A mulher bomba de Gilmar Mendes

A advogada Dalide Corrêa e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, se conheceram há pouco mais de duas décadas. Ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, quando Gilmar era o advogado-geral da União, Dalide chefiava o departamento jurídico da Caixa Econômica Federal. Como tinham assuntos em comum a tratar, acabaram se aproximando. Começou ali uma sólida relação. Anos mais tarde, já ministro da Suprema Corte, Gilmar convidaria Dalide para ser sua assessora parlamentar. Ainda no começo da amizade, ele viu nela algumas raras qualidades. A principal era a facilidade com que Dalide se relacionava com as pessoas, de dentro e de fora do poder. “A Dalide é uma profissional de relações institucionais. Em pouco tempo ela vira a melhor amiga de qualquer um. É uma pessoa que se comunica bem, conhece todo mundo”, costuma dizer o ministro, ao ser indagado sobre a mulher que, com o passar do tempo, se tornaria quase que seu alterego.

Quando Gilmar se tornou sócio e, depois, o controlador do Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP, foi a Dalide que ele confiou a missão de tocar o dia a dia da instituição — na prática, uma faculdade de direito que também organiza eventos e cursos para servidores públicos. Durante anos, Dalide foi os olhos, os ouvidos e a boca do ministro no IDP. Tinha poderes para falar em nome dele — e para decidir em nome dele. Era a Dalide que cabia, por exemplo, gerenciar os vultosos patrocínios que o IDP passou a receber de algumas das maiores empresas do país. Parte delas, como Crusoé mostrou recentemente, colaborava com as atividades do instituto, na forma de patrocínios, mas fazia questão de não aparecer. Parte delas tinha e tem interesses em curso no tribunal de que Gilmar Mendes faz parte. Em sua defesa, o ministro diz que uma coisa nada tem a ver com a outra. Sustenta que os patrocínios ao IDP nunca interferiram em suas decisões no Supremo. Dalide, porém, com sua decantada aptidão para as “relações institucionais”, sempre soube explorar ao máximo o potencial de atração de parcerias — e patrocínios — à custa da imagem de Gilmar.

O relatório final da investigação: a ex-assessora de Gilmar disse que delegado queria atingir o ministro

Em algumas situações, ela operou alguns contatos — e contratos — capazes de gerar embaraços para o ministro. Um deles, com a Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), acaba de render uma dor de cabeça para Gilmar. Na última quarta-feira, o braço fluminense da Lava Jato pediu à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que questione no Supremo a atuação de Gilmar nos processos criminais que envolvem Orlando Diniz, ex-presidente da federação. Na sexta-feira anterior, o ministro concedeu um habeas corpus a Diniz, preso desde fevereiro sob suspeita de integrar uma quadrilha que desviava dinheiro dos cofres públicos do Rio em parceria com o ex-governador Sérgio Cabral. No período em que Orlando Diniz estava no comando, a Fecomércio patrocinou alguns eventos do IDP. Obra de Dalide, diria o ministro. Em um desses eventos, em 2015, o próprio Diniz esteve presente — na companhia de Gilmar, como Crusoé mostrou ainda na semana passada. Mesmo com a Fecomércio tendo sido patrocinadora de seu instituto, o ministro não se fez de rogado ao receber em seu gabinete o pedido de habeas corpus. E tratou de libertar o velho parceiro do IDP em um dos vinte habeas corpus assinados por ele no últimos 15 dias para soltar presos da Lava Jato no Rio.

Foi essa relação de proximidade via IDP que levou os procuradores a pedir à PGR que levantasse a suspeição ou o impedimento de Gilmar nos processos criminais envolvendo Orlando Diniz (no ofício enviado a Raquel Dodge, por sinal, eles mencionam informações publicadas por Crusoé). Até esta quinta-feira, Gilmar Mendes nada falou sobre o assunto. Não veio a público nem sequer para repetir, mais uma vez, o argumento que carrega na ponta da língua sempre que é indagado sobre eventuais cruzamentos de interesse entre os patrocínios do IDP e as decisões que profere no Supremo: “Isso é coisa da Dalide”. No ano passado, na esteira da delação premiada da JBS, também patrocinadora de seu instituto, o ministro tratou de adotar uma providência urgente. Já antevendo os questionamentos que poderiam vir, o ministro tirou Dalide do IDP. Depois de anos como diretora-geral do instituto, ela estava fora.

