetar, que pudesse apresentar para não destoar tanto assim do padrão amoroso que os caracteriza?” Pacifico-me apenas quando focalizo a atenção na única qualidade que consigo ver em mim mesmo, que é de jamais desistir de ser dono da minha própria alma para pô-la, minimamente que seja, a serviço de alguma causa nobre que dignifique a vida, mesmo sendo uma tragédia ambulante em algumas questões existenciais, que é o que tento fazer.

Quando penso na humanidade, aí é que a inquietação aumenta, pois somos todos cheios de tantas tendências e inclinações tão primárias, tão primitivas, e a curto prazo dificilmente mudaremos. Mas eles sabem que nós somos assim – digo a mim mesmo. Mas mesmo sabendo que eles sabem que a nós somos assim, vamos sentir um pouco de vergonha quando percebermos a obviedade do que Jesus e outros mestres e mestras desta humanidade tentaram nos ensinar e até hoje não os levamos a sério.

Talvez seja uma “vergonha santa” a que vamos sentir e quem sabe se esse sentimento não vai nos obrigar a melhorar um pouquinho mais rápido? A gente quem, poderá alguém perguntar? A família planetária, ou seja, todos os que vivem na Terra. Então isso será uma benção!

Será assim que, pouco a pouco, voltaremos a conviver com os nossos irmãos de outros orbes e, no futuro, com os afetos das nossas almas que estiverem desencarnados. Será um processo lento, que somente poderá ser apressado, dependendo do tipo de repercussão que esses primeiros contatos com os seres de fora possam provocar “positivamente” numa certa massa crítica desta humanidade.

Como os avisos programados para preparar os terráqueos para essas primeiras visitas não deram certos – todas as principais opções falharam – o que nós estamos fazendo, e outras pessoas na Terra, pertence a uma opção que não existia, pois que foi “engendrada de última hora” (nos últimos dois séculos XIX e XX), pelo menos é o que hoje penso a respeito.

O fato é que Jesus, há 2.000 anos atrás, já sabia disso, tanto que Ele disse: não tem jeito, a minha volta vai ser igual ao ladrão da noite, que ninguém espera que ele chegue e ele simplesmente chega. Naquele tempo, com a presciência que o marcava, Ele já conseguia ver no futuro distante que as suas ovelhas, mesmo as bem-intencionadas, não poderiam trabalhar direito, conforme o planejado. Acertou em cheio! Tinha que sobrar para alguns… Sobrou! Preparemo-nos, pois, Ele não tarda.

Teremos dias difíceis, notadamente os primeiros do próximo mês de outubro, e mais especificamente o dia três do mês referido, quando o que sobra das trevas pretende ainda macular a expectativa da sua volta com um acontecimento doloroso. Localizado, porém, doloroso. Muitos lutam para evitar o problema, mas o ódio longamente represado deverá ser extravasado de modo mais emblemático, talvez o preço da própria estupidez humana em não valorizar a vida. Que seja! Torçamos e trabalhemos com as nossas vibrações e atitudes para que isso seja evitado; mas, caso ocorra, em nada atrasará o dia agendado para a sua primeira visita as suas ovelhas que agora residem na Terra.

Realmente, há cerca de dois mil anos Ele conseguiu perceber que a sua prometida volta seria mesmo inesperada… Tinha que sobrar para alguém… Sobrou!

Jan Val Ellam

Grupo Atlan, Natal, 17 de julho de 06. www.atlanbr.com.br

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