A Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos é um órgão criado, constituído e dirigido essencialmente por Farmacêuticos e tem como missão principal, testar, aprovar, homologar resultados, licenciar e fiscalizar a pesquisa, fabricação e dispensação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos.
É o órgão máximo da saúde norte-americana e a ele estão subordinados diversos órgãos e laboratórios de pesquisa e de análises químicas, clínicas e toxicológicas e todo e qualquer novidade farmacêutica ou alimentícia para ser colocada à venda nos Estados Unidos necessita, primeiramente do licenciamento do FDA. Todos os médicos recorrem ao órgão para dirimir suas dúvidas e ainda para justificar seus receituários em casos de efeitos indesejáveis desconhecidos ou mesmo conhecidos. A FDA fiscaliza, ainda, as prescrições de todos os médicos, veterinários, odontólogos e outros. Nos Estados Unidos da América a estrutura dos cursos de medicina é diferente do Brasil. Primeiramente o acadêmico de medicina faz um curso básico de quatro anos e depois se especializa em uma ou outra área, exercendo-a única e exclusivamente, como por exemplo: pediatria, oncologia, osteologia (o mesmo que ortopedia para nós brasileiros). O médico norte-americano não é um clínico geral por excelência e nisso o médico brasileiro leva vantagem, pois ele recebe uma formação generalista e pode atuar em diversas áreas quando necessário e solicitado).
Após todos os escândalos que estão eclodindo no Brasil por conta dos medicamentos falsificados, parece que o Ministério da Saúde pretende criar uma “Food And Drug Administration” tupiniquim. Espera-se, porém, que esta versão nacional de FDA não caia no comando de políticos, proprietários de laboratórios, distribuidoras de medicamentos, multinacionais que fabricam medicamentos e, menos ainda, nas mãos de farmacistas. Esta edição verde-amarela da FDA deve sim, seguir os moldes norte-americanos: SER COLOCADO SOB O COMANDO DE FARMACÊUTICOS, sem receberem estes especialistas e profissionais do medicamento, a ingerência de outras categorias profissionais, especialmente de médicos que gostam de se promover às custas dos outros.