Do começo ao fim, o caso girou em torno do suposto pedido de 200 milhões.

O processo de saída de Dalide Corrêa coincide com a eclosão da delação premiada da JBS, empresa com a qual a agora ex-braço-direito de Gilmar mantinha relações estreitas. Tanto que a JBS e o próprio Joesley Batista, acostumados a patrocinar o IDP, passaram a usar o instituto como uma espécie de quartel-general a partir do qual se davam ao desfrute de atuar em Brasília, especialmente na área jurídica. Uma dessas situações, que também coincide com o, digamos, rompimento entre Gilmar e Dalide, virou, literalmente, caso de polícia. Um caso cujos detalhes acabaram relegados aos arquivos secretos da Lava Jato, mas que Crusoé traz à luz nesta reportagem. Era novembro de 2016. Havia um ano que a JBS já patrocinava os eventos do IDP. A relação de Joesley e companhia com o instituto ia às mil maravilhas. A delação premiada ainda não estava nos planos do empresário, mas ele e seu conglomerado já eram alvo de investigações que, entre outras suspeitas, apuravam pagamento de propinas milionárias a autoridades por negócios com fundos de pensão de estatais e em troca da liberação de financiamentos públicos na Caixa e no BNDES. Como as investigações encontravam-se sob a responsabilidade da Justiça Federal de Brasília, Joesley estava decidido que precisava se aproximar dos juízes Ricardo Leite e Vallisney Oliveira, responsáveis pela 10ª Vara, onde corriam os casos. Àquela altura, estava em negociação um acordo de leniência em que a holding da JBS poderia ser obrigada a pagar nada menos do que 11 bilhões de reais. Ele precisava reduzir esse valor, mas para isso dependia da benevolência de um dos magistrados. Em busca de uma solução, ele recorreu a Dalide.

Coube à então super-assessora de Gilmar Mendes tentar promover a aproximação. Joesley e o diretor jurídico da holding, Francisco de Assis, estavam em visita ao IDP. E Dalide tratou de colocá-los frente a frente com Rony Moreira, diretor do Imafe, um instituto criado havia pouco tempo e que tinha como sócios exatamente os dois juízes federais dos quais Joesley queria tanto se aproximar. O encontro se deu no instituto de Gilmar. Dalide diz que foi obra do acaso, pura coincidência. Joesley, que como mostrou a sua própria delação dominava a arte de fazer amigos e conquistar pessoas, se colocou à disposição para, da mesma forma que patrocinava o IDP, patrocinar também o Imafe. Rony Moreira, o diretor do instituto, saiu do encontro animado. E levou a oferta ao conhecimento de Ricardo Leite. O juiz estranhou. Entendeu que poderia estar em curso uma tentativa de aproximação indevida. Quando os termos da delação da JBS vieram à luz, em maio do ano passado, o assunto voltou à tona. Especialmente porque, na famosa gravação da conversa com Michel Temer, Joesley dizia ao presidente que estava conseguindo “segurar” os dois juízes encarregados dos processos que mais o incomodavam àquela altura em Brasília. Ficou no ar, entre aqueles que conheciam o episódio ocorrido meses antes, uma pergunta: na reunião clandestina com Temer, Joesley teria se referido à aproximação promovida pela então auxiliar de Gilmar Mendes? Houve quem tivesse certeza que sim. E aí teve início uma das histórias mais nebulosas (e mais bem guardadas) dos bastidores da Operação Lava Jato.

