JULIAN ROTTER (1916- ) foi criado no Brooklyn, Nova York, e descobriu as obras de Sigmund Freud e Alfred Adler na escola secundária, tendo decidido na época que queria ser psicólogo. Havia então poucos empregos para psicólogos, durante a Grande Depressão, e ele escolheu como área de concentração, no Brooklyn College, a química. Enquanto estava lá, conheceu Adler e, a conselho de dois professores, finalmente foi para a psicologia, muito embora isso não parecesse prático. Doutorou-se em 1941, na Universidade de Indiana e foi trabalhar num hospital público de saúde mental em Connecticut. Foi psicólogo do exército durante a Segunda Guerra Mundial, deu aulas na Universidade Estadual de Ohio até 1963, tendo ido então para a Universidade de Connecticut. Continue lendo
Arquivo da categoria: História
Rogers
CARL ROGERS (1902-1987) é conhecido por uma abordagem popular de psicoterapia denominada terapia centrada na pessoa ou terapia centrada no cliente. Com base em dados derivados de sua terapia, Rogers desenvolveu uma teoria da personalidade que se concentra numa única motivação avassaladora, semelhante ao conceito de auto-realização de Maslow. Rogers propôs que cada pessoa possui uma tendência inata para atualizar as capacidades e potenciais do eu. Ao contrário de Maslow, no entanto, as visões de Rogers não foram formuladas a partir do estudo de pessoas saudáveis, mas advieram do tratamento de indivíduos emocionalmente perturbados através da terapia centrada na pessoa.
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René Descartes
RENÉ DESCARTES (1596-1650) nasceu em Paris França em 31 de março de 1596. Seu pai era conselheiro no Parlamento da Bretanha, e dele Descartes herdou recursos suficientes para sustentar uma vida de estudos e viagens. Ao contrário de outras pessoas em circunstâncias semelhantes, ele não se tornou um diletante, o que é possível atribuir ao seu gênio, á sua curiosidade e à sua fome de saber, bem como à sua indiferença pela autoridade dogmática e ao seu desejo de evidências e provas. Continue lendo
Reish
WILHELM REISH criou a Bioenergética que é uma ramo da psicologia que aplica o movimento e a “energia” como forma de tratamento, utilizando da expressão corporal (biodança) como caminho para se chegar ao psiquismo. Reish corrobora as preceituações de Freud sobre a sexualidade e até a recomenda o sexo, o afeto, o contato físico como forma de “tratamento.” Entanda-se esse termo entre aspas, como uma prevensão dos problemas mentais através do exercício de uma sexualidade sadia e desprovida de tabus e preconceitos, segundo esse pesquisador. Continue lendo
Reil
Co-fundador da Magazin für Psichische Heilkunde, a primeira revista psiquiátrica, J.C. REIL (1759-1813) escreveu Rhapsodies About the Application of Psychic Therapy Methods to Mental Disorders, onde recomenda uma ampla gama de programas terapêuticos incluindo a terapia vocacional, musicoterapia e terapia mediante a dramatização, o psicodrama de Moreno, que como se pode ver, não é nada original, pois ao que parece, pesquisando em textos históricos, Reil foi o primeiro a pensar em um método psicodramístico (ou psicodramático).
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Rank
OTTO RANK (1884-1939), outro discípulo vienense de Freud que desenvolveu um conceito de que o traumatismo do nascimento era o protótipo de toda a ansiedade que posteriormente se apresentaria pela via a fora. Continue lendo
Plater
PLATER (1536-1614d.C.) recomendava confiar na observação mais que na especulação para compreender as enfermidades mentais. Tentou classificar os distúrbios mentais baseando-se em sua crença de que eles eram resultantes de lesões no encéfalo. Continue lendo
Pinel
PHILIPPE PINEL (1745-1826) ordenou que fossem abertas as celas dos doentes mentais no Asilo Bicêtre, em 1793. Sua ação é universalmente considerada como o início simbólico da psiquiatria moderna. Posteriormente, em Salpêtrière, instituiu muitas reformas na forma de tratamento e o hospital permaneceu como centro mundial de referência em psiquiatria por mais de um século. Continue lendo
Piaget
Outro antecessor do movimento cognitivo é o psicólogo suíço JEAN PIAGET (1896-1980), que produziu importantes obras acerca do desenvolvimento infantil, não em termos de estágios psicossexuais ou psicossociais (propostos por Freud e Erikson), mas em termos de estágios cognitivos. As formulações piagetianas iniciais, publicadas nas década de 20 e 30, tiveram ampla influência na Europa, se bem que menos nos Estados Unidos, onde não eram compatíveis com a posição comportamentalista dominante. Entretanto, a ênfase de Piaget nos fatores cognitivos foi bem recebida pêlos primeiros proponentes do movimento cognitivo. À medida que a idéias dos psicólogos cognitivos avançaram nos Estados Unidos, a relevância do trabalho de Piaget tornou-se mais evidente; em 1969, Piaget tornou-se o primeiro psicólogo europeu a receber o Distinguished Scientific Contribution Award da APA. Por se concentrar no desenvolvimento infantil, sua obra ajudou a ampliar a gama de comportamento a que a psicologia em ascensão poderia ser aplicada. Continue lendo
Pavlov
