Durante décadas, convivemos com as lâmpadas incandescentes, que com seu devido mérito, cumpriram a missão de levar a luz elétrica a todos – até a chegada das lâmpadas fluorescentes, que são muito mais eficientes, mais econômicas, duram mais e por esses motivos são mais “amigas da natureza”.
Contudo, essa tecnologia que chegou há relativamente pouco tempo também pode estar com os dias contados. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, nos EUA, desenvolveram bulbos LED (light-emitting diode – diodos emissores de luz), que produzem luz brilhante com pouquíssima energia, e o melhor: custam menos de 7 reais e duram por… 60 anos!
Pequena como uma moeda, a lâmpada é 12 vezes mais eficiente que os bulbos convencionais de tungstênio, e três vezes mais eficientes que as famosas “lâmpadas econômicas” fluorescentes. Se instalada em uma casa ou escritório, ela pode cortar a proporção de energia utilizada de 20% para somente 5% ao ano. Ela também ‘vive’ por aproximadamente 100000 horas, dez vezes mais que as fluorescentes.
Os bulbos LED não contém mercúrio, então seu descarte é muito menos danoso ao meio ambiente, e não “treme” na emissão, fator que causava muita enxaqueca em determinadas pessoas. Pesquisas ainda informam que a alteração para esse tipo de lâmpada pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40 milhões de toneladas ao ano.
Eles usaram na fabricação nitreto de gálio, um semicondutor feito pelo homem usado para fazer LEDs, que atualmente são amplamente utilizados: em bicicletas, celulares, flash de câmeras, luzes de Natal, etc, porque são relativamente baratos, devido ao seu tamanho e brilho, em comparação com as lâmpadas normais.
Antes dessa invenção, os custos de produção eram caros, porque o material deve ser crescido em wafers de safira, significando que o bulbo custaria em torno de 70 reais. Os cientistas resolveram este problema trocando a safira por silício.
Um fabricante chamado RFMD, em County Durham, começou a produzir protótipos e os primeiros bulbos estarão nas lojas do exterior em 2 anos.