Extermínio tardio. Os atuais líderes do PT, principalmente os autointitulados “perseguidos políticos”, deviam ter sido, como disse em discurso no plenário da Câmara dos Deputados o deputado Cap. Jair Bolsonaro, em 10 de fevereiro de 2010, (assista o discurso aqui) executados, de fato e de corpo, durante a ditadura militar, pois não teríamos hoje, a corrupção e a degradação moral, social e política que o Brasil vive. Viva o Brasil e morte ao PT!
O PT reúne em Brasília, nesta sexta (5), o seu diretório nacional. Na pauta, o “debate da conjuntura e de procedimentos para as eleições de 2010”.
Entre as peças que irão a voto está um texto assinado pelo presidente da legenda, José Eduardo Dutra (foto).
O documento confere ares oficiais a uma tese que se dissemina pelo petismo. Anota que o partido é vítima de uma “guerra de extermínio”.
Em termos genéricos, elege como inimigos a “mídia” e “setores do empresariado”. Segmentos que, na visão do PT, aliaram-se à oposição.
Como parte da “guerra” aberta com o propósito de “exterminar”, diz-se que há na praça uma tentativa de ressuscitar o escândalo do mensalão.
Dutra não é defensor solitário da tese da “guerra”. Acompanham-no os demais integrantes da cúpula do PT.
O documento escala o diretório com o aval da Executiva do partido, que realizou em Brasília, nesta quinta (4), uma reunião preparatória.
No processo de discussão, o texto de Dutra pode sofrer emendas. Depois de aprovado, será divulgado na forma de manifestação oficial.
Recém “renovado”, o diretório petista é integrado por 83 pessoas. Entre elas, a propósito, expoentes do pedaço mensaleiro do partido.
Foram reacomodados no órgão diretivo máximo do PT personagens como José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha.
Todos réus na ação penal que apura, no STF, os malfeitos praticados, em 2005, pelo grupo que o Ministério Público chamou de “quadrilha”.
Ou seja, tomando-se a sério o enredo da “guerra”, o PT desce ao front no papel de provedor de munição.
Na parte da reunião dedicada aos “procedimentos” eletorais, o diretório deve aprovar resolução destinada a disciplinar as suas próprias guerras.
Pelo script esboçado na Executiva, o partido deseja inibir a realização de prévias nos Estados em que há disputas internas pelas candidaturas de senador e governador.
Para evitar que o periférico –as disputas regionais— contamine o essencial –a candidatura presidencial— o PT tentará dissolver suas encrencas em acordos.
Entendimentos que passem pela mesa de negociação com os demais partidos que integram a superaliança formada ao redor de Dilma
Escrito por Josias de Souza
[Voltar]