Depois de já ter tomado a decisão de deixar um pouco de lado as constantes provocações feitas pelo nosso presidente, não me contive e precisei voltar atrás. Entendi que o tal –Terrorismo Eleitoral – não poderia ficar sem um comentário.
Ontem, no encontro promovido pela Anfavea – Ass. dos Fabricantes de Veículos Automotores – o nosso respeitável presidente pediu aos brasileiros que deixem de aceitar, ou acreditar, na idéia imbecil de que o próximo presidente venha a estragar o que já foi feito. Não existe mais essa hipótese, afirmou.
Bem intencionado até então, Luiz Inácio ainda completou: – A tendência é fazer mais e melhor, e no momento certo tenho certeza que isso vai ficar claro para a sociedade brasileira, emendou.
Deveria ter parado por aí. Mas, infelizmente, isto nunca é possível para Luiz Inácio. Afinal, o presidente jamais deixaria de expor a sua marca registrada: a mentira. Até porque sem ela Luiz Inácio não seria autêntico. Foi quando disse já ter sido vítima de terrorismo eleitoral.
Para tanto lembrou a campanha de 2002, quando o risco país foi a 2700 pontos, o dólar chegou a R$ 4,00 e a Bovespa recuou para 8 mil pontos. Como nada daquilo que o mercado esperava aconteceu, Luiz Inácio responsabilizou seus concorrentes pelo pânico.
Ora, esta declaração infantil e mentirosa só não faz rir por ser demasiadamente estúpida. Todos sabem, perfeitamente, que naquela campanha eleitoral o PT pregava o calote aberto e explícito da dívida, o rompimento com o FMI e outros terrorismos mais.
Tudo, dentro do programa de governo, caso Luiz Inácio fosse eleito. O mercado, obviamente, só reagia de acordo com as pesquisas, que indicavam a vitória do PT.
Agora, só para deixar bem claro quem PREGA o tal terrorismo eleitoral que o presidente Luiz Inácio se refere, é o PT não para de afirmar que, em caso de derrota da candidata Dilma, os programas sociais correm risco de desaparecer.
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