A civilização romana

Durante o Império Roma enfrentou inicialmente períodos de paz, a dita: “Pax Romanna”, passando por períodos de grandes turbulências causadas pela decadência moral da aristocracia e da pobreza cruel que assolava o povo, indo até as disputas pelo poder que acabaram por aniquilar a capacidade de realização e de defesa da cidade e do império, culminando com sua queda em 476d.C.
A cultura romana caracterizava-se pela assimilação da herança filosófica, científica e artística dos gregos. Destacaram-se, de sobremaneira, a capacidade de organização e o senso prático. O objetivo era solucionar os problemas da administração de um grande e complexo império. O direito romano é a grande contribuição legada à civilização ocidental.

Em Roma antiga existiam apenas duas classes sociais:
a – Patrícios: donos das terras e dos meios de produção e ainda eram os governantes e os sacerdotes do culto politeísta romano.
b – Plebeus: era o dito povão. Inicialmente eram destituídos de direitos políticos, mas os conquistaram paulatinamente, através de lutas seculares para aprovação das leis: Calunia; Hortênsia; da XII tábuas; ogúlnia; e muitas outras que levaram séculos para serem aprovadas e postas em prática.

Havia também em Roma antiga, milhares de escravos que não possuíam direito algum, sequer tinham direito à própria vida.

Principais Períodos da Educação Romana

Primitivamente, do século V ao IIIa.C., a educação era familiar e dirigida pelo pai (o Pater Famillia). e restrita aos patrícios. Aprendia-se a ler, escrever e contar. Conteúdo prático relativo à agricultura, guerra e política.

Sob a influência grega, dos séculos III ao século Ia.C., fundaram-se escolas particulares, comandadas por mestres gregos e organizaram-se os três níveis fundamentais do ensino:

a – Educação primária;

b – Educação secundária;

c – Educação superior.

Do século Ia.C. ao século Vd.C., surgiram as escolas públicas, patrocinadas pelo Estado, as Escolas Imperiais. O conteúdo, os métodos e a organização do ensino público pouco mudaram. O império[ criou escolas para difundir a cultura greco-romana por diversas provínciarquia, de 753 a 509a.C., cujo primeiro rei foi Rômulo, o lendário fundador da cidade e o último foi Tarquínio, o soberbo, destronado devido a uma revolta popular causada pelo episódio conhecido historicamente por violação de Lucrécia, ou seja, o estupro de Lucrécia praticado pelo filho do Tarquínio.

b – República, de 509a.C. a 27a.C., quando Octáviano, sobrinho e herdeiro de Júlio César coroou-se primeiro imperador com o título de César Augusto. Durante a república, Roma alcançou o seu auge expansionista e o apogeu de sua riqueza e de sua cultura.

c – Império, de 27a.C até 476d.C., mais precisamente, da coroação de Octaviano até a queda de Roma sob os Bárbaros de Odoacro, fato este que marca o final da idade antiga e as.

Quintiliano: o Grande Pedagogo Romano

Em sua obra principal, De Instituitione Oratória (a educação do orador), preconizava as seguintes etapas para a educação:

a – Familiar;

b – Elementar;

c – Secundária;

d – Superior.

Para Quintiliano, o orador deveria ter as seguintes qualidades essenciais: ampla vivência literária; linguagem clara, correta, rica e elegante; conhecimento da psicologia humana; gesticulação adequada; consciência moral; e deveria defender valores como: o lado prático da vida; o senso de organização; a memorização e imitação; o desprezo pela especulação filosófica. Quintiliano defendia a necessidade da avaliação da personalidade do aluno e dizia que a educação deveria ter por princípio a vontade de aprender, que não pode ser imposta, mas estimulada.

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