IVAN PETROVITCH PAVLOV (1849-1936) cuja influência é pronunciadamente sentida em muitas áreas da psicologia contemporânea e que, com seu trabalho sobre a aprendizagem ajudou a levar o associacionismo, de sua ênfase tradicional nas idéias subjetivas, para o estudo concentrado das secreções glandulares e movimentos musculares objetivos e quantificáveis. Em conseqüência, o trabalho de Pavlov forneceu a Watson um novo método de estudo do comportamento e de uma maneira de tentar controlá-lo e modificá-lo. Continue lendo
Neisser
Nascido em Kiel, Alemanha, ULRIC NEISSER (1928- ) foi levado para os Estados Unidos pêlos pais aos três anos de idade. Começou seus estudos superiores em Harvard, concentrando-se em física. Impressionado com um jovem professor chamado George Miller, Neisser decidiu que a física não combinava com ele e passou para a psicologia. Fez um curso com Miller que tratava da psicologia das comunicações e veio a conhecer a teoria da informação e outros aspectos dos primeiros momentos da abordagem cognitiva. Também sofreu a influência do livro de Kurt Koffka, Princípios de Psicologia da Gestalt. Continue lendo
Murray
Enquanto a teoria da personalidade de Allport constituía uma completa rejeição da psicanálise freudiana, o sistema de HENRY MURRAY (1893-1988), que ele denominou personologia, teve como base a teoria de Freud. Tal como Allport, Murray preferiu estudar a personalidade num ambiente universitário, e não numa clínica. Embora tivesse se submetido à psicanálise (e dito que o seu analista ficou entediado), ele não clinicou, preferindo investigar a personalidade humana por meio do estudo intensivo de sujeitos normais. Continue lendo
Münsterberg
HUGO MÜNSTERBERG (1863-1916), o professor alemão típico, foi por algum tempo um sucesso fenomenal na psicologia americana e o psicólogo mais conhecido do público. escreveu centenas de artigos para revistas populares e mais de vinte livros. era um visitante freqüente da Casa Branca, convidado de dois presidentes americanos, Theodore Roosevelt e William Howard Taft. Münsterberg era procurado como consultor por empresas e líderes governamentais, tendo entre suas amizades os ricos, famosos e poderosos, incluindo o kaiser Frederico, da Alemanha, o magnata do aço Andrew Carnegie, o filósofo Bertrand Russell, bem como astros de cinema e intelectuais. Continue lendo
Müller
GEORG ELIAS MÜLLER (1850-1934). Fisiologista e filósofo por formação, homem que nunca ia dormir antes da meia noite, Georg Müller tinha forte interesse pela psicologia, que manifestou numa carreira de quarenta anos na Universidade de Göttingen, Alemanha. Entre 1881 e 1921, seu bem equipado laboratório rivalizou com o de Wundt em Leipzig, atraindo muitos alunos da Europa e dos Estados Unidos. Continue lendo
Moreno
MORENO, um professor que tinha como passatempo o teatro, criou o Psicodrama, uma forma de tratamento através da dramatização ou representação teatral e simbólica dos conteúdos da psique. Continue lendo
Morel
BENDICT A. MOREL(1809-1873), outro dos diretores do Hospital Salpêtrière, se dedicou ao estudo dos fatore hereditários nos distúrbios mentais, os quais considerava como um processo degenerativo. Observou que um tipo de doença mental parece começar durante a adolescência e nomeou esta enfermidade de demencia praecox (demência precoce). Continue lendo
Moreau
JACQUES J. MOREAU (1804-1884), outro discípulo de Esquirol, desenvolveu concepções da doença mental que deram resultados mais dinâmicos que seus predecessores, as quais se acham baseados na descrição e na classificação. Acredita-se que tenha sido Falret o primeiro a diferenciar o processo mental primário do secundário e a reconhecer a importância dos sonhos na compreensão da enfermidades mentais.
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Mira y López
EMÍLIO MIRA Y LÓPEZ. Nasceu em 24 de outubro de 1896, em Santiago de Cuba e faleceu no Rio de Janeiro a 16 de fevereiro de 1964. Médico pela Faculdade de Medicina de Barcelona, graduado em 1917, Doutor em Medicina pela Universidade Central de Madrid em 1923, Mira iniciou sua carreira como psicólogo em 1919, no Instituto de Orientação Profissional da Cataluña (ou Catalunha). Continue lendo
Miller
GEORGE MILLER (1920- ) iniciou a carreira formando-se em inglês e no estudo da fala na Universidade do Alabama; fez mestrado nesta última área, tendo-o terminado em 1941. Enquanto estudava no Alabama, revelou interesse pela psicologia. deram-lhe um cargo de instrutor em que ele dava dezesseis aulas de introdução à psicologia sem nunca ter feito um curso no campo. Ele disse que, depois de ensinar o mesmo material dezesseis vezes por semana, passou a acreditar no que dizia. Continue lendo
Mill
JAMES MILL (1773-1836) foi educado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, e foi ministro da Igreja por um curto período de temo. Quando descobriu que ninguém conseguia entender seus sermões, deixou a Igreja da Escócia para ganhar a vida como escritor. Seus livros foram muitos e variados, e sua mais famosa obra literária é History of British Índia (História das Índias Britânicas), que levou quinze anos para terminar. Sua contribuição mais importante para a psicologia é Analysis of the Phenomena of the Human Mind (Análise dos Fenômenos da Mente Humana) (1829). Continue lendo