JAMES MILL (1773-1836) foi educado na Universidade de Edimburgo, na Escócia, e foi ministro da Igreja por um curto período de tempo. Quando descobriu que ninguém conseguia entender seus sermões, deixou a Igreja da Escócia para ganhar a vida como escritor. Seus livros foram muitos e variados, e sua mais famosa obra literária é History of British Índia (História das Índias Britânicas), que levou quinze anos para terminar. Sua contribuição mais importante para a psicologia é Analysis of the Phenomena of the Human Mind (Análise dos Fenômenos da Mente Humana) (1829).
Sugeriu
que as sensações e as idéias
são os únicos tipos de elementos mentais que
existem. Para a tradição
empirista-associacionista até então aceita, todo
o conhecimento começa com as
sensações, das quais são derivados,
através do processo da associação, os
complexos de idéias de ordem superior. Para Mill, a
associação é uma questão de
contiguidade ou concomitância e pode ser tanto
simultânea como sucessiva.
Mill acreditava que a mente não tem função criativa, pois a associação é um processo passivo. Em outras palavras, sensações ocorridas juntas numa certa ordem se reproduzem mecanicamente como idéias, e essas idéias acontecem na mesma ordem de suas sensações correspondentes. A associação é tratada em termos mecânicos, e as idéias resultantes são apenas a acumulação ou soma dos elementos individuais.