Dalide Corrêa e Gilmar Mendes: ela deixou o IDP, mas é mantida por perto (Reprodução)

Com o conhecimento da cúpula da Polícia Federal e do comando da força-tarefa da Lava Jato em Brasília, um delegado da inteligência da PF que tomara conhecimento do encontro na sede do IDP procurou o juiz Ricardo Leite pessoalmente, para tentar convencê-lo a prestar depoimento relatando o que havia acontecido no encontro em que Joesley se dispôs a patrocinar seu instituto – e detalhando, inclusive, a participação da assessora do ministro Gilmar Mendes na suposta trama. Com a delação da JBS já pública, e diante da declaração do próprio Joesley de que estava conseguindo cooptar os juízes, seria uma forma de passar a história a limpo. E de o próprio Ricardo Leite esclarecer que não havia topado receber o patrocínio da JBS. Nesse meio tempo, surgiu um dado adicional – grave, gravíssimo. A ponto de ampliar ainda mais o potencial explosivo do enredo: ao delegado havia chegado o relato de que, na conversa na sede do IDP, os participantes haviam comentado que, caso Joesley conseguisse reduzir da forma que planejava a multa a ser arbitrada pelo juiz Ricardo Leite no acordo de leniência, os responsáveis por essa vitória da JBS poderiam ganhar nada menos que 200 milhões de reais.

O juiz Ricardo Leite disse à PF que entendeu o movimento de Joesley como uma tentativa de aproximação indevida

Logo a história ganhou forma: Rony Moreira teria relatado ao próprio Ricardo Leite que foi Dalide quem solicitou à JBS os 200 milhões de reais como forma de conseguir que o magistrado reduzisse a multa de 11 bilhões para 3 bilhões de reais. Ricardo Leite não gostou nada de ouvir o relato. E ficou preocupado com os desdobramentos que a história poderia ter. Discretamente, ele pediu uma reunião com Gilmar Mendes. Quis saber do ministro por que Dalide havia feito aquela aproximação. A conversa foi nervosa. Gilmar garantiu que não tinha conhecimento do episódio. E logo em seguida chamou Dalide para conversar. Era 25 de maio de 2017. Gilmar relatou o que acabara de ouvir do juiz. Disse, textualmente, ter ouvido que ela teria solicitado 200 milhões de reais para ajudar a JBS a conseguir o que queria na 10ª Vara Federal. Dalide negou que tivesse tratado de valores durante o encontro na sede do IDP.

Sabedores da proporção que o caso poderia ganhar àquela altura, os personagens envolvidos trataram de tomar suas providências. Gilmar cobrou explicações de Leandro Daiello, então diretor da Polícia Federal. Quis saber por que, afinal, um delegado da inteligência da PF estava tentando convencer o juiz Ricardo Leite a prestar um depoimento relatando o episódio ocorrido na sede do IDP. O ministro viu na iniciativa do delegado uma tentativa de envolvê-lo nas tramoias da JBS. Estaria a Polícia Federal executando uma operação clandestina para tentar fisgá-lo? Na conversa, Daiello, polidamente tratou de acalmar o ministro. E negou que houvesse uma ação institucional para investigá-lo. O delegado que procurou o juiz Ricardo Leite para tentar convencê-lo a relatar a “tentativa de aproximação indevida” ocorrida na sede do IDP teria tomado a inciativa por conta própria, embora houvesse comunicado a situação a seus superiores. Gilmar não se deu por satisfeito. Sugeriu a Dalide que, para evitar que a suspeita sobre ela e o IDP se avolumasse, procurasse a PF e pedisse uma investigação sobre o ocorrido. E assim foi feito.

A ideia era que Dalide tomasse a rédea da história. E denunciasse o delegado que tentou tirar do juiz Ricardo Leite um depoimento que a incriminaria. Para dar peso à denúncia que faria, ficou acertado que Dalide iria à Polícia Federal na companhia de um delegado conhecido na corporação. Assim seu caso seria tratado com a gravidade que merecia. De novo, assim foi feito. O escolhido para acompanhá-la foi um certo Fernando Segovia, amigo da própria Dalide e próximo também do ministro Gilmar Mendes (Segovia, igualmente íntimo de políticos do MDB, seria nomeado meses depois diretor da Polícia Federal). O objetivo foi atingido: a queixa de Dalide virou uma investigação. Não para apurar a possível existência de crime por parte de Joesley ao oferecer patrocínio ao instituto dos juízes encarregados de seus processos, mas para averiguar a conduta de Felipe Leal, o delegado da inteligência que tentou dar partida a uma investigação mais ampla. À PF, Dalide disse ter tomado conhecimento, por meio de Gilmar Mendes, que o delegado “teria insistido na necessidade de o juiz (Ricardo Leite) formalizar uma declaração de conduta criminosa” atribuída a ela. Afirmou ainda que o intuito do delegado, ao tentar convencer o juiz a relatar o episódio, tinha por objetivo “atingir o ministro Gilmar Mendes” e “colocar em total descrédito a seriedade de sua atuação”.

Paralelamente, o próprio Gilmar tratou de desarmar a bomba. Logo depois da conversa que teve com o ministro, em seu gabinete do Supremo, Dalide correu para tirar satisfação com Rony Moreira, personagem da origem de toda a história, o diretor do Imafe que havia passado adiante o teor da conversa que haviam tido com Joesley no IDP. Os dois marcaram o encontro em uma padaria. Dalide gravou a conversa. E tentou tirar de Rony Moreira uma declaração negando que ela tivesse pedido os tais 200 milhões. Assustado, e alertado das consequências criminais que o episódio poderia ter, Rony procurou amenizar o relato. Instado pela interlocutora, na conversa gravada, ele desta feita negou que ela tivesse tocado em assunto de dinheiro. Na sequência, Dalide levou uma cópia da gravação para Gilmar Mendes. Seria a prova de que tudo não havia passado de um grande mal-entendido. Gilmar, então, deu mais um passo no sentido de acalmar os ânimos dos envolvidos.

Trecho do depoimento do delegado Felipe Leal: ele disse ter estranhado a oferta de patrocínio

Três dias depois de ter sido procurado pelo juiz Ricardo Leite, que queria satisfação sobre a postura de Dalide no encontro na sede do IDP, Gilmar convidou o magistrado para uma nova conversa. Agora na sua casa. Era um domingo. Na companhia de sua mulher, Ricardo Leite foi então ao endereço do ministro. Gilmar o aguardava, também com a sua mulher, Guiomar Feitosa. O juiz não sabia, até porque não tinha sido avisado disso, mas Dalide estava lá. E eis que ela se materializou na frente dele. Gilmar queria passar a história a limpo. E, numa caixa de som portátil, pôs para tocar a gravação da conversa de Dalide com Rony, aquela da padaria, em que a história foi colocada em panos quentes. Ricardo Leite ainda ensaiou cobrar explicações da então braço-direito do ministro, desta vez pessoalmente, mas não havia clima para isso. O ambiente estava pesado. O juiz percebeu que o recado, ali, era claro: a história tinha mesmo que ficar restrita a um grande mal-entendido. O juiz foi embora contrariado.

A “sindicância investigativa” para apurar a conduta do delegado Felipe Leal foi instaurada em 26 de junho do ano passado. Todos os personagens da trama, à exceção de Gilmar Mendes, foram ouvidos: Dalide Corrêa, Rony Moreira, o juiz Ricardo Leite e, claro, o próprio Felipe Leal. Ao final, a Polícia Federal concluiu não ter havido qualquer desvio de conduta por parte do delegado – e que ele estava no estrito cumprimento do seu dever. Nenhum outro procedimento foi aberto, porém, para apurar a história de fundo. O Imafe, o instituto do juízes federais de Brasília ao qual Joesley Batista queria dar dinheiro, acabou fechado. Foi nessa época que Gilmar se deu conta de que precisava tirar Dalide de suas proximidades. Não antes de ela se envolver em outro imbróglio que envolveu o nome do ministro. Tão logo a delação da JBS veio a público, Dalide se encarregou de procurar uma advogada de Brasília que trabalhava para a holding de Joesley. Queria que ela fosse a São Paulo apurar em que medida as revelações contidas na delação avançavam sobre o Judiciário. Dalide estava especialmente preocupada com mensagens — cujo teor, até hoje, é guardado a sete chaves — que havia trocado com Francisco de Assis, o diretor jurídico da JBS. “A Dalide ferrou o Gilmar”, resumiu a advogada da JBS em uma conversa já conhecida e atualmente em poder da Procuradoria-Geral da República.

Dalide Corrêa negou que tenha deixado o IDP por causa de sua relação com a JBS e das histórias rumorosas que dela derivaram. “Eu já vinha sinalizando havia mais de um ano que pretendia sair. Inclusive tinha começado a fazer a transição para a nova direção (foi o filho de Gilmar, Francisco Mendes, quem assumiu o comando do instituto). Não tem ligação com esse episódio com a JBS”, disse ela. Sobre a confusão em torno do suposto pedido de dinheiro para ajudar Joesley Batista a resolver os problemas que queria na Justiça Federal de Brasília, ela afirmou nunca ter tratado desse assunto: “Pergunta à própria JBS se alguma vez eu pedi dinheiro para eles que não fosse dinheiro para eventos do IDP. O próprio Rony Moreira acabou confessando que ele criou essa história dos 200 milhões”. Depois de perder o posto de diretora-geral do IDP, a ex-faz-tudo de Gilmar Mendes abriu um escritório de advocacia no nobilíssimo Lago Sul de Brasília. Ela passou a estar fisicamente distante, mas segue próxima do ministro. Tanto que é acionada por ele para responder a questionamentos sobre assuntos como os rumorosos patrocínios do IDP. Foi assim quando Crusoé publicou reportagem sobre o assunto. Na ocasião, Dalide Corrêa tratou de assumir tudo – e de eximir Gilmar Mendes de qualquer responsabilidade. Como ele mesmo diz: “Isso é coisa da Dalide”. A mulher-bomba está, ainda, sob controle.

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Como desativar/ativar o modo gráfico no Linux com o systemd

Você pode usar o systemd e seu comando systemctl para informar o sistema se quer usar sempre a interface gráfica ou apenas a de linha de comando.

O recurso permite a opção, sem desinstalar absolutamente nada e é facilmente reversível, como irei mostrar.
Com todos as críticas que se possa ter ao systemd — e algumas delas são muito justas — temos que reconhecer que trouxe algumas comodidades e a uniformização de alguns procedimentos.

O que vou descrever, neste artigo, foi testado no Fedora 26 Workstation — mas é aplicável em qualquer outra distro que faça uso do systemd.

Use o systemctl para determinar a interface padrão no seu sistema

Você pode usar o comando systemctl para gerenciar a interface padrão — fazendo a troca entre GUI (modo gráfico) e CLI (modo texto).

Para ver qual é o padrão, neste momento, use o comando assim:

systemctl get-default

graphical.target

O resultado “graphical.target” indica que a GUI é a interface padrão (no meu sistema). Se fosse a CLI, o get-default iria resultar em “multi-user.target”

Para mudar a interface padrão para o modo texto, na próxima inicialização do sistema, use o set-default:

systemctl set-default multi-user.target

Aparecerá na tela: Created symlink /etc/systemd/system/default.target → /lib/systemd/system/multi-user.target.

Este comando pede autenticação de administrador do sistema e só terá efeito após o reboot.

Você reiniciar o sistema com o próprio systemctl:

systemctl reboot

Para desfazer o procedimento – e voltar a usar a interface gráfica como padrão – use o seguinte comando:

systemctl set-default graphical.target

Aparecerá na tela: Removed /etc/systemd/system/default.target.
Created symlink /etc/systemd/system/default.target → /lib/systemd/system/graphical.target.

É simples assim. ?

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No hospício…

Um sádico, um masoquista, um assassino, um necrófilo, um zoófilo e um piromaníaco estão sentados num banco de  jardim dentro de um sanatório, sem saber como ocupar o tempo. 

  • Diz o zoófilo: “Vamos pegar um gato!” 
  • Diz o sádico: “Vamos pegar um gato e torturá-lo!” 
  • Diz o assassino: “Vamos pegar um gato, torturá-lo e matá-lo!”
  • Diz o necrófilo: “Vamos pegar um gato, torturá-lo, matá-lo e violá-lo!”
  • Diz o piromaníaco: “Vamos pegar um gato, torturá-lo, matá-lo, violá-lo e
    atear-lhe fogo!”
  • Diz o masoquista: “Miau!”  !!! 

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Preso por pedofilia, Mução faz sucesso no Nordeste

Por Agência Estado • Quinta-feira, 28 de junho de 2012 – 18h42

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Acima, desenho de Mução: personagem criado pelo humorista Rodrigo Vieira Emerenciano faz grande sucesso no Nordeste

São Paulo – O radialista de maior audiência no Nordeste brasileiro, Mução (Rodrigo Vieira Emerenciano), foi preso nesta quinta-feira pela Polícia Federal (PF), no bairro Meireles, em Fortaleza, durante a Operação DirtyNet, que investiga uma rede internacional de pornografia infantil.

Mução, que nasceu em Natal, teve longa passagem pelo Rádio de Recife (PE) – dez anos -, tinha voltado para Fortaleza há três meses, de onde apresentava pela Rádio Cidade FM para uma rede de mais de cem emissoras nordestinas um programa de pegadinhas (“A Hora do Mução”), líder de audiência no Ibope, no horário das cinco às seis da tarde. Nesta quinta-feira, “A Hora do Mução” permaneceu no ar, porém foi apresentada uma reprise.

Com Mução foram apreendidos tablets, notebooks, HDs, CDs e DVDs que o envolvem com a rede de prostituição investigada pela PF.

Ele é suspeito de compartilhar arquivos com cenas de menores em contexto de abuso sexual. O material apreendido na casa de Mução passa por um perícia especializada para a elaboração de um relatório nos próximos dias aos investigadores da PF.

Caso o crime de pedofilia for comprovado nos equipamentos apreendidos com Mução, ele permanecerá preso em Fortaleza. Caso contrário será encaminhado para Recife.

Mução começou sua carreira na Rede de Rádio SomZoomSat de Fortaleza, no final dos anos 1990. Em 2002 ele foi para Recife, onde apresentou seu programa até março passado. Há três meses tinha voltado a residir em Fortaleza, de onde comandava “A Hora do Mução”, a partir da Cidade FM.

Famoso por suas pegadinhas por telefone, onde apresentava os quadros em seu programa de rádio, Mução chegou a lançar três CDs com suas principais peças feitas combinadas com os ouvintes. Também no seu programa criou bordões que ficaram conhecidos em todo Nordeste. Destaque para “Respeita a Polícia”.. Ainda em seu programa fazia valer um acervo de “provérbios” que chamava de “Fuleirosofia”.

Mução é filho da ex-secretária da Receita Federal (2008-2009), Lina Maria Vieira. Ela se envolveu em um episódio com a hoje presidenta Dilma Rousseff, em julho de 2009, quando Dilma era ministra chefe da Casa Civil do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lina foi exonerada pelo presidente Lula após dizer ter testemunhado que Dilma teria solicitado agilização para livrar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de um processo na Receita Federal. A explicação dada na época para exoneração de Lina foi a multa aplicada pela Receita à Petrobras.

http://info.abril.com.br/noticias/internet/preso-por-pedofilia-mucao-faz-sucesso-no-nordeste-28062012-50.shl

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Criança de 11 anos é acusada de organizar rede de pedofilia

Cinco crianças já passaram por exames sexológicos no Instituto de Medicina Legal de Caruaru (IML). Algumas até já foram ouvidas e confirmaram que eram abusadas sexualmente.

As investigações começaram em maio deste ano e trazem dados chocantes.“As investigações levam a crer que essa rede de pedofilia era organizada por uma das crianças, um garoto de 11 anos, que ficava responsável por marcar os encontros e receber o dinheiro”, adiantou a delegada Alessandra Brito, que está a frente do caso.

http://bezerrosagora.blogspot.com.br/2010/09/crianca-de-11-anos-e-acusada-de.html

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Trinta anos antes de Ronaldinho, Xuxa já comandava Carnaval do Galo

Essa é uma tremenda puta. Deu para o Pelé, que alavancou sua carreira artística; para o Ayrton Senna. Teve uma filha com o Zafir. Fez filme pornô com garoto de 12 anos e ainda tem a cara de pau de dizer que foi abusada dos 8 aos 13 anos. Ainda se intitula rainha dos baixinhos.

 

Trinta anos antes de Ronaldinho, Xuxa já comandava Carnaval do Galo

UOL Esporte
23/08/2013 10:39
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Crédito: Reprodução

Circulou e fez sucesso pelas redes sociais um vídeo em que a apresentadora global Xuxa Meneghel, comandou o Carnaval do Atlético-MG trinta anos atrás, quando o meia Ronaldinho Gaúcho tinha apenas três anos.

No vídeo, Xuxa aparece apenas de biquini segurando a bandeira do Atlético-MG em cima de um carro alegórico durante o Baile do Galo, realizado no Mineirinho e transmitido pela TV Bandeirantes.

Na época do Baile, Xuxa tinha apenas 19 anos e iniciava sua carreira como apresentadora na TV Manchete, conciliando com o seu ofício de modelo.

Confira o vídeo:

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Ex-nadadora Rebeca Gusmão está internada na UTI no Distrito Federal

Não foi esta atleta que “chocou” o mundo ao revelar, no dia da morte do seu técnico, que ele tinha abusado sexualmente dela quando ela era criança?

É moda as mulheres acusarem técnicos de as terem abusado para esconder ou justificar seus fracassos atléticos.

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A ex-nadadora Rebeca Gusmão está internada na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, situado no Distrito Federal.

A informação foi confirmada ao UOL Esporte por uma pessoa do setor, que disse estar proibida de dar mais notícias a pedido da família de Rebeca Gusmão.

De acordo com o blog Eixo Capital, existe a suspeita de que ela tenha sofrido envenenamento. O estado de Rebeca Gusmão é grave.

Rebeca foi um dos grandes nomes da natação brasileira até 2007. Dona do primeiro ouro feminino da natação brasileira em Pan-Americanos, a atleta foi pega no exame antidoping por uso de esteroides anabolizantes. Desde então, enfrentou uma série de batalhas judiciais e terminou banida do esporte.

Rebeca sempre alegou inocência. Ela acusa a comissão antidopagem brasileira de manipulação de uma das contraprovas e questiona os relatórios que fizeram o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte, instância máximo do setor) a encerrar a carreira dela.

http://esporte.uol.com.br/natacao/ultimas-noticias/2013/08/30/ex-nadadora-rebeca-gusmao-esta-internada-na-uti-no-distrito-federal.htm

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Delegado do Amazonas diz que vítimas de pedofilia são “meninas rodadas”

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Josué Rocha, usou a expressão “meninas rodadas” ao ser questionado nesta segunda-feira (26) pela Folha se empresários e políticos investigados por crimes de pedofilia e prostituição de crianças e adolescentes tinham preferência por menores virgens.

Essa questão [compra] da virgindade não foi detectada, até porque, quando uma menina começou com 13 anos, ela não era mais virgem. São meninas rodadas, exatamente, são meninas que tiveram passagens por vários clientes”, afirmou, em Manaus, o delegado-geral.

Na última sexta-feira (23), a Polícia Civil desencadeou operação contra esse tipo de crime. Oito pessoas, suspeitas de agenciar as meninas, continuam presas, preventivamente. Cerca de 30 garotas, com idades de 12 a 17 anos, já prestaram depoimentos.

Josué Rocha disse que o número de “clientes” investigados chegou a 18. Eles foram denunciados pelas menores, entre os quais empresários do ramo da educação e da construção e donos de hotéis, boates e supermercados.

Segundo a polícia, os “clientes” pagavam os programas com roupas, celulares, máquinas fotográficas e dinheiro.

“As vítimas não relutaram em declarar seus algozes”, afirmou o delegado-geral.

Procurado pela reportagem, o coordenador do Centro de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas, promotor Fábio Monteiro, criticou a declaração do delegado-geral Josué Rocha sobre a virgindade das meninas.

“É uma visão completamente equivocada e infeliz [do delegado]. Pessoas nessa faixa etária não têm experiência de vida suficiente, daí ser proibido por lei a prostituição infantil e a pedofilia”, afirmou.

A operação “Estocolmo” é dirigida pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente. Os crimes investigados são estupro de vulnerável, exploração sexual e rufianismo (obtenção de lucro através de exploração sexual).

FRONTEIRA

Em São Gabriel da Cachoeira, fronteira com a Colômbia, a Polícia Civil abriu inquérito em 2011 para investigar crime de exploração sexual contra meninas indígenas. Elas denunciaram nove homens, mas nenhum deles foi preso ou indiciado.

Devido a morosidade da investigação na Civil, a Procuradoria Geral da República pediu a federalização de três inquéritos. O Tribunal de Justiça do Amazonas ainda não se posicionou sobre o deslocamento dos inquéritos à Polícia Federal. Até o momento os suspeitos não prestaram depoimentos na polícia.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1191664-delegado-do-amazonas-diz-que-vitimas-de-pedofilia-sao-meninas-rodadas.shtml

PF assume caso de índias que venderam a virgindade no AM
A Justiça do Amazonas informou nesta sexta-feira (7) que decidiu levar à esfera federal dois inquéritos da Polícia Civil sobre relatos de meninas indígenas que dizem ter vendido a virgindade.

As menores dizem ter trocado a virgindade por R$ 20 e caixas de bombom, conforme revelou a Folha em novembro. O caso está em segredo de Justiça.

A juíza Tânia Mara Granito, da comarca de São Gabriel da Cachoeira, acatou pedido da Procuradoria-Geral da República, sob o argumento de que a Polícia Federal é competente para investigar crimes contra os índios e de repercussão sociocultural na vida deles.

A solicitação também se baseou em críticas do Conselho Tutelar da Infância e Juventude da cidade sobre o andamento da apuração da Polícia Civil. O primeiro inquérito foi aberto em 2011, mas até hoje ninguém foi preso. Os suspeitos são empresários locais, um ex-vereador e um taxista.

Uma terceira investigação, sobre suposta participação de dois militares do Exército nos crimes de exploração sexual e estupro de vulnerável, continuou na esfera estadual.

A Polícia Federal já havia aberto um inquérito para investigar denúncias, mas diz que com o deslocamento poderá ampliar o trabalho.

O delegado Normando da Rocha Barbosa, responsável pelas investigações na Polícia Civil, disse que chegou a pedir a prisão de um dos suspeitos, mas ele continua foragido.

Para a Polícia Civil do Amazonas, a federalização do caso não significa um atestado de incompetência de sua apuração. Entende que se trata apenas de entendimento sobre a esfera mais competente.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1197972-pf-assume-caso-de-indias-que-venderam-a-virgindade-no-am.shtml

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Cresce oposição de pais à vacina contra HPV

Atualmente é muito complicado afirmar categoricamente que meninas de 12 anos ou mesmo de 11 anos, não sejam sexualmente ativas ou que, ao menos, não sintam desejo sexual. Com a puberdade chegando cada vez mais cedo e com o acesso aos meios de comunicação cada vez mais fácil, a tendência é uma iniciação sexual cada vez mais cedo, sendo temerária a posição dos pais em continuarem a enxergar suas filhas como “garotinhas” inocentes e desprovidas de sentimentos e desejos. Leia a reportagem da revista Info aqui